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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘FHC’

FHC, outra vez, prega o golpe contra Dilma

FHC

(do Brasil 247) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a flertar com o golpismo ao falar em “sentimento de quase ilegitimidade”, que, segundo ele, ronda a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

“Vê-se neste momento a dificuldade que tem a presidente da República, recém eleita, quando devia ter toda força possível, mas tenho a impressão de que há um sentimento de ilegitimidade. Ganhou, é legal. Mas sem uma parte mais dinâmica do país e por outro lado com um sistema de apoios que não se expressa realmente no Congresso atual nem no futuro porque a forma de eleição não foi baseada propriamente num fator político ideológico”, afirmou FHC, durante uma palestra na Academia Brasileira de Letras.

 

Ele também apontou problemas de governabilidade e criticou o espírito da coalizão em torno de Dilma. “Neste momento o executivo não encontra o apoio necessário do Congresso porque as alianças foram feitas a partir de outros objetivos, outros critérios, então fica difícil avançar”, afirmou.

 

Em outra sinalização perigosa, FHC afirmou que o sistema político pode vir a ser afetado por decisões judiciais. “Estamos assistindo neste momento processos complicados de corrupção, a justiça atuando, e isso afeta os partidos e os governos. Não é de estranhar-se que no Brasil a solução para esse imbróglio político não venha a partir do sistema político mas sim de decisões judiciais. Dada a situação política e o constrangimento que há para mudar essa situação, de repente pode ser que haja uma judicialização de decisões que venha afetar o próprio sistema político”, afirmou.

Saída de Dilma da Presidência já tem data marcada

 

Hariovaldo Almeida Prado

Dilma, assim como o ano de 2014, já entrou em sua reta final e acabará em breve, saindo do poder para nunca mais voltar, cumprindo-se a profecia do grande profeta catarinense que previu pelo menos 30 anos longe dessa raça. Alvíssaras!

Como comentar sua derrocada já está ficando demodê, passaremos a fazer prognósticos sobre o futuro do país sem a maligna influência do bolchevismo atroz, pois quem vive de passado é museu. O futuro do pretérito a Deus pertenceria, mas o comando da nação sempre esteve predestinado aos homens bons da nação, que não fazem nada além de sua obrigação ao retomá-lo para o bem de todos.

Notem a expressão de pavor de Dilma

Notem a expressão de pavor de Dilma

Como o momento é de salvação nacional, já se aventa a possibilidade de que o governante de facto seja FHC, pois o momento exige a mão firme de um estadista para recolocar o país nos eixos. Armínio Fraga e Mendonça de Barros comporão a equipe econômica cujo Banco Central deverá ser entregue às mãos experientes de Salvatore Cacciola. Já a Petrobrax será entregue ao novo genro de grande líder sênior, para que através da privatização seja remida das mãos impuras das duas mulheres despreparadas que por lá passaram.

Agora Aécio Neves, tal qual Hermes, o brilhante mensageiro no Olympo, será o grande garoto de recados do Palácio do Planalto, enquanto José Serra assumirá o ministério da Saúde, o Planejamento e o SNI, e os demais membros da equipe serão definidas em consonância com Merval e o mercado financeiro.

Eles podem livrar o Brasil do comunismo, do bolavárianismo e das saúvas...

Eles podem livrar o Brasil do comunismo, do bolivarianismo e das saúvas…

Uma vez empossado como nosso presidente de direito e de fato, FHC começará negociações com o Congresso no sentido de aprovar a reeleição biônica, garantindo assim seu governo vitalício sem as caras eleições populares, que tanto mal faz para o país. Resolvida a questão, o governo se voltará para o exterior, firmando grandes acordos e parcerias internacionais, reativando a ALCA e cedendo a base de Alcântara, cujo território terá a honra de se tornar parte dos Estados Unidos.

Na área social, o programa Bolsa Família será terceirizado, passando a ser pago com vales-compra para as lojas do Wallmart, abrindo espaço para a volta do Proer, este sim importantíssimo para o bem estar dos homens de bem.

Estas são apenas algumas boas medidas que teremos logo mais a frente, quado o Brasil se livrar da búlgara usurpadora, voltando a normalidade, se recolocando em seu lugar de honra no concerto das nações, ao lado de Grécia, Espanha, Itália e Portugal. Já não era sem tempo! (do Blog do Hariovaldo)

Boechat, Petrobrás e o oportunismo de FHC.

O jornalista Ricardo Boechat comentou no seu programa na Band News FM a Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal. O jornalista afirma que sempre houve gente roubando na Petrobras, independentemente da gestão – foi assim em todos os últimos governos que passaram pelo Palácio do Planalto.

Boechat não poupa o que chama de oportunismo e memória seletiva de Fernando Henrique Cardoso.

Ouça:

Malditos seres desumanos

        

  Marco Wense   

marco wenseSe existe alguma coisa que sou radicalmente contra, que me deixa chateado e muito aborrecido, é o preconceito. Fico mais retado da vida quando vem acompanhado com deboches e provocações diabólicas.

Os ataques aos nordestinos nas redes sociais, protagonizados por seres desumanos, pelos idiotas de plantão, por quem não tem Deus no coração, pelos desprovidos de alma, são inaceitáveis.

Selecionei apenas três deles entre milhares: 1) “Nordestino não é gente, faça um favor a SP, mate um nordestino afogado” 2) “Esses nordestinos que votaram na Dilma merecem morrer mesmo, morre desgraça” 3) “A maioria do povo que votou na Dilma é do Norte/Nordeste, e tudo isso por medo de perder o bolsa família, pobre é uma merda mesmo”.

E o pior é que o ex-presidente FHC, principal conselheiro do candidato Aécio Neves (PSDB), inflama e estimula o preconceito. Como não bastasse chamar os aposentados de vagabundos, o tucano-mor anda dizendo que só os desinformados votam na candidata Dilma Rousseff.

Para não dizer que são os burros nordestinos, FHC diz que são os “desinformados”. O sociólogo, que é ateu por convicção, classifica os 43,3 milhões de eleitores que votaram em Dilma como uma massa desprovida de discernimento.

O tucanato, especificamente o paulistano, é mesmo preconceituoso. Tem nojo e desprezo pelos pobres. É com esse tipo de gente que Marina Silva quer se juntar. É a prova inconteste de que a “nova política” não passou de uma jogada eleitoral, uma empulhação.

Concluo dizendo que FHC, mais pavão do que tucano, é o maior aliado da reeleição da presidente Dilma Rousseff.

FHC e Lula devem, sim coversar

Leonardo Attuch

leoDaqui a cem anos, ou bem menos tempo do que isso, quando os historiadores se debruçarem sobre o que representou o período 1994-2014, com duas décadas de poder divididas entre dois governos tucanos, com FHC, e três administrações petistas, com Lula e Dilma, o período será retratado como uma coisa só: os vinte anos de consolidação da social-democracia no País. Um período marcado por estabilização econômica e um dos mais vigorosos processos de inclusão social ocorridos no mundo.

Isso significa que o Brasil, de 1994 a 2014,representa um caso formidável de sucesso, que deveria colocar em xeque o discurso dos que pregam mudanças radicais no País. Esse processo poderia ter transcorrido de forma bem mais suave se, a exemplo do que ocorreu no Chile, as forças social-democratas tivessem dialogado desde o início. Lá, a chamada “concertación” também governou o país por 20 anos, entre 1990 e 2010, viveu um breve interregno com a vitória de Sebastian Piñera, e retornou recentemente com Michelle Bachelet.

fhv e lulaNo Chile, os social-democratas com maior crença na iniciativa privada ou no estado foram capazes de dialogar. Por isso, dividiram o poder. No Brasil, em vez disso, preferiam disputar o poder. Assim, enquanto FHC cedeu aos encantos da direita, aliando-se ao antigo PFL, Lula governou com alas mais patrimonialistas do Congresso Nacional. Ambos disputaram o direito, segundo FHC, de “conduzir o atraso”, numa guerra fratricida entre grupos que talvez tenham mais semelhanças do que diferenças entre si.

Por isso mesmo, não é de todo absurdo o discurso de Marina Silva, quando afirma que PT e PSDB, cegos pelo ódio, não se escutam e se tornaram incapazes de ouvir o resto da sociedade. O problema, em Marina, não é o diagnóstico, mas, sim, o que ela oferece. Será mesmo possível governar um país com a importância que o Brasil adquiriu negando a política tradicional? Será que ela representa um ponto de união nacional, como outros já tentaram no passado, ou apenas a contratação de crises permanentes?

Impossível prever o futuro, mas o fato é que FHC e Lula deveriam, sim, conversar. Até porque o Brasil deveria estar acima de qualquer eleição.

FHC flerta com Marina. Aécio já sente o gosto amargo da traição

facada nas costas

Com Aécio Neves ultrapassado por Marina Silva nas pesquisas de intenção de voto para a presidência da República o natural seria que o tucano confrontasse com a candidata do PSB que não é do PSB para tentar recuperar o terreno perdido.

 Não é o que pensam os tucanos de alta plumagem, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

 Hoje, diante de números desfavoráveis  a Aécio, FHC sugeriu que Marina seja poupada de ataques e que a adversária é Dilma. FHC. Claro, não descarta a participação do PSDB num eventual governo Marina.

 Aécio já sente o gosto amargo da traição, ou para usar uma linguagem mais a caráter, está como alguém que é atirado ao avião (ops) sem paraquedas.

Profissão repórter. (Porto Seguro, 500 anos depois de Cabral…)

Entre as várias reportagens que diz ao longo desses mais de 30 anos de estrada, nenhuma foi mais estressante do que a cobertura dos 500 anos do Brasil em Porto Seguro. O que seria uma comemoração, organizada a caráter para incensar Fernando Henrique Cardoso e ACM, se transformou num festival de pancadaria, perpetrada pela polícia baiana contra índios, sem-terras e estudantes.
Na véspera do fatídico 22 de abril, tive que optar entre ficar em Porto Seguro, onde a festa estava preparada, ou seguir para Coroa Vermelha, onde o clima estava pesado porque os movimentos sociais não se contentavam em fazer figuração no teatrinho armado pelo governo.
Não tive dúvidas: fui a Coroa Vermelha e ao lado da equipe da TV Cabrália, testemunhei uma demonstração de truculência e insanidade que repercutiu em todo mundo. Não perdi nenhuma festa, até porque festa não houve, para desalento do então Rei da Bahia, que ali viu desmoronar o seu sonho de se tornar o Rei do Brasil. 
A reportagem foi publicada no jornal A Região. A foto é de Lula Marques. 

porto seg

Polícia barra povo e FHC
faz festa vip dos 500 anos 

Dois episódios ocorridos na tarde-noite de sexta-feira, dia 21, ajudam a entender o festival de selvageria em que se transformou a festa dos 500 anos do Brasil, exaustivamente preparada para coroar o Governo da Bahia e, principalmente, catapultar o senador Antonio Carlos Magalhães para a sucessão de Fernando Henrique Cardoso.

Por volta das 16 horas, policiais militares fortemente armados bloquearam a rodovia que liga Eunápolis a Porto Seguro. Eles alegavam cumprir ordens da Defesa Civil, já que a cidade não comportava mais ninguém. Tudo perfeito, à exceção de um mero detalhe: Porto Seguro não possui Defesa Civil. O objetivo era evitar que os sem-terra, acampados em Eunápolis, entrassem em Porto. O bloqueio foi estendido a turistas e até aos moradores das duas cidades. Um turista que veio de João Pessoa, na Paraíba, exibiu as reservas de hotel e afirmou que seu direito de ir e vir, garantido pela Constituição, estava sendo desrespeitado.

A resposta do policial merece entrar para os anais da história do Brasil:
-Aqui na Bahia quem manda é o Antonio Carlos Magalhães.
Ou seja, pega a Constituição e…

Por volta das 20 horas, é realizada em Coroa Vermelha a plenária de encerramento da Conferência dos Povos Indígenas, que reuniu cerca de 3 mil índios de 150 tribos de todo o País. Exaltadas, lideranças indígenas se referiam a FHC usando termos como “canalha”, “vagabundo”, “sem palavra”. O ultimo a falar foi o pataxó Luiz Tiliá. Coube a ele dar o tom da conferência:
-Amanhã nos vamos fazer uma caminhada até Porto Seguro e a polícia não vai deixar. Quero que cada tribo junte os dez guerreiros mais fortes. Eles vão na frente, porque nós vai passar de qualquer jeito.

Um vidente previu chuvas e trovoadas em Porto Seguro durante o 22 de abril. Acertou na previsão do tempo e na metáfora.
Chovia torrencialmente em Coroa Vermelha quando cerca de mil integrantes do movimento Outros 500, formado principalmente por estudantes mal saídos da adolescência, marchavam para a área onde foi realizada a conferência indígena. O objetivo era se juntar aos índios na caminhada até Porto Seguro.

Aí, surge a polícia militar. Um manifestante negro é agarrado pelos cabelos. Sua companheira tenta defendê-lo e é jogada ao chão. O tumulto estava formado. Policiais atiram para o alto, jogam bombas de gás lacrimogêneo e espancam quem aparece pela frente.
Assustados, os manifestantes correm para as casas dos pataxós e respondem às agressões com pedradas. Uma das pedras atinge o índio Crispim na cabeça.

Pronto. Estava dado o pretexto para que o comandante da operação, Wellington Muller, prendesse cerca de 140 integrantes do Outros 500. Alegou que estava agindo em defesa dos índios, embora os próprios indígenas alegassem que a pedrada em Crispim fora acidental e provocada pela truculência com que a polícia investiu contra os manifestantes.

Procuradores da República, a senadora Marina Silva, os deputados Haroldo Lima e José Dirceu e a deputada estadual Alice Portugal tentaram, em vão, argumentar que as prisões eram ilegais e que a violência dos PMs era injustificada. A todos, Muller respondia com um monocórdio “não reconheço sua autoridade.”

Armou-se o palco para um conflito de proporções maiores e ele evidentemente ocorreu. Por volta das 11 horas, índios marchavam para Porto Seguro quando encontraram uma barreira de PMs, incluindo o batalhão de choque. Antes mesmo que os índios se aproximassem os PMs, com o ensandecido Muller à frente, começaram atirar com balas de borracha e a jogar bombas de gás lacrimogêneo. Saldo: mais de 30 feridos, entre eles nenhum policial militar, prova maior de que não houve confronto e que apenas uma das partes bateu.

E como bateu! Jornalistas de todo o Brasil e da várias partes do mundo comentavam que a repressão aos índios, negros e sem-terras já era previsível. O que assustou a todos foi a violência com que a polícia militar agiu. Era como se não bastasse apenas impedir que os manifestantes chegassem a Porto Seguro mas, como disse a senadora Marina Silva, deixar bem claro a todos, que nesse país lugar de pobre é na senzala, enquanto a classe dominante goza os prazeres da casa grande.
Corta, então, para a casa grande. No estreladíssimo hotel Vela Branca, cercado por um forte aparato de segurança, Fernando Henrique e o presidente de Portugal Jorge Sampaio almoçam com convidados. A elite empresarial e política do País. Num pronunciamento insosso, FHC falou dos avanços sociais do país, alfinetou os sem-terra e, por fim, fez um brinde com a legítima cachaça brasileira.

Do lado de fora do banquete, uma cena insólita. Impedidos de trabalhar (desta vez a truculência ficou por conta dos seguranças e dos burocratas do Itamarati), jornalistas sentaram no chão e cantaram o Hino Nacional. Minutos depois, numa entrevista coletiva montada às pressas, FHC tentou ironizar os jornalistas e cantou também o Hino Nacional. Errou a letra duas vezes.

O que esperar de um presidente que, já no segundo mandato, não sabe o hino do País que governa?
Para que a visita, prevista para durar quatro dias e encurtada sucessivamente até se limitar a meras três horas, não se limitasse ao almoço, o presidente visitou a Cidade Histórica, reformada pelo Governo do Estado. Cumprimentou a simpática família Schürmann que voltava após uma viagem de dois anos pelo mundo, plantou uma muda de Pau Brasil, acendeu a Chama do Conhecimento, viu atores fantasiados de índios e posou para fotos abraçado a baianas do acarajé.

Os moradores da Cidade Histórica viram a festa da janela, impedidos que estavam de sair de casa.
Era visível o desconforto do senador ACM e do governador César Borges. O primeiro, perguntado sobre a repressão aos índios e sem-terras, respondeu que preferia não ver, porque era é um dia de festa, um dia para os brasileiros comemorarem. O segundo afirmou que apenas mantive a ordem, garantindo a segurança do presidente.

Sensato, o senador Paulo Souto condenou a maneira como o processo foi conduzido:
-O Governo do Estado fez grandes obras em Porto Seguro, urbanizou Coroa Vermelha, construiu um Centro de Convenções fantástico, mas o que vai repercutir no mundo todo são os tumultos.

Acertou na mosca. A imprensa brasileira (incluindo a Rede Globo, que em determinado momento tentou se apoderar da celebração dos 500 anos) deu amplo destaque à pancadaria e pouco falou da visita ao Centro Histórico. Jornais como o New York Times, dos EUA, o Libération, da França, e o Independent, da Inglaterra, falaram da violência contra os indígenas.

A foto do índio Gildo Terena, ajoelhado no asfalto e de braços abertos pedindo clemência aos policiais, saiu na capa dos principais jornais do planeta. A mesma imagem, com a sequência onde Terena é atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo e em seguida pisoteado pelos PMs foi veiculada em centenas de emissoras de televisão.
Fernando Henrique foi embora antes de assistir ao espetáculo “O dia em que o Brasil nasceu”, misto de teatro e cinema com luzes e fogos de artifício. Escapou de um derradeiro constrangimento.

Revoltados porque o show era apenas para convidados do governo e pela colocação de um tapume que impedia qualquer vista do espetáculo, turistas e moradores primeiro protestaram com xingamentos. Depois, jogaram pedras aleatoriamente. Antes que a revolta ganhasse proporções incontroláveis, a polícia chegou e, conhecedores do que havia ocorrido com os índios, estudantes e sem-terras, as pessoas preferiram optar por programas menos arriscados, como passear pela Passarela do Álcool.

Os relógios marcavam duas horas e trinta minutos do dia 23 de abril quando voltou a chover torrencialmente em Porto Seguro. Entre irônico e revoltado, um bêbado comentou:
-Depois de uma confusão dessas, na festa dos 1000 anos do Descobrimento eu não venho de jeito nenhum.

Provavelmente nem FHC, ainda que na remota hipótese de sucessivas reeleições e da imortalidade que só os que se julgam deuses costumam almejar. Nem FHC…

Senador do PT defende “reforma política radical” e aponta contradição no PSDB

 

Jorge Viana: PSDB era a favor, agora é contra

(brasil247, com Agência Senado)– O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) subiu à tribuna na tarde desta terça-feira, 25 de junho, para defender a proposta de Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, lançada pela presidenta Dilma Rousseff na segunda-feira. “A hora é de uma reforma política radical”, comentou o parlamentar. “Não fizemos aquilo que diz respeito apenas do Congresso: a reforma política. A iniciativa é nossa”.

Viana se disse perplexo com a falta de coerência de líderes da oposição, que hoje condenam o que defendiam no passado. Eler lembrou que, em 1998, o então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a apresentar a mesma ideia, arrancando apoios entusiasmados de líderes tucanos, como o líder do PSDB na Câmara, hoje senador Aécio Neves (MG).

O senador petista citou reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em 17 de abril de 1998 (leia aqui), em que Fernando Henrique defendia a proposta do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), de convocação de uma Constituinte restrita para acelerar três reformas: tributária, política e judiciária.

Em aparte, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) comentou que FHC e o pré-candidato do partido à Presidência da República, Aécio Neves, reconheceram a “posição equivocada” do passado. “Eles reconheceram isso”, disse o tucano. Viana lamentou que Dias estivesse “abandonando” o ex-presidente. O petista comentou que respeita Fernando Henrique como um dos responsáveis pela estabilidade econômica conquistada pelo país nos anos 90 do século passado. “Uma pena, senador Álvaro Dias”, afirmou.

O vice-presidente do Senado fez um apelo para que os líderes da oposição e da base governista sentem-se para dar início ao debate, que pode ser uma resposta à pressão da juventude e das pessoas que estão nas ruas, protestando contra os políticos. “Precisamos ter sensibilidade para este assunto. A reforma política é a mãe de todas as reformas”, destacou.

Junto e misturado: 2014 depende das fogueiras de 2013

Em vez do PT e do PSDB ficarem tentando jogar um nas costas do outro a conta pelas  manifestações quem tomam as ruas do Brasil, não seria o caso dos ex-presidentes Lula e FH aparecerem, juntos, pregando o diálogo, o entendimento e a moderação?

Está mais do que claro que, em meio aos milhares de jovens idealistas e bem intencionados, que exercem o sagrado direito de se manifestar, existem grupelhos dispostos a incendiar o país.

Deixem a disputa eleitoral para 2014, porque 2014 depende  e muito desse junho de 2013, de fogueiras que nada tem de juninas.

FHC e Serra dizem que candidatura de Eduardo Campos é boa para o Brasil

pra Midia Pistoleira, desde que não seja o PT,,,

Os dois maiores próceres do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, passaram a defender com insuspeito fervor a candidatura de Eduardo Campos, do PSB, a presidente da República. Dizem, em coro, que ela é “boa para o Brasil”.

Nisso pensam exatamente igual aos grandes grupos de comunicação, Globo, Veja, Folha, Estadual, que buscam desesperadamente uma alternativa para evitar a reeleição de Dilma Rousseff, por entenderem que só Aécio Neves e Marina Silva não bastam.

Pra boa parte da midia, que transformou Eduardo Campos no “bezerro de ouro” do momento, se fosse viável, até a chapa Fernandinho Beira Mar-Carlinhos Cachoeira seria “boa para o Brasil”.





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