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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘da Câmara Setorial do Charuto’

Bahia vai exportar charutos para a China

A Bahia está autorizada a exportar charuto para o mercado chinês. A decisão do governo da China coroa de êxito o intenso trabalho que vem sendo realizado há mais de três anos pelo Ministério da Agricultura, governo da Bahia através da Secretaria Estadual da Agricultura, Embrapa, prefeituras dos municípios onde a cultura está presente, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, do Fórum dos Secretários da Agricultura do Recôncavo, da Câmara Setorial do Charuto, e do Sinditabaco, com o objetivo de reabilitar a cultura do fumo no recôncavo e recuperar milhares de empregos diretos e indiretos perdidos na região com o fechamento de diversas fábricas, entre elas a Suerdieck.

A notícia foi comunicada nesta quarta-feira (29) ao secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, pelo diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Cosám Coutinho, que está na China discutindo os últimos detalhes do acordo de comércio bilateral. “A exportação dos charutos para a China vai impulsionar o desenvolvimento da região, reerguer a economia local e abrir um nicho de mercado para a agricultura familiar”, disse o secretário Eduardo Salles, explicando que “nosso objetivo como Estado é a recuperação econômica e social do recôncavo, que vive da cultura do fumo”.

De acordo com o Sindicato das Indústrias do Tabaco (Sinditabaco), a cultura do fumo é de extrema importância econômica para o recôncavo. Envolve mais de 12 mil trabalhadores, a maioria do sexo feminino, e pertencente à agricultura familiar. No auge da produção de charutos, entre as décadas de 60 e 80, somente a fábrica da Suerdieck chegava a produzir 100 milhões de charutos/ano, metade da produção baiana à época, que era de 200 milhões. Atualmente, as oito fábricas que sobreviveram conseguem, juntas, produzir apenas 10 milhões/ano. Com a liberação da exportação para a China, a expectativa é de que a produção aumente consideravelmente, consolidando a cultura do fumo para charutos, criando empregos e recuperando a economia de toda a região.





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