:: ‘falsa médica’
Falsa médica é presa depois de se passar por cirurgiã geral
A falsa médica Daniele Cotrim Guimarães, de 33 anos, e o companheiro, Paulinele Teixeira Conceição, 38, foram apresentados à imprensa, nesta terça-feira (28), na sede da 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas). Investigada por exercício ilegal da medicina, ela foi presa, na segunda-feira (27), quando compareceu à unidade policial depois de receber uma intimação. Paulinele, que acompanhava a mulher, foi preso por portar duas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) falsas.
Utilizando uma carteirinha do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), com CRM pertencente a uma médica de verdade, Daniele realizou plantões em unidades de saúde de Salvador e Candeias, na Região Metropolitana (RMS), se passando por especialista em clínica e em cirurgia geral. Ela também realizou um plantão no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), naquela cidade da RMS. Com a mulher foram apreendidas receitas da Secretaria Municipal de Saúde de Candeias, além de solicitações de exames e um uniforme do SAMU, que estavam na bolsa dela.
Daniele foi descoberta depois que um farmacêutico, desconfiado dos erros de prescrição existentes nas receitas preenchidas por ela, entrou em contato com a verdadeira médica, que registrou queixa na 6ª DT/Brotas, em dezembro. Interrogada na unidade policial, a mulher disse que foi Paulinele quem obteve a carteirinha do Cremeb falsa. O homem negou a acusação. Daniele foi atuada por exercício ilegal de profissão, enquanto o companheiro vai responder por uso de documento público falso. O casal foi encaminhado ao Núcleo de Prisão em Flagrante (NPF), na Mata Escura.
Presa falsa médica que atuava na Bahia
Com dois registros falsos do Conselho Regional de Medicina (CRM), a boliviana Gladys Carita Catari, 33 anos, vinha atuando como médica no Hospital Santa Casa de Misericórdia (Hospital Santana), no município de Serrinha, até ter sido presa, na sexta-feira (29), por investigadores da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Serrinha). Indiciada pela delegada Ana Karina Sampaio Guerra, ela vai responder pelos crimes de falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e falsificação de documento.
No interrogatório a falsa médica alegou ter cursado Medicina na Bolívia, mas admitiu que seu diploma não fora revalidado em território brasileiro. “Sem essa validação ela não poderia exercer a Medicina no Brasil”, informou a delegada Ana Karina, salientando que as exigências para o exercício da profissão vão desde o detalhamento da grade curricular até a apresentação de documentos pessoais e verificações de conhecimento específico.
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