:: ‘ELA’
Estudantes baianos criam aparelho para que pessoas portadoras de “ELA” possam se comunicar
Um grupo de estudantes do Instituto Federal Baiano de Valença (IF Baiano) busca melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem com uma doença rara e que não tem cura, a Esclerose Lateral Amiotrófica, popularmente conhecida como ELA. Através do trabalho de pesquisa de alunos do ensino médio e técnico em agroecologia e agropecuária, foi desenvolvido um aparelho chamado ACAPELA, que permite ao indivíduo portador da doença se comunicar ou exercer atividades como utilizar um computador.
A ELA é uma doença neurodegenerativa progressiva que resulta na perda dos movimentos do paciente. Nos últimos tempos, a doença ganhou visibilidade ao ser apresentada no cinema em filmes como “A Teoria de Tudo”, que abordou como o físico Stephen Hawking foi afetado por este mal. Além disso, artistas do mundo inteiro realizaram, em meados de 2016, nas mídias sociais, um desafio conhecido como “balde de gelo”, que visava chamar atenção para a doença e arrecadar fundos para o avanço dos estudos.
Atualmente, ainda não há um tratamento eficaz capaz de reverter o diagnóstico, mas os jovens cientistas se esforçam para tornar a vida dessas pessoas mais confortável, ao facilitar a capacidade de se comunicar, uma característica inerente ao ser humano e que passa a ser mais difícil com a evolução da doença. Para isso, o ACAPELA foi desenvolvido levando em consideração que a ELA não afeta a parte sensorial e cognitiva do indivíduo.
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