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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Bolsonaro’

Agentes externos provocaram uma “guerra híbrida” no Brasil, diz escritor

guerras(do Brasil de Fato) “Há uma Guerra Híbrida muito intensa sendo travada no Brasil neste momento e afeta todas os aspectos da vida de cada cidadão. Ao longo dos últimos dois anos, agentes externos vêm tentando muito sutilmente condicionar a população para voltá-la contra o Partido dos Trabalhadores, usando instrumentos como a Operação Lava Jato, apoiada pela NSA [agência norte-americana de inteligência]”, afirma o analista político norte-americano Andre Korybko, autor de “Guerras Híbridas – Das Revoluções Coloridas aos Golpes”, recém-lançado no Brasil pela Expressão Popular.

Na entrevista abaixo, Korybko, que vive em Moscou e se dedica ao estudo das estratégias do Estados Unidos na África e Eurásia, afirma que os EUA são os principais propulsores desses movimentos, que consistem em desestabilizar governos a partir de grandes manifestações de massa. São “a fagulha que incendeia uma situação de conflito interno”, como diz a apresentação do livro. Podem se transformar em golpe ou mesmo guerras não convencionais –daí a expressão guerra híbrida.

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“Brasil, ame-o ou deixe-o”

Em video ao vivo para manifestantes na avenida Paulista, Jair Bolsonaro diz que caminho para opositores é exílio ou cadeia.

Veja:

TSE abre investigações para investigar Bolsonaro por compra de mensagens contra o PT

zap(Agência Brasil)- O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Jorge Mussi abriu hoje (19) ação para investigar suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas de apoiadores do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O pedido foi feito pela campanha do candidato Fernando Haddad (PT).

Mussi rejeitou, no entanto, pedido de diligências como quebra de sigilo bancário, telefônico e de prisão dos supostos envolvidos, por entender que as justificativas estão baseadas em notícias de jornal e não podem ser decididas liminarmente.

Ontem (18), o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem segundo a qual empresas de marketing digital custeadas por empresários estariam disseminando conteúdo em milhares de grupos do aplicativo.

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Everaldo Anunciação: “Haddad é garantia de democracia e desenvolvimento do país”

everaldo“O Brasil está diante de dois caminhos, a consolidação da democracia ou risco de mergulhar o país na violência, na extinção de direitos trabalhistas e da venda do patrimônio nacional”. Essa é a opinião do presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores. Em conversa com o Blog do Thame, na manhã de hoje em Ilhéus, Everaldo defendeu uma ampla mobilização da sociedade em torno da candidatura de Fernando Haddad.

Veja a entrevista:

Blog do Thame- Que avaliação você faz das eleições baianas e da atual conjuntura nacional?

Everaldo Anunciação-  A votação no Nordeste e na Bahia é uma demonstração de um povo consciente, determinado e comprometido com a democracia. A reeleição de Rui Costa, com uma votação extraordinária, a eleição dos dois candidatos ao Senado, com Wagner e Coronel, e da maioria dos deputados federais e estaduais, consolida a liderança de um grupo que está voltado para as políticas públicas, com foco no social e no desenvolvimento.

A nível nacional, atravessamos uma eleição muito difícil do ponto de vista da democracia. A recente denuncia de Caixa 2 do candidato Bolsonaro, a utilização de fake news de forma ostensiva e patrocinada setor privado deve ser repudiado pela sociedade brasileira e exige uma apuração rigorosa do Ministério Público, da Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, para que essa prática não se consolide.

Blog do Thame- Você entende que o Brasil está diante de dois caminhos, a consolidação da democracia ou um salto no escuro que pode desaguar no fascismo?

 

Everaldo Anunciação- As propostas que um candidato apresenta, defendendo a tortura, o desrespeito, a violência contra as minorias, a ameaça aos direitos trabalhistas, a venda do patrimônio nacional, são ameaças profundas, que quem já experimentou, viu o que aconteceu com esse país.

Esse não é o caminho. Mesmo que uma parcela do eleitorado tenha algumas restrições ao PT, não é o PT que está em jogo, o que está em jogo são questões que dizem respeito ao futuro da nação. Essa é uma decisão que cada um deve tomar.

E é lamentável que o candidato Bolsonaro se negue a participar de debates, para que os brasileiros possam conhecer suas idéias e refletir o que é melhor para o país, com a retomada do desenvolvimento, a geração de empregos e investimentos prioritários em educação.

 

Blog do Thame-Nessa reta final, mobilização total para garantir a vitória de Haddad…

Everaldo Anunciação- Vamos reforçar o debate de idéias, repudiar o ódio e a violência e dialogar intensamente com todos os segmentos da sociedade, para que possamos tomar uma decisão consciente, mostrando que Haddad é o melhor para o Brasil.

‘O Brasil precisa achar um ponto de união’, diz Rui Costa

rui costa(do Estadão)- Eleito com 75,5% dos votos válidos, o governador da Bahia, Rui Costa é hoje um dos fiadores de um discurso mais ao centro do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, incluindo defesas de leis mais duras na segurança pública e da importância da família. Ao Estado, Costa disse que, após uma eleição marcada pela polarização, o presidente eleito, independente de quem seja, terá que buscar o discurso da união nacional. A seguir os principais trechos da entrevista:

O problema do País conflagrado não é uma eleição apertada. O estopim disso foi o não respeito à decisão do eleitorado. Aqueles que perderam em 2014 cumpriram a promessa de inviabilizar institucionalmente o funcionamento do governo. Numa aliança parlamentar, não só inviabilizaram como depuseram a presidente eleita por 54 milhões de votos, que naquele momento estava com baixa aprovação popular. E de lá para cá o País ficou muito polarizado. Meu papel tem sido pregar que o Brasil precisa pacificar, encontrar um ponto de união do povo brasileiro, porque, caso contrário, quem vai sofrer muito são as pessoas mais pobres.

Como o senhor viu a votação do PSL e a onda conservadora?

Eu acho que é um movimento pontual. É da natureza humana, quando está com raiva de alguma coisa, agir por impulso. Eu entendo que esse momento eleitoral do primeiro turno foi um impulso de manifestação de repúdio contra os líderes políticos que hegemonizaram a política nos últimos anos. Mas eu espero que a serenidade volte à maioria dos brasileiros e que a gente retome a construção de um País calcado na paz e na harmonia.

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TSE convoca campanhas dos presidenciáveis para debater notícias falsas

Candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, vai se reunir, nesta terça-feira (16), com os coordenadores das campanhas dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Na pauta do encontro, previsto para as 18h, em Brasília, estão as notícias falsas veiculadas especialmente nas mídias sociais.

As notícias falsas (fake news, em inglês) entraram na agenda do TSE desde o início da preparação do processo eleitoral. O tribunal chamou os partidos a assinarem um acordo contra as notícias falsas, reforçou a equipe que monitora essa prática e agora tenta um pacto entre os dois candidatos para evitar a disseminação de fake news.

Para os ministros do TSE, as notícias falsas podem abalar a credibilidade do pleito. Haddad chegou a propor um acordo com o adversário para evitar as fake news, mas Bolsonaro recusou, via mídias sociais.

Decisões do TSE têm tirado notícias falsas da internet. Na semana passada, o ministro Luis Felipe Salomão negou um pedido da coligação de Haddad (PT/PCdoB/PROS) para remoção de conteúdo veiculado no grupo do WhatsApp “a Rede – Eleições 2018”.

Para Salomão, as mensagens enviadas pelo aplicativo não são abertas ao público, como acontece nas redes sociais. Nesse caso, segundo o ministro, a comunicação fica restrita a um grupo de pessoas.

Diga não ao retrocesso e ao fascismo!

Marivaldo do Amaral

 

marivaldo“Precisa-se de matéria prima para construir um país.” Quando João Ubaldo Ribeiro, autor de tão célebre constatação, cunhou esta frase, ele afirmava com veemência aquilo que todos que conhecem o ambiente político ou a história política do Brasil sabem: a corrupção não é uma marca de um partido, é fruto de um sistema político viciado e desonesto com a população que visa manter o controle das massas através de discursos supostamente honestos, mas que na verdade objetiva apenas ocupar o poder para pôr em prática tudo que se condena. O Brasil já provou desta conduta em 2016.

Por não aceitarem o que as urnas haviam dito em 2014, de forma irresponsável, sem preocupação com a população, inviabilizaram o governo Dilma para sustentarem a justificativa que achavam ser a perfeita: vamos tirar o PT para acabar com a corrupção. A partir de então, o que assistimos foi uma sequência de descobertas que levaram os batedores de panelas a silenciarem decepcionados diante de tanta aberração  do governo Temer, das malas de dinheiro do Aécio, da descoberta de que a corrupção na Petrobras vem acontecendo desde a década de 1980. Enfim,  toda uma sequência de perdas de direitos que a população brasileira tem vivido de 2016 pra cá.

Este segundo turno não se resume à disputa raivosa entre petistas e antipetistas, peemedebistas-demistas- psdebista, ela vai muito além disso que os portadores do ódio tentam polarizar. Não estamos diante, apenas, de uma disputa de quem é contra ou a favor de um partido, seja ele qual for. Estamos diante de um risco do aumento da violência urbana, da perda do 13º  salário, do retorno ao trabalho escravo no país, do fim da escola pública gratuita, do fortalecimento dos homens que agridem mulheres, da legitimação do racismo como política de governo, do assassinato aos homossexuais, do genocídio dos jovens negros das periferias que, em um estado de intolerância com armas, entrarão na estatística da máxima que preconiza “bandido bom, é bandido mirto”.

Estamos diante da ameaça do fascismo!

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A hora da Resistência

A hora do Brasil

No segundo turno, não se trata de escolher entre opções políticas e sim entre democracia ou não

el pais

Editorial do El Pais

A taxativa vitória do ultradireitista Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno das eleições presidenciais realizadas no domingo, 7, no Brasil coloca o eleitorado diante de uma decisão radical. No segundo turno, previsto para o dia 28 de outubro, já não se trata de escolher entre duas opções políticas diferentes, mas ambas democráticas, e sim entre um candidato que entende e cumpre os padrões de governança das democracias ocidentais e outro que despreza e considera inválido o sistema de liberdades que desde o final da ditadura garante a igualdade e o progresso de 208 milhões de brasileiros.

Bolsonaro, com um discurso abertamente xenófobo, racista, homofóbico e laudatório da ditadura militar (1964-1985) obteve 46% dos votos, muito perto da maioria absoluta que lhe teria outorgado diretamente a chefia do Estado. Fernando Haddad, do histórico Partido dos Trabalhadores (PT), e candidato sucessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu passar ao segundo turno com 29,3%. Mais preocupante do que os números é o fato de que as falas de Bolsonaro tocaram amplas camadas da população brasileira que veem esse militar da reserva como a solução da profunda crise institucional e econômica que assola o país há quatro anos e pelas quais culpa exatamente o PT.

A diferença de votos entre os dois é grande, mas não intransponível porque o que está em jogo é muito mais do que uma vitória eleitoral. É assim que devem entender a situação tanto os eleitores de qualquer tendência política quanto Haddad, que pelo segundo turno é obrigado a realizar uma exposição integradora e de abertura em relação aos que até domingo eram seus grandes rivais no campo democrático. Sua candidatura já não é somente a do PT e sim a de todos os democratas do Brasil.

Nessa encruzilhada os que foram rivais de Haddad no primeiro turno farão bem em abandonar a exasperante colocação que apresenta o candidato do PT e Bolsonaro como dois extremos comparáveis. Nada mais longe da realidade. Com todas suas polêmicas, problemas, escândalos e processos judiciais, o PT é um partido que na oposição sempre respeitou as regras do jogo democrático, que ganhou quatro eleições presidenciais de forma absolutamente limpa, sob cujo governo a democracia brasileira se transformou em um exemplo de progresso e que entregou o poder como a lei exigiu mesmo considerando que o procedimento – o impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016 – era politicamente ilegítimo. Pelo contrário, o candidato a vice de Bolsonaro fala abertamente em reformar a Constituição de uma forma ilegal – mediante um conselho de notáveis – e justifica a possibilidade de um golpe de Estado se as circunstâncias permitirem, propostas que Bolsonaro rejeitou. O próprio candidato, no entanto, fala abertamente em dar um papel preponderante ao Exército e carta branca à polícia para matar. Não é possível continuar dando pouca importância a declarações inaceitáveis marcando-as como uma estratégia para ganhar eleições. Nem tudo vale.

O Brasil não é a primeira democracia que vive essa situação. A França já passou por isso em 2002 quando Jean Marie Le Pen chegou ao segundo turno. Os franceses, à época, perceberam que a democracia não tem atalhos e votaram em Jacques Chirac. Agora é a vez dos brasileiros.

Fim de domingo tristonho no barzinho do Engelho Velho

Thais Alves

capoeiraAs pessoas afogavam suas mágoas, suas tristezas, seus medos, suas lutas e, principalmente, seus cansaços. Estamos na cidade da Bahia, se levantasse a cabeça até dava para ver os orixás do dique olhando todos para baixo.

Paulo grita uma palavra de ordem para política. Um senhor de 63 anos mestre em capoeira (veja bem, mestre em capoeira) chega junto e responde que naquele lugar as pessoas gostavam mais do opositor. “Votei no PT”, ele diz.

Paulo, possesso com o enfrentamento daquele velhaco, afinal porque as pessoas deviam pensar diferente? Mais da metade do país não concorda com ele, mas ali na sua vizinhança, aturar isso é insuportável.

Ele vai em casa e volta. Veja bem, o sujeito homem vai em casa. Podia ter respirado, podia ter tomando um banho, podia ter namorado a crush, podia ter aberto mais uma cerveja da geladeira e sentado no sofá para ver sorridente o tamanho do rombo no qual o país se afogava. Podia ter feito tanta coisa. Mas ele escolheu voltar ao bar. E o fez com uma faca. Foram, ao todo, treze golpes. 12 no senhor. 1 no braço do parente que tentou defender seu mais velho.

13 golpes de raiva. Pelas costas. Um senhor de 63 anos. Podia ser seu avô, podia ser seu pai. Foi Mestre Moa, agora meu ancestral.

Paulo contou que foi xingado, que estava bebendo desde de manhã, que estava arrependido. Foi encontrado no banheiro de casa. Um rastro de sangue no caminho simplesmente levou a polícia até ele. Paulo, também tinha uma vida. Não terá mais. Assassino bom é assassino morto, diriam alguns.

 

Eu digo que Paulo vai amargar alguns anos de reclusão e uma vida inteira de remorso. A vida que ele tinha, não terá mais. Porque voltou ao bar com uma faca. Porque não respirou. Porque não se controlou. Paulo matou. Minutos antes de entoar um grito de apoio ao seu candidato, que foi, na verdade, uma ameaça, uma afronta. Uma semente jogada pelo ódio.

Paulo, que bebeu o dia inteiro para comemorar a votação expressiva de seu mito, matou uma pessoa e feriu outra. Paulo matou uma pessoa. Matou porque odiou, porque se cegou, porque achou que podia, entendeu que deveria. Desses entendimentos silenciosos que a gente escuta com a cabeça e não com os ouvidos.

Dessas mensagens que eu também recebo nos grupos do zap, grupos de amigos, pessoas queridas até, pessoas de bem (como eu e como mestre moa), que com certeza não matariam ninguém, mas defendem quem mataria, quem matou, quem mata.

Eu penso que se Paulo estivesse armado a tragédia teria sido muito pior. Mas ele não estava, ele não precisou estar. Ele foi em casa, ele pegou uma faca, ele enfiou a faca 12 vezes nas costas de um senhor de 63 anos. Podia ser seu pai. Podia ser seu avô. Podia ter sido você. E foi. Foram 43 milhões de brasileiros. Quase metade do país, quase metade, QUASE.





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