:: ‘dados incorretos’
SSP afirma que Atlas da Violência é falho e não tem credibilidade
Os dados do Atlas da Violência, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, não refletem, efetivamente, a realidade da segurança pública no País, porque utilizam exclusivamente o banco de dados do Datasus. Esse banco de dados é alimentado pelas secretarias municipais de saúde que, por sua vez, fornecem o local de residência da vítima, e não do local de ocorrência do crime.
Na avaliação da Secretaria de Segura Pública da Bahia (SSP), é um equívoco utilizar a análise de saúde pública fornecida pela Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) como fonte para discutir o tema da violência no país.
A Secretaria de Segurança Pública esclasitrece que as taxas de Crimes Violentos Letais Intencionais (homicídio, latrocínio e lesão corporal dolosa) nos municípios baianos foram de 96,3, em Eunápolis; 85,4, em Simões Filho; 66,3, em Lauro de Freitas; e 64,4, em Porto Seguro. Diferentemente do apresentado pelo Fórum, a contabilidade não inclui as ocorrências de legítima defesa, de criminosos mortos em confronto com a polícia e de mortes a esclarecer.
Em 2017, na Bahia, foram presos aproximadamente 25 mil criminosos, com a contratação, nos últimos três anos, de 6,4 mil policiais e com a continuidade do esforço conjunto e concentrado para combater a violência no estado baiano.
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