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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Encontro de Pajés’

Encontro de Pajés no Sul da Bahia: “nossa Resistência e nossa História são mantidas pela nossa espiritualidade”

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Era noite de Lua cheia quando os maracás começaram a tocar na terra Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, em Pau Brasil,  no Sul da Bahia. A Cabana do cacique Nailton estava lotada por de representantes vindos do Extremo Sul da Bahia (Pataxó) dos Tupinambá de Olivença, com uma grande delegação com mais de trinta representantes na sua grande maioria jovens envolvidos nas questões da espiritualidade de seu povo ou interessados em conhecer e valorizar mais esta dimensão. Pataxó HãHãHãe das diversas regiões da Aldeia Caramuru e mais de 15 representantes da Aldeia Nova Vida que fica no baixo sul (Camamu). Os Xacriabás vieram do Oeste da Bahia (Coco) e do Norte de Minas (São João das Missões). Até mesmo representantes do Povo Mongóio-Kamakãn de Vitória da Conquista compareceu ao evento com uma pequena delegação. Após as boas vindas do anfitrião o Cacique Nailton, por volta das 19:30h teve início a um grande ritual que perdurou por toda a noite até ás 24:40h.

encontro-de-pajes-3Foi assim a abertura do Encontro de Pajés que teve como tema: “Nossa Resistência e nossa História são mantidas pela nossa espiritualidade”, mantendo sempre a tônica das celebrações e da valorização da espiritualidade indígena.

Já no segundo dia as delegações puderam apresentar a realidade vivenciada em cada comunidade, destacando sempre a parte da cultura, da espiritualidade, seus desafios, seus avanços e o que esperavam a partir deste encontro. Ficou claro no depoimento de todas as comunidades a necessidade de se retomar com mais força a espiritualidade tradicional e a valorização das suas culturas, em especial diante do avanço de outras denominações religiosas, que muitas das vezes chegam desconhecendo e desconsiderando que as comunidades já têm e praticam suas ritualidades. Em especial os mais velhos foram enfáticos em afirmar que é preciso barrar este avanço que agride e desvalorizam seus costumes e tradições e isto só pode ser feito com o fortalecimento dos seus rituais, com a articulação e valorização dentro das comunidades e com outras comunidades.

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