:: ‘Chocolate de Origem’
Bahia se reinventa com produção de Chocolate de Origem
“Tivemos de demitir todos os 120 funcionários e fazer financiamentos na tentativa frustrada de recuperar totalmente a lavoura. Perdi alguns imóveis e uma fazenda. Jamais vivemos algo como a vassoura-de-bruxa, foi uma coisa altamente desastrosa”. Exatos 30 anos depois do surgimento do fungo que dizimou as plantações de cacau no Sul da Bahia, o cacauicultor Fernando Botelho, 77, celebra o crescimento da sua marca de chocolate e outros derivados do cacau orgânico, a Modaka, e se prepara para participar da 11ª edição do Chocolat Bahia Festival, que acontece em Ilhéus, de 18 a 21 de julho. O evento, hoje considerado o maior do setor no Brasil, teve um início modesto, com apenas quatro marcas nacionais. Este ano, 70 produtores de chocolate de origem, de um total de 170 expositores, ocuparão o pavilhão de feiras do Centro de Convenções da cidade.
A crise que abateu a cacauicultura na região em 1989 levou os produtores a buscar alternativas. “Começamos a fazer polpa e geleia de cacau na cozinha da minha mãe”, conta a engenheira Patrícia Viana Lima, 50 anos, filha de Botelho e Chocolate Maker da Modaka. O nome faz referência ao doce do deus hindu Ganesha, símbolo de prosperidade e força no rompimento de obstáculos. Desde 2012, é na única fazenda que restou à família Viana Lima, no município de Barro Preto, Sul da Bahia, onde se produz o cacau 100% orgânico que dá origem aos nibs, amêndoas crocantes e chocolates certificados nacional e internacionalmente.
O beneficiamento da amêndoa foi a saída encontrada para a derrocada da produtividade. “O Chocolat Festival surgiu justamente para fomentar a profissionalização desse novo mercado que, em 2008, surgia ainda timidamente na região e hoje está em plena expansão. Há 11 anos reunimos consumidores, especialistas e produtores nesse evento, uma grande oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”, pontua o empresário Marco Lessa, idealizador do festival, eleito em 2016 e 2018 uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio no Brasil.
CHOR apoia restauração da Igreja Matriz de São Jorge em Ilhéus
Passando por um processo de restauração, a Igreja Matriz de São Jorge precisa agora angariar fundos para reconstrução do telhado. Para ajudar na restauração de um dos mais importantes monumentos históricos e arquitetônicos de Ilhéus, a marca Chor, de chocolates de origem, comandada pelos empresários Luana e Marco Lessa, inicia campanha: quem comprar um tablete do Chocolate São Jorge dos Ilhéus (44% ao leite, 85g) da ChOr – na loja (Centro), no Carrinho (aeroporto) ou nas missas que acontecem as quintas-feiras na Catedral de São Sebastião, destinará R$ 5,00 para a restauração da igreja.
A promoção da Chor vai até o dia 23 de abril, data em que é comemorado o Dia de São Jorge, no calendário da igreja católica.
A Igreja Matriz de São Jorge foi construída no período das Capitanias Hereditárias em homenagem ao Santo Padroeiro da cidade, São Jorge, e apresenta arquitetura colonial e primitiva. A imagem do São Jorge da igreja é diferente do São Jorge das religiões de matriz africana. A edificação abriga ainda o Museu de Arte Sacra, fundado em 1970, que possui um acervo com valiosas imagens barrocas, alfaias, objetos para cultos e documentos sacros, além de peças com valor histórico, antigas e raras.
Ilhéus se consolida como polo da indústria de chocolate de origem
Ilhéus, com 482 anos de história, sedia, pela oitava vez, o Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia. O evento, que acontece no Centro de Convenções Luis Eduardo Magalhães, na Avenida Soares Lopes, de 21 a 24 de julho, reunirá 50 expositores e cerca de 30 marcas. Ilhéus, mantido como o maior produtor municipal de cacau do País, desenvolve um projeto de verticalização da lavoura cacaueira, e hoje já agrega mais de 40 títulos de chocolate de origem no Estado.
O Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia, que será oficialmente aberto às 19 horas desta quinta-feira, com entrada gratuita, contribui para consolidar o município como grande polo de desenvolvimento da indústria chocolateira. Entre as marcas de chocolate premium do Sul da Bahia que estarão na 8ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia, podem ser destacadas Amma, Mendoá, ChOr – Chocolate de Origem, Amado Cacau, Fazenda Sagarana, Costa Negro e República do Cacau.
O presidente da Associação de Turismo de Ilhéus, Marco Lessa, lembra que o evento aglutina diversos elementos, como turismo, agroindústria e cultura. “Por isso, neste período, recebemos a visita de produtores, especialistas e chefs renomados de várias partes do país, o que contribui para o sucesso deste evento, que é o único em todo o Estado da Bahia a estimular a produção de chocolates”, comenta.
Dados recentes afirmam que 12 bilhões de reais é o valor movimentado pela cadeia produtiva no Brasil, que ocupa o 3º lugar no ranking de consumo de chocolate no mundo. Além disso, o Brasil segue como o 5º maior produtor de cacau, com a Bahia responsável por mais de 60% da produção nacional, o que envolve cerca de 150 mil toneladas de cacau por ano.
Show – Depois da abertura oficial, programada para às 19 horas, a oitava edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia prossegue com uma agenda cultural, que inclui o show “Vidas Pra Contar”, do cantor e compositor Djavan. A programação também abrange workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com renomados chefs do país, concursos e oficinas tecnológicas sobre produção de chocolate.
A nova edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau oferecerá, ainda, espaços para recreação e minicursos de confeitaria para crianças, exposição de bolos confeitados e esculturas de chocolate, visitas a fazendas de cacau e fábricas de chocolate, rodadas de negócios, palestras e debates com especialistas sobre o tema, além de atrações culturais nacionais.
Parceiros – Iniciativa da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), o festival conta com as parcerias da Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Turismo e Esportes (Setur), e do Governo do Estado, através das secretarias de Turismo, Agricultura e Desenvolvimento Rural, além do Senar, Instituto Arapyaú, Sebrae, Bahiagás, Fieb, Biofábrica de Cacau, Costa do Cacau Convention Bureau e Sindicato Rural de Camacan.
ChOr – Chocolate de Origem chega a Salvador e Recife com franquia móvel
Com loja no centro de Ilhéus, no Sul da Bahia, a ChOr – Chocolate de Origem amplia o alcance de suas barras de chocolate gourmet com pontos móveis de vendas. Carrinhos com display foram posicionados em locais estratégicos nos aeroportos de Salvador, Recife e Ilhéus. “A ação nos aeroportos é pontual e deve durar três meses. Os carrinhos também podem ser inseridos em shoppings e eventos. A ideia é divulgar o nosso modelo de franquia ChOr”, revela o empresário Marco Lessa, sócio da marca ao lado da chocolatier Luana Lessa.
Feitas com alto teor de cacau selecionado, as barrinhas vêm em 85 e 100 gramas. Chocolate com café, com morango, damasco, 44% ao leite e 70% cacau são alguns dos sabores disponíveis. Os preços variam entre R$ 16,00 e R$18,00. O investimento na franquia é de aproximadamente R$ 60 mil, sendo R$ 20 mil em chocolate. Para saber mais sobre as unidades móveis ChOr, basta entrar em contato através do número (73) 3231-0087 ou e-mail chor@chorchocolate.com.
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