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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Duga’

O buraco é mais embaixo. A solução também

Daniel Thame

DT lacoste 2Perder de 7×1 para a Alemanha na semifinal e por 3×0 para a Holanda na disputa do 3º. lugar na Copa do Mundo 2014 parecia o fundo do poço. Desmoralização total de um futebol que já foi o melhor do mundo e de uma camisa que impunha medo nos adversários.

Ver a Venezuela imprensando o Brasil na defesa, obrigando o técnico Dunga a encher o time de zagueiros e volantes. Sofrer para ganhar do Peru, perder para uma Colômbia desfigurada e parar num Paraguai apenas esforçado mostram que, indiscutivelmente, o buraco é bem mais embaixo.

A campanha decepcionante numa Copa América igualmente decepcionante, agravada pela instabilidade emocional que valeu a Neymar uma suspensão de quatro jogos, revela quão limitada (pra não dizer medíocre) é a safra atual de jogadores.

Roberto Firmino, Douglas Costa, Willian, Fernandinho, Philipe Coutinho, Fred e Felipe Luis poderiam ser um indicativo da necessária renovação na Seleção Brasileira, mas não passam de jogadores medianos, capazes de um ou outro brilhareco.

Nunca serão, jamais serão craques capazes de decidir um jogo num lance magistral. No Brasil atual, genialidade só se pode esperar de Neymar, desde que esteja com a cabeça no lugar e o ego desinflado.

Ah, mas Roberto Firmino acaba de ser comprado pelo Liverpool por uma montanha de dinheiro e Diego Costa pelo poderoso Bayern por outra montanha de dinheiro.

E daí? O nada incrível Hulk também foi comprado por uma montanha de dinheiro e nem por isso deixou de ser o Hulk.

Se o buraco é mais embaixo, a solução também pode estar mais embaixo.

Não deve ser por acaso que as quatro seleções semifinalistas da Copa América tem treinadores argentinos. Tata Martino na Argentina. Jorge Sampaoli no Chile, Ramon Diaz no Paraguai e Ricardo Gareca no Peru.

Há que se dar o braço a torcer. Os técnicos argentinos, hoje espalhados pelas três Américas e Europa, são muito melhores do que os brasileiros, que parecem ter parado no tempo e mergulhado na mediocridade.

Prova disse é esse campeonato brasileiro ultra-equilibrado não pela profusão de grandes times, mas porque está nivelado por baixo.

A partir de outubro começam as eliminatórias para a Copa 2018, em que o Brasil, pela primeira vez, corre o sério risco de não se classificar.

Não seria a hora de romper esse nacionalismo idiota e começar pensar num técnico estrangeiro para a Seleção Brasileira?

Se não for um argentino, tem um ai que igualmente fala castelhano e que poderia fazer uma revolução no futebol brasileiro.

E que atende pelo nome de Pep Guardiola…

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É pênalti- Um time que tem Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato já entra em campo em desvantagem, porque atua com dois a menos. Jogadores sem alma, sem garra, sem sangue nas veias.

Ambos pintaram como craques estelares, convertendo-se em enormes decepções. Talentos desperdiçados nos desvãos da bola e nas trapaças dos deuses do futebol.

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É gol (invisível)- Após a eliminação do Brasil, a Copa América tornou-se invisível para os milhões de brasileiros que não dispõem de tevê por assinatura. A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão em tevê aberta, não passou nem repassou para a sua parceira, a Band, os jogos das semifinais e da final entre Chile e Argentina.

Assim foi e assim será na Libertadores se o Inter parar nas semifinais.

Plim plim!





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