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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Cacique Babau’

UFMG diploma 15 novos doutores por ‘notório saber’

Cacique Babau Tupinambá e Nailton Pataxó e Joelson Ferreira, do MST,

estão entre os agraciados com o titulo

Pioneira entre as universidades federais, a  Universidade Federal de Minas Geras-UFMG entregou títulos de Doutor por Notório Saber a 15 artistas e mestres de saberes populares e tradicionais de Minas Gerais e da Bahia. Cerimônia na noite desta segunda-feira, 17, no campus Pampulha, reuniu membros da comunidade acadêmica e de grupos quilombolas e indígenas, que celebraram a ocasião com cânticos rituais.

“Hoje reconhecemos e legitimamos formalmente, por meio de um título acadêmico, a entrada na UFMG de outras epistemes e formas de pensamento, filosofias, práticas e valores. Essa medida decorre da compreensão de que compartilhar saberes plurais que induzem a políticas inclusivas é também uma função da universidade pública”, afirmou a reitora Sandra Goulart Almeida. Ela lembrou que os titulados têm relação antiga com a UFMG e relatou que o processo que culminou na entrega dos diplomas teve início em 2014 e passou por diversas etapas, da produção de memoriais à aprovação unânime do Conselho Universitário.

A cerimônia abriu a programação do evento Encontro com mestras, mestres e artistas do Notório Saber, organizado pela Pró-reitoria de Cultura e pela Formação Transversal Saberes Tradicionais, que integra a Semana do Conhecimento UFMG, realizada nesta semana.

Sueli Maxacali, uma das novas doutoras, disse que o reconhecimento da UFMG “abre novos caminhos para todos nós, mestras e mestres, e faz nossas culturas ainda mais fortes. É preciso manter a luta dos mestres viva para os nossos povos”.

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Ouvidoria da Defensoria cria grupo para proteger vida de líder indígena cacique Babau

cacique babauA Ouvidoria Geral da Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) criou um grupo de trabalho para garantir a proteção e a vida do cacique Rosilvado Ferreira da Silva, conhecido como Babau. A medida foi anunciada durante uma visita técnica à comunidade indígena da Aldeia Serra do Padeiro, no sul da Bahia.

Entre as ações, estão a criação de uma campanha pública em defesa do líder Tupinambá e o fortalecimento do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PPDDH/BA), no qual o cacique está inserido.

 

A visita desta terça-feira (26) foi articulada pela Ouvidoria após ter conhecimento da tentativa de responsabilizar o líder indígena pelo ataque ao Alojamento 4, em um antigo conjunto de fazendas conhecido como Unacafé, que aconteceu no início de julho. Após o incidente, circulou nas redes sociais áudios de pessoas não identificadas que dão conta de articulações para vingar o acontecido com a morte do cacique Babau e de estudantes indígenas da Aldeia Serra do Padeiro.

“O Brasil precisa de líderes como o cacique Babau, mas precisamos resguardar nossos líderes para que a luta continue”, afirmou Sirlene Assis, ouvidora da DP-BA. Para o cacique Babau, a tentativa de incriminá-lo tem por objetivo incentivar a violência e ameaças contra as comunidades indígenas e suas lideranças. Ele citou diversas ocasiões em que foi acusado injustamente de crimes, afirmou que estava acompanhado por um estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) na noite que aconteceram os ataques.

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UNEB concede título Doutor Honoris Causa ao Cacique Babau Tupinambá

babau

 

A UNEB vai realizar a cerimônia de outorga de concessão do título de Doutor Honoris Causa a Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, nesta quarta-feira (30), às 19h, com transmissão online, no Canal da TV UNEB, no YouTube.

 

Babau é líder na Terra Indígena Tupinambá, situada nos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, região sul da Bahia, na qual vivem mais de 4,6 mil indígenas.

 

A região vive em conflito fundiário. Por conta dos confrontos, o cacique já foi preso diversas vezes e teve sua vida supostamente ameaçada por defender os direitos dos povos indígenas na localidade. A perseguição ao cacique ganhou atenção das entidades de Direitos Humanos mundiais e cobranças ao governo brasileiro para medidas de proteção ao líder indígena.

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Dia do Índio: Cacique Babau, líder tupinambá, relata lutas pela posse da terra, conservação da mata nativa projetos de agroindústria na aldeia e relata ameaças à sua vida

Considerada uma das maiores lideranças indígenas do País, Rosivaldo Ferreira da Silva, 46 anos, o Cacique Babau é um dos responsáveis pela retomada de áreas tupinambás no Sul da Bahia. Nesta entrevista exclusiva ao jornalista Daniel Thame, na Aldeia Serra do Padeiro, Cacique Babau fala de uma luta que já dura quase décadas, da relação com agricultores familiares, da integração indígena-natureza e relata as frequentes ameaças de morte que sofre.

Veja a entrevista:

Tupinambás do Sul da Bahia investem na agroindústria, cacau fino e melhoria do rebanho bovino

mata atlantica
Uma relação de cumplicidade e respeito para com a terra, não de exploração. Esse é uma espécie de mantra que impera na Aldeia Tupinambá Serra do Padeiro, que faz parte de uma reserva indígena de 47 mil e 750 hectares nos municípios de Ilhéus, Buerarema, Una e São José da Vitória. A retomada de terras que os tupinambás consideram historicamente suas não foi e não tem sido uma tarefa fácil. Ao contrário, apesar da aparente ambiente de tranquilidade, paira no ar um indisfarçável  clima e conflito, especialmente em Buerarema, cidade de pouco mais de 18 mil  habitantes que, muito por conta dessa disputada, tornou-se uma espécie de enclave bolsonarista Sul da  Bahia.

Cacique Babau

Cacique Babau

As ameaças tem como alvo principal Rosivaldo Ferreira da Silva , o Cacique Babau, liderança cujo reconhecimento nacional e internacional tem sido uma garantia para que ameaças, feitas as claras não se tornem realidade.

Mas Babau, franzino, fala mansa, mas dono de uma coragem que se tornou lendária, não quer se perder em lamentações. Ameaça a gente sofre todo dia, mas o que a gente precisa é mostrar as transformações que estão ocorrendo na aldeia, dos nossos projetos.  E a Associação Tupinambá  Serra do Padeiro está mostrando que é possível viver da terra se explorar a terra, promover o desenvolvimento sustentável.  As 218 famílias da associação  produzem cerca de 15 mil arrobas de cacau/ano, além banana, abacaxi, graviola,  mandioca, al´m da criação de gado leiteiro e de corte e galinhas.  70% da área da aldeia  é de Mata Atlântica preservada, numa das ultimas áreas remanescentes no litoral brasileiro.

tupis (1)“Nossa próxima meta é criar agroindústrias que vão agregar valor à produção e investir no cacau fino, com maior valor de mercado. Também estamos instalando um novo curral para o gado”, afirma o Cacique Babau, que planeja utilizar a estrutura hoje parcialmente deteriorada da Unacau, um meganegócio tocado por médios e grandes produtores, tragado, entre outras coisas, pela vassoura de bruxa.

“A estrutura para a agroindústria e a produção de cacau de qualidade,, com um processo de fermentação e secagem diferenciados, estão dIsponíveis, só dependemos de recursos para viabilizá-los”, diz o cacique. Recentemente técnicos da Companhia de Ação Regional/CAR e da Bahiater, ligados à Secretaria de  Desenvolvimento Rural do Governo da Bahia, promoveram um encontro com indígenas e agricultores familiares, para detalhar projetos como o Bahia Produtiva, que destinam recursos para investimentos na instalação de agroindústrias, melhoria da produção, aquisição de insumos e equipamentos e capacitação. O projeto atende agricultores familiares, indígenas e quilombolas.

Área do novo curral

Área do novo curral

TRABALHO E DIGNIDADE

Dona Maria da Glória de Jesus

Dona Maria da Glória de Jesus

, 69 anos nove filhos e quinze bisnetos é um exemplo de que esse é um processo que resultará em melhores condições para a comunidade. Ela  participou ativamente da luta pela retomada das terras indígenas. “Nunca foi fácil, sofremos muita perseguição, mas hoje temos uma vida digna. O que me faz feliz é poder colher o que  se planta e viver em harmonia com a natureza. Toda nossa luta valeu e valerá a pena, porque eu penso nas gerações futuras”. Dona Maria é um símbolo na aldeia, respeitada e querida por todos sempre com uma palavra amiga nos momento de dificuldades.

Os tupinambás vem buscando estabelecer uma relação de parceria com os agricultores familiares que possuem pequenas propriedades no entorno da reserva. Um dos exemplos é com o produtor de farinha Ezequias  Barbosa dos Santos. Quando ele pensou em encerrar o negócio  por conta das dificuldades na compra da matéria prima, os indígenas passaram a comercializar com ele a produção da aldeia. São 60 toneladas de mandioca/mês, que geram ua produção de 12 toneladas/mês da conhecida Farinha do  Zequinha, comercializadas em toda a região, incluindo mercados  e feiras livres de Itabuna e Ilheus, “Essa parceria é fundamental pra gente continuar produzindo e gerando empregos”, diz.

tupis (4)

Uma das atividades na aldeia Serra do Padeiro é a criação de galinhas e para abate e produção de ovos.  Coordenado pelas irmãs Michelle e Maikelle Ferreira Nascimento, o aviário produz cerca de 300 ovos/dias, que complementam a alimentação no local e são vendidos  em São José da Vitória, Buerarema e Una. “É gratificante viver do fruto nosso trabalho. A terra nos dá tudo, alimento, dignidade, segurança. Temos que retribuir cuidando bem dela”, afirma Michelle.

UNEB concede título doutor honoris causa ao Cacique Babau

babauEm sessão especial, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB aprovou, por unanimidade, a concessão do título de doutor honoris causa ao cacique tupinambá Babau. A reunião do Conselho, realizada na semana passada, nas instalações do edifício Jequitaia, em Salvador, deliberou pela outorga da maior honraria da universidade em votação secreta, como determina o regimento interno, contando com a presença de mais de 40 conselheiros.

Na avaliação do presidente do Consu, José Bites, reitor da UNEB, a outorga do título a Rosivaldo Ferreira da Silva (Babau) reafirma o pioneirismo da universidade em sua política de ações afirmativas e inclusivas.

“Adotamos, desde 2002, o sistema de cotas para negros e indígenas nos cursos de graduação e pós-graduação. E somos uma das instituições pioneiras no país na oferta de cursos de nível superior em áreas indígenas e de reforma agrária. Isso orgulha muito a nossa comunidade acadêmica”, disse o reitor.

Na leitura do parecer, o conselheiro Wilson Alves, um dos relatores do processo, justificou a concessão por ser o cacique “um dos símbolos de coragem e de autodeterminação em defesa dos direitos e das terras indígenas, dos direitos humanos e da natureza”.

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Relatores da ONU enviam carta sigilosa a Bolsonaro para proteção do cacique Babau

babauRelatores da ONU (Organização das Nações Unidas) cobraram uma proteção do governo de Jair Bolsonaro a um dos principais líderes indígenas do país, Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau.

Numa carta confidencial ao governo, os relatores Michel Forst e Victoria Lucia Tauli-Corpuz afirmam que estão preocupados diante das informações recebidas sobre um suposto plano de assassinatos no sul da Bahia contra o líder indígena e mais quatro de seus parentes.(…)

Na carta enviada no dia 4 de abril, os relatores da ONU alertam que essa não é a primeira vez que fazem um apelo para que o Estado garanta a proteção da liderança indígena. Em 2016, um outro apelo foi emitido. Três anos depois, os relatores “lamentam que nenhuma resposta substantiva” até hoje tenha sido enviada pelo Brasil.

Agora, os especialistas da ONU apontam que, no dia 29 de janeiro de 2019, o cacique foi informado sobre um suposto plano para matá-lo, com a participação de fazendeiros locais e representantes da Polícia Militar e Civil. Leia mais no Blog do Jamil Chade

Cacique Babau: “querem matar nosso povo e também nossa dignidade

O cacique Babau Tupinambá, liderança da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, na Bahia, denunciou, em fevereiro, um plano de assassinato tramado por fazendeiros, políticos e policiais contra ele e sua família.

As denúncias motivaram uma missão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) ao Sul da Bahia.

Em entrevista, Babau conta os detalhes da emboscada e fala sobre a luta e a resistência do povo Tupinambá e dos povos indígenas do Brasil.

Veja:

Cacique Babau denuncia suposto plano para matar membros de sua família

babau caciqueReportagem de Rubens Valente na Folha de São Paulo traz denúncia do Cacique Babau, da tribo Tupinambá da Serra do Padeiro, em Buerarema, sobre um suposto plano de fazendeiros da região para assassinar alguns de seus parentes. Babau pediu proteção para sua família ao Governo da Bahia e ao Ministério Público Federal. A informação sobre o plano lhe foi passada em janeiro passado por uma fonte dos índios. Conforme a versão, fazendeiros, policiais civis e militares discutiram uma forma de montar uma incriminação falsa relacionada ao tráfico de drogas, como também, uma troca de tiros para matar três irmãos do Cacique e duas sobrinhas.

As drogas e as armas seriam plantadas nos carros do indígenas, após uma blitz, para depois serem divulgadas em emissoras de rádio e TV da região. Babau não quis denunciar as Polícias Civil e Militar, mas sim, alguns infratores que integram as corporações e fazem parte do plano.

A reportagem na íntegra está neste link.

Cacique Babau é o primeiro indígena a receber a Comenda 2 de Julho

5832A0B8-7ACC-4D27-8828-F57F8F13E757A trajetória de luta em defesa dos povos indígenas de Rosivaldo Ferreira da Silva, mais conhecido como Cacique Babau, foi homenageada nesta sexta-feira (30), com a entrega da Comenda 2 de Julho, mais alta honraria concedida pela Casa Legislativa baiana, em solenidade proposta pelo deputado Marcelino Galo (PT). Cacique Babau, da terra indígena Tupinambá Serra do Padeiro, em Buerarema, é o primeiro indígena a receber a Comenda 2 de Julho em nosso estado. O comendador também coleciona outros títulos em defesa dos povos indígenas.

 

A liderança já recebeu a 29º medalha Chico Mendes de Resistência e está entre os dez defensores de Direitos Humanos do país. O deputado estadual Marcelino Galo ratificou a importância de entregar o título ao indígena. “A Comenda 2 de Julho é dedicada às pessoas que prestam serviços relevantes ao Estado, e não à toa escolhemos Cacique Babau para dar este título, por toda sua atuação em defesa dos povos originários, não só na Bahia, como no país. Em todo território nacional existem cerca de 800 mil índios, que vivem intensos conflitos com fazendeiros e latifundiários por resistirem em seu território. Nossos parentes precisam sim ter acesso à saúde, educação, transporte, terra e todos os outros Direitos Humanos, sem que para isso precisem perder a cada dia seus irmãos”.

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