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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘exploração’

Bolsonaro e a volta da escravidão

 

Josias Gomes

josias 2300 anos de escravidão, o odor da carnificina, o sangue no olhar do carrasco e a sede da “elite” escravista não se dissiparam em pleno 2019!
A besta Bolsonarista resgata o pior Brasil, o país de colônia exploratória e genocida.

A chegada de Bolsonaro ao poder representa a abertura da Caixa de Pandora, todos os males impossíveis e ideias inimagináveis em um mundo civilizado, neste desgoverno, são colocados em pauta, em série recorde, como se o fim dos tempos fosse para amanhã.

Não existe razão, o mínimo de bom senso, muito menos humanidade. Como diria o descendente de escravo com imigrante italiano, o Rap Mano Brown: “O ser humano é descartável no Brasil”.

A MP da “Liberdade Econômica” é o slogan bonitinho por trás do punhal cravado nas costas da classe trabalhadora. O Capitão do Mato, obedece aos seus “senhores” e aprofunda a devassa trabalhista iniciada no Vampiro Temer. O objetivo é levar o povo de volta ao Tronco e a senzala é o destino da esmagadora maioria dos brasileiros se não enfrentamos estes fascistas como eles merecem.

A Medida Provisória 881, é o paraíso dos empregadores que vão poder explorar os trabalhadores (a) mais do que já exploram, protegidos pela “lei”. Será permitido:

Trabalho em qualquer dia da semana, inclusive sábado, domingo e feriados, sem o pagamento de horas extras e feriados. Em relação ao descanso no dia de domingo, a proposta era impor 7 domingos trabalhados para ter direito a uma folga. Chegaram a um consenso de 4 domingos trabalhados para conseguir folgar neste dia, e alardearem como se fosse um benefício.

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Tripulantes relatam exploração em navio de cruzeiro

cruzeiroOs tripulantes resgatados de um navio de luxo da MSC Cruzeiros relataram  casos de exploração e humilhação que sofreram no trabalho. As circunstâncias das viagens foram contadas em depoimentos prestados na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE), localizada no bairro da Piedade, em Salvador. O auxiliar de garçom Elianai Vigon, de 24 anos,  disse que foi surpreendido com carga diária de trabalho superior a 11 horas, com horas extras não remuneradas e desvios na função, como ter que lavar refeitórios e janelas para não ser demitido por justa causa. Além disso, segundo Vigon, os profissionais passavam fome ou pegavam comida escondida porque “a comida do refeitório era “indegustável”.

Alguns, inclusive, preferiam comer macarrão instantâneo ao invés do que era servido. “Não tínhamos fogão, mas as torneiras do navio davam opção de água quente ou fria. Então, colocávamos [o macarrão] dentro de luvas e depois colocávamos as luvas dentro da água quente. Assim fizemos várias vezes”, confessou. Já o assistente de camareiro Anderson Matsuura, de 33 anos, que teria emagrecido cerca de 14 quilos, disse que sua mulher era assediada e os empregados eram obrigados a assinarem fichas de ponto adulteradas.

“A companhia não pagava nada de hora extra. A gente também não podia descer [do navio] nas folgas. As pessoas tinham medo de denunciar, de reclamar”, contou. De acordo com Rafael Garcia, procurador do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT/BA), “foram verificados relatos de jornadas exaustivas, ausência de folgas, ausência de intervalos e agressões às integridades físicas e psíquicas”, mas a empresa defende que em águas internacionais a empresa não pode ser guiada por leis nacionais (brasileiras). Informações do G1.

As trabalhadoras sem direitos da Natura

 

tem que cuidar da natureza e das pessoas também

 

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

Elas fazem o sucesso comercial da maior empresa brasileira de cosméticos, mas não têm qualquer vínculo empregatício ou direito trabalhista e ainda assumem diversos riscos financeiros. Estas são as principais constatações da pesquisa “Make up do trabalho: uma empresa e um milhão de revendedoras de cosméticos”, para o doutoramento da socióloga Ludmila Costhek Abílio pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo o estudo, a empresa é um exemplo da exploração do trabalho e das injustiças que deixaram de ser discutidas diante da ameaça do desemprego. Ao mesmo tempo em que transmite a imagem de companhia moderna e comprometida com a preservação ambiental, explora o trabalho informal de aproximadamente 1 milhão de revendedoras, contingente equivalente à população de Campinas (SP), que se expõe a riscos inclusive ?nanceiros numa atividade que raramente é reconhecida pela sociedade como um trabalho.

Procurada desde segunda-feira (15), a Natura não apresentou posição oficial sobre o tema, nem esclareceu a forma como as revendedoras são tratadas. Na página da empresa na internet, são apresentados 10 motivos para ser uma “consultora”, incluindo “alta lucratividade”, a flexibilidade de horário e compromissos socioambientais da companhia.

A pesquisa da Unicamp aborda aspectos relacionados à informalização e precarização do trabalho dentro de um segmento denominado Sistema de Vendas Diretas. A Natura foi escolhida por se se tratar de uma empresa brasileira multinacional líder de mercado e de reconhecido sucesso comercial. A marca está presente em sete países da América Latina e também na França.

A relação entre as chamadas consultoras e a empresa constitui um fenômeno social importante. Afinal são pessoas cujo trabalho, mesmo informal, contribui para o êxito da marca e a realização da distribuição dos produtos, inclusive internacionalmente.

Conforme a pesquisa, a relação entre a Natura e as consultoras é ambígua porque elas são tratadas igualmente como revendedoras e consumidoras. Muitas começam a vender os produtos para poder consumi-los. Ou seja, parte do que seria seu lucro é revertido em itens para uso próprio. Mas, para a empresa, o primordial é a relação de venda com as consultoras.

O que acontece entre elas e seus clientes não afeta de fato a acumulação da empresa, que determina uma pontuação mínima para os pedidos (cujo valor médio equivale a aproximadamente R$ 250), e formaliza a relação com as consultoras via boleto bancário. Novos pedidos só podem ser feitos quando a consultora tiver quitado as faturas anteriores. Para tornar-se uma “representante” da marca, a interessada precisa fazer um cadastro, ser maior de 18 anos e comprovar que não tem impedimentos financeiros em sistema de proteção ao crédito ligados ao seu CPF. Cumpridas as exigências, a candidata está liberada para comprar os produtos da empresa com 30% de desconto, o equivalente à comissão pelas vendas.

Como nem sempre essa revendedora consegue atingir a cota mínima para fechar o pedido, a alternativa quase sempre é vender os produtos que adquiriu para uso próprio para outras pessoas. O passo seguinte é aproveitar as promoções do tipo “compre um perfume e ganhe outro”. Quando se dá conta, ela começa a fazer um estoque em casa, até para ter itens de pronta entrega e não perder vendas. O aspecto é interessante, segundo a pesquisa, porque configura transferência de risco da empresa para a trabalhadora.

As vendas da empresa para a rede de consultoras é muito segura. Caso descumpram o compromisso assumido, podem ser protestadas. O índice de inadimplência é próximo a 1%, mas as revendedoras, ainda segundo o estudo, e elas não têm a mesma garantia em relação a sua clientela – estão sujeitas a calotes.

A pesquisadora entrevistou faxineiras, professoras, donas de casa, mulheres de altos executivos e até uma delegada da Polícia Federal (que vende os cosméticos no prédio da própria corporação), ao longo do expediente. Algumas disseram vender muito e alcançar bons ganhos, o que é minoria. Em 2009, a empresa divulgou que, para 22% das mulheres consultoras, esta é sua ocupação principal.

A pesquisa constatou ainda que, apesar de dedicar muito do seu tempo à venda dos cosméticos e de enfrentar uma série de di?culdades, essas mulheres di?cilmente são vistas como trabalhadoras. A atividade é considerada algo lúdico, quase um lazer, ou no máximo, um bico. Mas a pesquisadora diz que que claramente essas mulheres são trabalhadoras. Tanto que a atividade assume um papel central no sucesso empresarial da Natura.

 





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