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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Giorlando Lima’

Renatus sum ergo sum felix. Diz-me o Google que é o mesmo que: Renasço, logo, sou feliz.

Giorlando Lima

 

Já é 7 de dezembro, 2h30. Daqui a dez horas nascerei. Ao meio-dia e meia de uma quinta-feira como hoje, eu interrompo o almoço da minha mãe, de Mãe Nane, a parteira que me pegou e da vizinha que ajuda ela no meu parto; do meu pai que está lá fora e de um tanto de gente da família que espera pela notícia. O tempo está fechado, mas não chove. Faz um aquele calor típico do fim de primavera jacobinense. Não típico como este ano, senão eu já nasceria derretido. Nasci e chorei sem precisar de tapa no bumbum. Cheguei ao mundo para ser Giorlando (o mais velho do Brasil, hoje) e consegui. Eu, que já tive o apelido de Muruca e queria me chamar Ambrósio, santo do dia.

Desde então, já se passaram 62 anos. Naquele dezembro de 1961, a expectativa de vida ao nascer era de 53 anos. Meu lucro é de nove. E que lucro. Por isso eu comemoro. Tenho um corpo pesado com dores de um centenário, mas a minha cabeça não envelhece e o espírito se renova a cada dia. Se tenho medo de morrer? Eu me pelo que nem de medo de alma. Meu pai, que para mim era imortal, morreu aos 62. Era sagitariano, nascido em novembro. Por isso, vivo com a intensidade que me é possível, fazendo as coisas mais clichês do mundo: amando, buscando ser o melhor possível com as pessoas e fazer o mundo melhor, exercitando a gratidão, me divertindo e amando a mim mesmo.

O sete de dezembro não é o único dia muito feliz da minha vida, há datas superiores, como nascimento de filhos, aniversário da mãe, de Dulcy, o dia que sai o salário, mas nunca foi triste. Já teve um dia mais ou menos, quando completei o simbólico 50º aniversário. Eu brindei sozinho. Mas não fiquei triste. Este ano não está sendo tão feliz como no ano passado e o ano retrasado, nem como o ano em que Dulcy me levou para comer pizza na Della Mamma com o meu amigo Lucas que era dono da Pietri. Além deles dois, estavam meu irmão Ninca, os filhos delas, Thiago, com a namorada Avany, e João. Eu estava com a cara meio amarrada porque não gosto de festa surpresa (acho que não mereço), mas radiante por dentro como os torcedores do Bahia e do Vasco depois de se livrarem da degola, ontem.

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Fim de ciclo, alívio uma nova jornada

Giorlando Lima

 

Hoje, mais que ontem, senti um alívio por não ser mais secretário de Comunicação da Prefeitura de Vitória da Conquista. Quando acordei, só havia três mensagens no meu WhatsApp. Nenhuma era demanda. Não precisaria ficar uma hora e meia, duas horas, respondendo solicitações, orientando posicionamentos, elaborando respostas para terceiros darem, escrevendo explicação para equívocos de terceiros ou críticas corretas ou levianas de uns tantos.

Porque quase todos os dias era isso. A toalha no ombro ou a caneca de café esfriando à frente e eu, ali, trabalhando sem nem ter saído de casa.

Levantei mais tarde. Não abri os e-mails da Secom, não olhei o GEP. O que é o GEP? Não queiram conhecer aquela coisa horrorosa, mantenham sua saúde mental. Ninguém me perguntou nada. Nem pediu (ou ordenou, como alguns pensavam que tinham direito de fazer).

Para falar a verdade, hoje ainda fiz, pelo zap, duas coisas ligadas à minha antiga função na Prefeitura. Informei à artista plástica e produtora Valéria Vidigal que a prefeita confirmou, em uma conversa telefônica, que vai apoiar o encontro nacional de café que Valéria organiza. E respondi a Eduardo Mesquita, dirigente do Conquista, clube que disputa o Campeonato Baiano Sub20, que o pagamento pela publicidade no uniforme e nas redes sociais do azulino já está encaminhado e que ele deve procurar a prefeita ou o novo secretário, não mais a mim, para saber quando a transferência bancária será feita.

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Giorlando Lima deixa a Secretaria de Comunicação de Itabuna

Giorlando (a direita), com Vane.

Giorlando (a direita), com Vane.

O jornalista Giorlando Lima deixa o cargo de secretario de Comunicação da Prefeitura de Itabuna, nesta quarta-feira. A decisão de sair foi comunicada em março ao prefeito Claudevane Leite.  Em carta enviada à imprensa, Giorlando afirma que fez “tudo o que esteve ao meu alcance para dar as respostas que o prefeito e a administração esperavam de mim eu fiz. Se mais não fiz foi porque as condições não permitiram”.

O jornalista disse que não mais se via “em condição de ajudar o governo na construção da sua imagem e de reverter a forte rejeição da opinião pública, em queda desde outubro do ano passado, quando a administração parou obras, suspendeu mídia e atrasou o pagamento de salários, de fornecedores e demoradamente de contratos com veículos de comunicação”.

“Quero agradecer a todos, todos mesmo, do nosso meio. Os que ajudaram, os que criticaram; os que abraçaram e os que bateram. Ao assumir o cargo, eu tinha consciência de que seria avaliado, observado, e isso se reflete em elogio muitas vezes, mas em críticas ainda mais frequentes. Sou imensamente grato aos amigos, aos parceiros, aos que colaboraram com meu trabalho e, na mesma medida, não guardo nenhum rancor ou mágoa dos que me atacaram”, afirma Giorlando, que vai viver um período de quarentena, mas não descarta atuar em Itabuna na campanha eleitoral de 2016.





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