:: ‘Chocolat São Paulo’
‘Madame Chocolat’ ensina técnica do chocolate fino durante curso em São Paulo
“O bom chocolate é como música: você fecha os olhos e escuta uma sinfonia”, afirma Chloé Doutre-Roussel (foto), especialista francesa conhecida mundialmente como Madame Chocolat e autora do livro The Chocolate Connoisseur, traduzido para cinco idiomas. Chloé estará no Brasil ao lado da consultora venezuelana Maria Fernanda Di Giacobbe – embaixadora do Cacau da Venezuela – e do chocolate maker brasileiro Rogério Kamei para ministrar o curso Bean to Bar Experience, onde ensinará todos os passos para a produção de um chocolate de qualidade, feito diretamente da amêndoa do cacau até a barra, processo intitulado bean to bar.
Voltado para chocolateiros, aspirantes a chocolateiros, pesquisadores de cacau e estudantes, o curso acontecerá na Universidade Anhembi Morumbi nos dias 12 e 13 de março. O investimento varia de R$ 1.800 a R$ 2.500 e as vagas são limitadas. Os alunos concorrerão ao sorteio de uma viagem para Ilhéus, no Sul da Bahia, para visitar fazendas de cacau e participar do 12º Chocolat Bahia – Festival Internacional do Chocolate e Cacau. Inscrições no site www.chocolatfestival.com.
O 2º Chocolat São Paulo – Festival Internacional do Chocolate e Cacau conta com a parceria da Barry Callebaut, Dengo Chocolates, Harald Unique e apoio institucional do Governo do Pará, Governo da Bahia, entre outras entidades e instituições. O Chocolat São Paulo é uma realização da MVU Eventos, proprietária da marca para o Brasil e exterior.
Marco Lessa, o chocolate de origem, do Sul da Bahia para o mundo
Criador do Chocolat Bahia, em Ilhéus, maior evento do gênero no país, que deu origem ao Chocolat Amazônia e ao Chocolat São Paulo, transformando o Sul da Bahia de produtor de amêndoas em produtor de chocolates finos, o empreendedor Marco Lessa encara um novo desafio.
Ele acaba de implantar uma base operacional em Braga, Portugal. O objetivo é abrir novos mercados para o cacau e chocolate de origem na Europa e Ásia, onde o consumo de produtos de qualidade não para de crescer. Para este ano, já está prevista a versão portuguesa do Chocolat Festival, com a presença de marcas da Bahia e do Pará.
Numa entrevista ao site Cacau&Chocolate, Marco Lessa revela como foram os primeiros passos na implantação de um projeto que, 11 anos depois, contribuiria para que o Sul da Bahia atingisse 70 marcas de chocolates de origem, comercializadas no Brasil e no Exterior.
“O polo chocolateiro é um caminho sem volta, que abre um novo modelo socioeconômico para a região. Não vamos perder a capacidade de sonhar, realizar, pensar grande”, afirma.
Veja a entrevista completa em www.cacauechocolate.com.br
Festival em São Paulo abre novos mercados para o chocolate do Sul da Bahia
O Chocolat Festival, realizado desde 2009 em Ilhéus, chega ao principal mercado consumidor do país. Aberto na tarde desta sexta-feira, o Chocolat São Paulo 2019 acontece até domingo, na Bienal do Ibirapuera. O evento, que tem o apoio do Governo da Bahia, reúne 77 expositores, com apresentação e comercialização de 40 marcas de chocolates de origem da região cacaueira do Sul do Estado. Um dos destaques é a Bahia Cacau, projeto da agricultura familiar, que produz chocolates finos, nibs e outros derivados do cacau.
Na abertura do Chocolat Festival, o secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, disse que “o cacau e o chocolate são duas marcas importantes do Sul do Estado, com qualidade reconhecida e potencial de expansão. Além disso, tem um forte apelo para o fortalecimento do turismo regional. O Governo do Estado desenvolve projetos que incluem toda a cadeia produtiva, da amêndoa à industrialização, com impactos positivos no setor turístico”.
O coordenador do evento, Marco Lessa, que destacou o apoio do Governo da Bahia ao festival, afirmou que “essa é uma virada de página na história da cacauicultura sulbaiana. Ao oferecer uma variedade de chocolates de origem, com produtos de qualidade, estamos dando visibilidade e abrindo novas oportunidades de negócios num grande mercado consumidor”. “Não basta apenas produzir chocolate, é preciso apostar na divulgação e comercialização, que garantem sustentabilidade ao setor”, disse.
“Estamos num dos maiores mercados do mundo, mostrando que quem produz a melhor amêndoa de cacau pode produzir o melhor chocolate. Logo no primeiro dia os negócios já estão surgindo e estamos muito otimistas com os resultados do festival”, afirmou o produtor Henrique Almeida.
A abertura do festival foi marcada por um momento simbólico: o plantio de um cacaueiro do Sul da Bahia, produzido pela Biofábrica de Cacau, no parque mais famoso de São Paulo.
Nesta sexta-feira, um dos principais eventos do Chocolat Festival São Paulo é o Fórum do Cacau, com painéis sobre a cacauicultura no Brasil e no mundo. Entre os temas abordados estão “Cacau e Chocolate no Brasil: Desafios e Oportunidades”, “Tree to Bar. A produção que Faz a Diferença, Os novos horizontes do Cacau.”, “Novas Regiões Produtoras do Fruto do Chocolate”, “Estratégias para Valorização da Qualidade do Cacau Brasileiro” e “Políticas públicas para o Cacau”.
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