:: ‘Famílias indígenas’

Famílias indígenas Pataxó Hã Hã Hãe, da Terra Indígena Caramuru Catarina Paraguassu, no município de Pau Brasil, já comemoram os primeiros resultados do plantio, em seis hectares, realizado de forma coletiva, de milho, feijão, mandioca, abóbora, quiabo e outras variedades. Esse é um dos primeiros resultados do serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), voltada para a produção de base agroecológica, que está sendo prestada pelo Governo do Estado.

A ação é executada pelo Instituto ECOBAHIA, via contrato da Chamada Pública ATER Agroecologia, da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Entre os beneficiados estão famílias de agricultores e agricultoras familiares, povos indígenas e assentados da reforma agrária do Território de Identidade Litoral Sul.

Uma das comunidades atendidas está localizada na Terra Indígena Caramuru Catarina Paraguassu, do povo Pataxó Hã Hã Hãe, onde foi implantado um núcleo de produção, em regime de mutirão pelas etnias Kamakã e Guerem. A ação se destaca pela presença predominante de jovens.

As etnias Kamakã e Guerem atuam na atividade da agricultura e têm a cultura de participar de feiras livres. Trabalham com hortaliças, verduras, frutas e aves e atuam também com a bovinocultura de leite.

Apesar de ainda enfrentarem desafios, os indígenas Pataxó Hã Hã Hãe reconhecem a importância de políticas públicas como a do serviço de Ater e o apoio do Governo do Estado aos povos e comunidades tradicionais: “É importante para a gente que vivemos da agricultura e trabalhamos para ter o nosso alimento e para melhorar a situação das famílias”, ressalta o Pataxó José da Silva.

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