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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘fauna e flora’

Cientistas defendem que projetos de recuperação da Mata Atlântica incluam atenção com fauna dispersora de sementes

por Heleno Nazário

 

A maior parte das 34 espécies arbóreas ameaçadas de extinção na Mata Atlântica do Sul da Bahia depende fortemente da dispersão de sementes por aves, primatas e roedores para a recomposição natural de suas populações. Por isso, iniciativas que visem a recuperação florestal devem combinar estratégias de plantio de mudas e para preservação e reposição da fauna. Essa é o principal ponto do artigo A importância das interações entre plantas e animais para a manutenção das espécies arbóreas ameaçadas no sul da Bahia, assinado por Beatriz Alves Lins (discente do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Sul da Bahia), Rute Maria Gonçalves (Universidade Federal do Sul da Bahia) e pelo professor Luiz Fernando Silva Magnago (Centro de Formação em Ciências Agroflorestais, UFSB) e divulgado na revista científica Paubrasilia, da UFSB.

A investigação foi embasada no período de Beatriz como bolsista de Iniciação Científica, durante o Bacharelado Interdisciplinar em Ciências, junto ao professor Luiz Fernando Silva Magnago no projeto Conservation of Atlantic Forest endangered tree species in southern Bahia, Brazil  financiado  pela  Franklinia Foundation. Beatriz participou da pesquisa com a bolsa de IC CNPq 181180/2021-9.

O artigo detalha a importância das relações mutualísticas entre árvores da Mata Atlântica e espécies animais que se alimentam dos frutos para a composição florestal. Não é por menos: a diversidade de espécies é tamanha que o recorde de plantas lenhosas por hectare é dessa formação florestal, com 20 mil espécies vegetais e dessas, 8 mil são endêmicas, isto é, só ocorrem na sua área de abrangência. A essa intensa variedade de espécies é que se deve a capacidade de oferecimento de serviços ecossistêmicos da Mata Atlântica: provisão de água e alimentos, regulação (degradação de solo, seca, inundações e polinização), suporte (ciclagem de nutrientes e formação do solo) e culturais, como atividades de lazer, turismo e religião. Apesar de ser tida um hotspot de biodiversidade, a Mata Atlântica apresenta alto grau de fragmentação florestal e de perda de espécies.

 

Fauna e flora interdependentes

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