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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Beco do Fuxico’

Itabuna e o Beco do Fuxico: um símbolo, o ABC da Noite, e sua alma, o Caboco Alencar

O programa Bahia Meio Dia, da TV Santa Cruz, exibiu um programa em homenagem aos 112 anos de emancipação de Itabuna, com reportagens especiais e participação de artistas da cidade.

Uma das reportagens mostra o Beco do Fuxico, com seu símbolo, o ABC da Noite e sua alma, o Caboco Alencar.

Confira:

Confraternização marca os 40 anos do Bar de Ithiel

cab alen

 

Walmir Rosário

Mesmo com o dia cinzento e as chuvas esparsas, na tarde de sábado (30-10) ninguém arredou o pé do Alto Beco do Fuxico, um dos mais respeitáveis redutos da boemia de Itabuna, na comemoração dos 40 anos de fundação do Bar de Ithiel. O evento superou todas as expectativas e durante sete horas seguidas quase duas centenas de antigos clientes confraternizaram, beberam, comeram e dançaram à vontade.

À noite, no finalzinho da festa, os “velhinhos” ainda encontravam ânimo para agendar um novo encontro, este para comemorar o cinquentenário do Bar de Ithiel, com todos os requintes necessários para uma festa de arromba, expressão bastante usada em anos passados. Aos clientes antigos se juntaram esposas, filhos, amigos, não importando a classificação de idade.

Aos que imaginam que invento ou aumento os fatos acontecidos, de pronto vou avisando que deverei omitir acontecimentos tantos, tendo em vista o clima de euforia reinante, o que peço as devidas desculpas. Mas garanto que desde os dias 28 e 29 de outubro de 2011 (sexta-feira e sábado), por conta da comemoração dos 30 anos, o Alto Beco do Fuxico não sediou uma festa de tamanha responsabilidade e animação.

Para os que não conhecem os frequentadores do Beco do Fuxico nas suas três identificações geográficas – Baixo Beco, Médio Beco e Alto Beco –, em poucas palavras narrarei sua importância no contexto etílico, festivo e de camaradagem. E começo perguntando que bar forma uma numerosa família, reunindo amigos que moram em cidades diferentes, mesmo não mais existindo fisicamente?

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O sumiço da Coruja do Pedrão

coruja (1)

Walmir Rosário

walmirPelo que se comentava – a boca miúda –, Pedrão (Pedro Ribeiro) teria desistido de manter o seu estabelecimento aberto no hoje Alto Beco do Fuxico, após ter perdido seu pássaro de estimação, que lhe acompanhava há mais de 20 anos. Era uma coruja supereducada, que não se intrometia na conversa dos clientes, embora prestassem atenção a tudo e a todos com a maior discrição. Uma amiga fiel de Pedrão.

Além de servir à vasta clientela quase todos os tipos de bebidas, Pedrão também oferecia serviço de restaurante, considerado por servir uma das comidas mais deliciosas do centro da cidade, rivalizando, na parte de aves, com as galinhas ensopadas e a molho pardo do ABC da Noite, do Caboclo Alencar. Também era inigualável nas comidas de resistência, como rabadas, fatadas, mocotós, sarapatéis e sobe-e-desce.

Bastava chegar no dia anterior ou logo cedo e sugerir a Pedrão que gostaria de comer o prato de sua predileção que ele se encaminhava à feira livre e adquiria todos os produtos necessários para o almoço ou jantar aprazado. Todos os dias, além da clientela de bebidas e tira-gostos, apareciam alguns senhores da alta sociedade para desfrutar das coisas boas da vida deixada por Deus para satisfazer os homens de boa vontade.

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Eurico Miranda aprovou a Angélica de Alcides

Antiga Casa Roma

Walmir Rosário

walmirGeograficamente, decidimos – o que vos conta a história e José Senna – localizar o Beco do Fuxico em três regiões distintas, nomeando cada um dos quarteirões entre a avenida do Cinquentenário à rua Ruffo Galvão em Baixo Beco, Médio Beco e Alto Beco. No Baixo Beco, o ABC da Noite, do Caboclo Alencar; no Médio Beco, Dorta e Batutinha; no Alto Beco, Alcides Rodrigues Roma (Casa Roma) e Pedro Ribeiro (Pedrão).

Na verdade, Alcides Rodrigues Roma não implantou sua mercearia para vender cachaça no pé do balcão. Seu foco principal era a venda dos secos e molhados para as casas de família do centro da cidade, antes do comércio “despejar” as residências das ruas Ruffo Galvão, Duque de Caxias, Rui Barbosa. Mesmo assim, sua clientela era formada pelos comerciários que aproveitavam a hora de “tomar uma” para abastecer a casa de víveres.

Com o tempo, Alcides aderiu de vez às cachaças da pura e temperadas com folhas das mais diversas e cerveja bem gelada para servir aos clientes amigos. E o negócio deu tão certo que a criatividade aumentou o fluxo de pessoas e mercadorias. Bastava subir os dois degraus da escada e se acomodar no apertadinho. Igualzinho ao coração de mãe, sempre cabe mais um.

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Alunos do ABC da Noite em sala de aula

Caboclo Alencar vistoria o ABC da Noite1

 

Walmir Rosário

walmirNunca, em tempo algum neste Brasil, uma visita foi tão comemorada pelos boêmios do Beco do Fuxico e adjacências. Entrando o mês de abril, justamente no dia 1º, em que se costuma a contar mentiras, uma verdade merece ser contada em alto e bom tom: o Caboclo Alencar, nos seus 90 anos, deu as caras no Beco do Fuxico, o endereço do mais conceituado boteco de Itabuna.

Sem alarde ou notícias enviadas aos colunistas sociais que emolduram e abrilhantam nossa imprensa, a visita do Caboclo Alencar teve a simples finalidade de realizar uma vistoria nas instalações do majestoso ABC da Noite, fechado desde que apareceu a pandemia. No chamado grupo de risco, o Caboclo preferiu encerrar as atividades – temporariamente – no seu estabelecimento. :: LEIA MAIS »

O eclético Bar do Mario, dos lanches à Boemia

Os dois prédios Bar do Mário da esquina descendo o Beco

Walmir Rosário

walmirOutra figura carimbada instalada no médio Beco do Fuxico era o Mário, que chegou a trabalhar com duas empresas ao mesmo tempo – uma do ramo etílico e outra de lanches – quase coladinha à outra. De início, se estabeleceu com um bar na esquina do Beco do Fuxico com a rua Duque de Caxias, posteriormente passou a vender lanches e, vislumbrando que as duas atividades não se combinavam, separou-as, lidando com os dois ramos.

Passado mais uns anos, Mário Alves de Almeida, toma a decisão de juntar as atividades num só local – no imóvel da esquina, em que residia em cima, após a construção de um prédio – e a convivência foi perfeita por longos anos. Um dos motivos dessa associação de atividades teria sido a compatibilidade de horários: das 7 às 10h30min e das14h30 às 17 horas, a turma do lanche; nos outros horários prevalecia a turma da cachaça e da cerveja.

E nessa convivência harmoniosa permaneceram por anos a fio, até deixar as coisas mundanas para o seu herdeiro – também Mário – que até hoje privilegia os lanches, mas não deixa de atender aos antigos clientes etílicos, somado aos novos, porém em quantidade menor. Vez mesmo tem a turma que trabalha no comércio e nos escritórios, que tem preferência pelos lanches no meio da manhã e da tarde.

O Mário não caiu de paraquedas – sem mais nem menos – no Beco do Fuxico (que também atende por travessa Adolfo Leite e Ithiel Xavier, no Alto Beco do Fuxico). Mário já era um experimentado dono de bar, lanchonete e bomboniere na famosa rua Rui Barbosa, em frente ao Cine Plaza. Ali desenvolveu experiência para atender a uma clientela eclética, formada pelo público das matinês, vesperais e soirées (suarê).

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Os remédios e a hospitalidade na “Farmácia” de Dortas

A Farmacinha de Dortas

Walmir Rosário

walmirBem na subida no Beco do Fuxico no cruzamento com o Calçadão da Rui Barbosa se estabelecia Dortas (José Lins Andrade) com seus serviços de beberagem e corretagem zoológica, mais conhecida como jogo do bicho. Em Dortas, o serviço era especializado em cachaça com folhas, todas com receituário e bula, a depender dos sintomas apresentados nos clientes, e cerveja bem gelada.A clientela era bem variada, eclética como em todo o botequim que se preza. Uma casa com três portas, duas abertas e uma fechada (até a altura de três quartos), onde se localizava a única mesa. Ao lado da mesa e em cima do balcão um pequeno caixote com quatro litros de cachaça, dispostos estrategicamente. Em cada um dos quatro lados se repetiam quatro tipos da mais legítima cachaça com folha.

No caixote medicinal, Angico, Pra Tudo, Milome e Jatobá. Esse local – uma espécie de reservado – era destinado aos clientes da casa, gente que não perdia um dia sequer uma passadinha ao meio-dia e no fim da tarde. Era um ritual, beber uma para abrir o apetite antes do almoço e outras sem conta no final da tarde, a depender da disponibilidade e disposição do cliente.

Pelas duas portas entrávamos até um balcão comum, cuja utilidade seria delimitar o espaço dos clientes mais novos, pois os fiéis, useiros e vezeiros, se acomodavam onde queriam e podiam. No velho balcão, nenhuma mercadoria à venda, mas tinha muita serventia, pois guardavam alguns pertences e sacolas dos clientes, além de apoio de cinturas e braços da chamada turma do pé de balcão.

Do lado de dentro do balcão, uma geladeira comum, dessas de residência, um grande cofre, que na falta de dinheiro guardava as pules e os prêmios do jogo de bicho, e uma escrivaninha. Circulando nesse pequeno espaço, Dortas servia os fregueses do bar e do jogo de bicho, ao mesmo tempo em que dizia ser filho de Deus e solicitava que o incluíssem na rodada de cachaça a ser servida, por conta dos clientes, é claro.

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Caboclo Alencar, 88 anos do Rei das Batidas Imortais

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Celina Santos, no Diário Bahia

 

O dois de fevereiro é bastante comentado em diversas partes do Brasil, porque é o Dia de Iemanjá. Mas em Itabuna o 1º de fevereiro deve ser, também, uma data simbólica. Afinal, há 88 anos nasceu Alencar Pereira, o tão querido Caboclo Alencar. Ele é responsável pelo ABC da Noite, boteco tombado como patrimônio cultural de Itabuna, servindo saborosas batidas e por onde já passaram muitas figuras famosas.

A receita da procurada bebida o “Cabôco” não revela a ninguém. Entre os “causos” grapiúnas, muito se diz que ele mantém secreta, como sempre foi a fórmula da Coca-Cola. De sabor em sabor, dá cara ao Beco do Fuxico, via que é ponto de referência no centro da cidade e atrai pessoas de vários municípios da região.

“Dia de Alencar”

Sabemos que o ABC da Noite abre, impreterivelmente, às 11 horas. Mas telefonamos, às 10h45min desta quinta-feira (31), para tentar falar com Alencar e ele já estava a postos. Parabenizamos antecipadamente pelos 88 anos, desejando saúde e alegria – as duas coisas que ele tem como prioridade. E uma longa vida, é claro. “Vamos enfrentar a luta (risos)”, respondeu ele, com toda serenidade.

O “Filósofo do Beco” é uma figura discreta, dono de um senso crítico que salta aos olhos e visivelmente avesso a qualquer manifestação do “Imperialismo”, do chamado “American Way Of Life”. Por tantas características peculiares, arregimenta um considerável número de fãs, das mais diversas classes sociais, idades e profissões. Por tudo isso, em mais um aniversário, parafraseamos versos bem baianos: “1º de fevereiro/ é dia de Alencar/ trago-te meu carinho/ homem raro de cá”.

Carnaval de Itabuna começa nesta sexta-feira com apoio da Bahiatursa

 

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O ‘Itabuna Folia 2017’, primeiro Carnaval antecipado do Brasil, começa nesta sexta-feira (10) e segue até domingo (12), com o apoio do Governo da Bahia, por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado (Bahiatursa).

A Lavagem do Beco do Fuxico, com a participação de baianas, trio elétrico e  blocos culturais como Mendigos de Gravata, Hora Extra, Maria Rosa, Casados I…Responsáveis e Encantarte, que levará para as ruas o tema “Saga de Guerreiro”, uma homenagem ao ator Mário Gusmão, primeiro negro formado na Faculdade de Teatro da UFBA,  marca a abertura da festa, que acontece  até domingo nas avenidas Mario Padre e Aziz Maron.

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Após a Lavagem do Beco, a folia terá dez bandas em sua primeira noite: como Babado Novo, Tsunami, Amor a Dois, Negaline, Constelação da Bahia, Eletrikka, Bikuí, Sem Censura e Bonde dos Catchorros.  No palco alternativo, na Praça Rio Cachoeira, irão se apresentar  a Banda Arreio de Couro, Takabum, Alex Oliveira, John e Ruares.

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Festa no Beco do Fuxico para os 86 anos do Caboco Alencar

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Alencar Pereira da Silveira, o Caboco Alencar, completa 86 anos de vida nesta quinta-feira (2). A data será comemorada com uma festa preparada pelos acólitos do ABC da Noite, no Beco do Fuxico, em Itabuna.

 

O ABC da Noite é um dos pontos mais tradicionais de Itabuna, onde o Caboco prepara suas batidas de antologia como as de maracujá, limão, gengibre e a extemporânea de pitanga, comercializada apenas em outubro e novembro; além de receber a todos com suas frases de fina ironia, num ambiente onde cabem todas as tendências políticas, clubísticas, etc.,etc., etc…

 

A festa acontece das 18 às 20 horas, com música, bebida, acepipe e um bolo com 86 velinhas, que os amigos de Alencar torcem para que  em breve sejam 90, 100 e por aí vai.

Longa vida ao Rei do Beco do Fuxico!





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