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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘ceplac’

Estudo descreve história genética do cacau no Brasil

genetica(Peter Moon  |  Agência FAPESP) – A saga do cacau no sul da Bahia faz parte da história econômica e cultural do Brasil. Não fosse a bem-sucedida introdução dos cacaueiros na região de Ilhéus no século 18, não haveria o ciclo do cacau da Bahia nem motivos para inspirar Jorge Amado a escrever Gabriela, Cravo e Canela.

Mas o sucesso da cultura do cacau na Bahia é coisa do passado. O Brasil, que já foi o segundo maior produtor mundial de cacau, hoje é apenas o sexto. E foi somente em 2015, após mais de 20 anos excluída do mercado mundial, que a Bahia pôde retomar a exportação do produto.

A culpa do declínio da cacauicultura baiana é o fungo Moniliophtora perniciosa, que transmite a doença da vassoura-de-bruxa. A praga apareceu na região de Ilhéus-Itabuna em 1989 e se alastrou afetando os frutos, os brotos e as flores dos cacaueiros.

cacau-ouro-2As árvores deixaram de dar frutos. A produção brasileira, que era de 320 mil toneladas por ano, despencou para 190 mil toneladas por ano em 1991. Toda a queda corresponde ao tombo da cacauicultura baiana, estado que concentrava 80% da produção.

Nas últimas duas décadas, muitos esforços têm sido feitos para o combate à vassoura-de-bruxa, especialmente na busca de novas variedades de cacau resistentes à praga, pois o fungo continua presente no sul da Bahia.

Uma iniciativa inovadora é o estudo de estrutura genética e da diversidade molecular do assim chamado “cacau da Bahia”, um conjunto de variedades locais desenvolvidas nos últimos dois séculos. O estudo é conduzido pela professora Anete Pereira de Souza, do Instituto de Biologia e do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Universidade Estadual de Campinas, ao lado de pesquisadores de diversas universidades e centros de pesquisa da Bahia, como a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano).

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Importação de cacau de Gana coloca em risco agricultura do Brasil

cacau-foraDiante da entrada de carga de cacau importado de Gana via Porto de Ilhéus, representando forte ameaça sanitária às lavouras baianas, o secretário da Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, esteve reunido com representantes da Superintendência Federal da Agricultura da Bahia, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC e da vinculada Agência de Defesa Agropecuária – ADAB, para discutir ações de mitigação dos riscos. A Bahia é o maior produtor de cacau do Brasil, porém, em consequência da escassez de chuvas prolongada, a produção interna foi comprometida, sendo insuficiente para abastecimento da indústria. Das 170 mil arrobas/ano produzidas no Brasil, 110 mil são da Bahia.

A preocupação é com a carga desembarcada recentemente no Porto de Ilhéus, cerca de 15 mil toneladas de cacau vindas de Gana, com previsão de chegada de mais quatro. Entre as principais ameaças de pragas que podem ser trazidas da África estão a Monilíase do Cacaueiro, ainda mais grave que a vassoura de bruxa, da qual a Bahia é Território Livre; a Striga ssp., e a Phythophora megacarya. A Striga spp., também conhecida como “erva de bruxa”, possui grande potencial de disseminação e parasita várias espécies de plantas cultivadas no Brasil como soja, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, diversas gramíneas utilizadas como pastagens, algumas leguminosas (feijão, caupi), fumo, batata doce, dentre outras. É conhecida como a pior erva daninha do mundo e onde ela ocorre os seus danos são altamente significativos, culminando muitas vezes com o abandono das áreas infestadas, devido à inviabilidade econômica do seu controle.

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Ceplac recebe amostras de cacau para Salão do Chocolate de Paris

cacau

O Departamento da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira –CEPLAC – do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, estará recebendo   até  25 de janeiro  amostras de amêndoas de cacau fermentado e seco bem preparadas de produtores brasileiros, representando as origens genéticas e geográficas de suas regiões, interessados em participar através do Programa Cacau de Excelência (CoEx) da Edição de 2017 do Prêmio Internacional de Cacau (ICA).  Trata-se de um concurso global que reconhece o trabalho dos produtores de cacau e celebra a diversidade dos sabores do cacau a nível mundial.  De acordo com o CoEx, das 4 regiões mundiais produtoras de cacau um númeroo de  3 a 5 das melhores amostras são selecionadas e recebem um Prêmio Internacional de Cacau, celebrado no Salão do Chocolate de Paris de 28 de outubro a 1º de novembro de 2017.

As quotas de cada região produtora de cacau é de acordo com a previsão de produção apresentada pela Organização Mundial de Cacau (ICCO) 2015/2016, sendo assim distribuídas: Africa & Oceano Índico – 96 amostras; Asia, Pacífico & Australia – 65 amostras; América Central & Caribe – 82 amostras; América do Sul – 53 amostras.

A CEPLAC foi nomeada como Comitê Nacional Organizador, para o Brasil, e conforme determinação do CoEx, deverá encaminhar para a França, 7 amostras de cacau  brasileiro selecionadas dentre as que forme recebidas. As amostras são de 5 kg cada uma, devendo ficar em estoque (contra prova) com mais 5 kg, para o caso de pendencia no recebimento, perda ou danos na amostra enviada.

Diante disso, será permitido 1 (uma) amostra por produtor que deve conter 12 (doze quilos) de amêndoas, em embalagem devidamente identificada, que devem ser entregues no Centro de Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica Euclides Neto (fabrica de chocolate), na Superintendência da CEPLAC na Bahia, juntamente com um questionário preenchido, que se encontra à disposição no site da Ceplac  na internet.

A nova Ceplac esperada, após 30 anos de crise

 

Juvenal Maynart

juvenalQuando a Ceplac foi criada, a revolução verde se baseava em agrotóxicos, as bibliotecas usavam somente papel, a genômica ainda não existia, computadores só eram vistos no seriado O túnel do tempo, e as redes eram apenas instrumentos de pescadores ou de balanço para um bom descanso. A Bahia tinha uma única universidade e apenas dois doutores em ciências agrárias.

O mundo mudou; a Ceplac, idem. Se o mundo e a nossa instituição mudaram, o que estaria errado para que se justifique uma nova Ceplac? A resposta está no tempo do verbo. Sim, o mundo não mudou – o mundo muda a cada instante, todos os dias. A Ceplac, não. Ela mudou, mas parou de mudar. E isso é um atraso imensurável, na era da Tecnologia da Informação e Comunicação,  mesmo que a última mudança tenha ocorrido há dez dias ou há dez anos.

cacau-13A Ceplac que estamos buscando, em parcerias com o mundo da ciência, inovações e academia hodiernas, terá na Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e na e-agricultura as ferramentas da instantaneidade. Estão aí a GigaSul e a Rede Nacional de Educação e Pesquisa – RNP, do MCTI, para proverem o fazer científico em altíssima velocidade.

Sim, queremos uma ciência viabilizada por meio de redes digitais, a transparência e soluções instantâneas dos editais pautando suas demandas, e extensão por aplicativos. Queremos respostas imediatas, visto que o produtor não tem porquê esperar uma visita “in loco”. O custo tempo nas presenças físicas serão exceções.

A Ceplac tem inserção produtiva nos dois principais biomas de mata e floresta do país – a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica. Tanto numa região como noutra, o espaço produtivo será o definidor das necessidades. A roça de cacau cederá lugar a um espaço produtivo, complexo, que tanto produzirá amêndoa quanto chocolate, madeira certificada em casos específicos, ou turismo rural. Com tecnologia e informação em tempo real, surgirá um novo produtor, consciente das potencialidades de seu espaço. Um produtor que perseguirá a sustentabilidade de seu negócio e terá na Ceplac o agente fomentador e o suporte tecnológico de que necessita para gerar riquezas.

O Brasil possui uma vasta legislação que busca zero trabalho escravo e uma legislação trabalhista (CLT) que garante ao trabalhador o respeito aos seus direitos. Tem uma indústria consolidada. Uma rede de educação ampliada e inclusiva – hoje, um índio concluindo o curso de Medicina não choca, estimula.

Não podemos pensar em criar e incentivar apenas produtores de commodity cacau. Podemos, devemos e seremos dominadores de toda cadeia produtiva. Em rede, com informação, inovação e tecnologia. Teremos chocolateiros e muito mais. O PCTSul (Parque Científico e Tecnológico do Sul-baiano) será estímulo ao empreendedorismo local. Afinal, segundo Schumpeter, “o capitalismo – para vingar – só precisa de crédito e empreendedorismo”.

Para encerrar, fragmento de Tabacaria, do mestre Fernando Pessoa:

Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.

Juvenal Maynart é diretor-geral da Ceplac.

Juvenal Maynart é nomeado diretor da Ceplac

juve

O Diário Oficial de hoje publicou a nomeação de Juvenal Maynart como o novo diretor da Ceplac, que agora é um departamento do Ministério da Agricultura.

juv-2Indicado pelo ministro Geddel Vieira Lima, Juvenal retorna à Ceplac após ter ocupado o cargo de superintendente regional para a Bahia e Sergipe, quando foi um dos responsáveis diretos pela cessão de uma área para a implantação do campus Itabuna da Universidade Federal da Bahia.

Ele substitui Sergio Murilo Correia Menezes, funcionário de carreira da instituição, que chegou a declarar num encontro com produtores que deixaria o cargo caso a Ceplac fosse rebaixada, mas só saiu com a exoneração.

Definido em pleno processo das eleições municipais, o rebaixamento da Ceplac foi recebido sem nenhuma contestação no Sul da Bahia e sequer entrou na pauta dos candidatos a prefeito em Itabuna e Ilhéus.

Ceplac discutiu avanço na cadeia produtiva do cacau do cacau

ceplacO Setaf/Bahiater/SDR-Litoral Sul Bahia, representado pelo engenheiro agrônomo Sândalo Barreto participou nesta terça (18.10), do segundo seminário sobre tecnologias para a cacauicultura. O evento aconteceu no auditório do Cepec/Ceplac e contou com a participação de produtores rurais, técnicos extensionistas e pesquisadores.

Foram abordados temas como os novos caminhos tecnológicos para a cacauicultura, a fertilidade do solo e adubação, os novos clones para maiores produtividades, a mecanização da cacauicultura, o controle de pragas e doenças é o novo modelo de gestão na propriedade cacaueira.

Na oportunidade o profissional que representava a Bahiater, Sândalo Barreto, foi convidado a realizar uma atividade de campo, na comunidade quilombola do Ronco, região limite entre o litoral sul e baixo sul, envolvendo os municípios de Maraú e Camamú. Nesta ação agendada para a próxima semana em parceria com o sindicato rural de Camamu, será aplicada a metodologia de compostagem para horticultura orgânica e o uso de  defensivos naturais.

 

Governo Federal rebaixa a Ceplac

ceplac

O governo federal selou, nesta quarta, o rebaixamento da Ceplac com a publicação de decreto que transforma o órgão em mero departamento do Ministério da Agricultura. O documento já foi publicado no Diário Oficial da União.

O Decreto 8.852, que rebaixa a Ceplac, também acaba com mais de 480 cargos de confiança e funções gratificadas do Ministério da Agricultura. A Ceplac possui cerca de 1.800 funcionários, metade deles em idade de se aposentar.

Definida a programação do Dia Internacional do Cacau

chocpalcPalestras e as tradicionais premiações de Cacauicultor do Ano e Produtor Familiar, além de Produtor de Chocolate e Jovem Empreendedor Rural, são os destaques da programação do Dia Internacional do Cacau, que será realizado no dia 04 de setembro próximo pela CEPLAC/Mapa – Superintendência da BA e ES.

O evento que este ano será comemorado excepcionalmente no 1º domingo de setembro, em decorrência da seca que assolou o Sul da Bahia, terá como tema: “CEPLAC: Do Cacau ao Chocolate”.

Essa data comemorativa foi criada em Turrialba, Costa Rica, em 1958, por sugestão do cientista americano Robert Fowler, durante uma Conferência Internacional do Cacau, que reuniu especialistas de todo o mundo.

UFSB inaugura Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais

ufsb 1A inauguração do Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais (CFCTAf) da UFSB mostrou o resultado da união de esforços, em mais de um sentido. O evento,  na sede da CEPLAC, em Itabuna, reuniu autoridades, representantes de instituições ligadas ao setor cacauicultor e servidores das duas instituições. O Centro de Formação vai preparar profissionais para a atuação no cenário regional de produção agrícola e agroflorestal e desenvolver projetos de pesquisa e de extensão.

A união de forças foi evocada na série de discursos nas menções ao trabalho para a concessão das áreas para as futuras instalações definitivas da UFSB nos territórios de Ilhéus e Itabuna, ao conjunto de especialidades dos pesquisadores e docentes que passam a trabalhar no CFCTAf. O desejo de cooperação também esteve presente nas falas dos produtores rurais e pesquisadores da Ceplac presentes ao evento, e foi evidenciado na exposição dos planos de contribuição da universidade para o desenvolvimento regional.

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UFSB inaugura Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais

A Universidade Federal do Sul da Bahia começa a estreitar ainda mais a sua parceria com a CEPLAC a partir do dia 03 de agosto, com a inauguração do  Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais, implantado na sede regional da instituição, na rodovia Ilhéus-Itabuna.

A criação do Centro de Formação tem o objetivo de fortalecer o contato entre a academia e os produtores rurais. Estão previstos programas de residência em propriedades rurais da região para estudantes da UFSB, bem como parcerias com instituições públicas, da sociedade civil e privadas para transferência de tecnologias e conhecimento gerados.

O decano do Centro de Formação, Daniel Piotto, acrescenta: “Através da construção de parceria com o Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC-CEPLAC), espera-se uma rápida expansão de atividades de pesquisa na região, abrindo a possibilidade de colocar o Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais como um centro de excelência nacional e internacional”.

A solenidade ocorrerá às 14:30 no Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais, localizado na CEPLAC.





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