:: ‘Atlas Temático’
Bahia concentra a maior parte dos imigrantes internacionais registrados no Nordeste
O “Atlas Temático” produzido pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com apoio do Fundo de População das Nações Unidas, que será lançado nesta quarta-feira (28), traça um perfil das pessoas migrantes que chegaram ao Nordeste entre 2000 e 2017
Entre 2000 e 2017, 117,9 mil imigrantes internacionais registrados se instalaram na Região Nordeste, a maior parte deles no estado da Bahia: 36,2 mil. Em segundo lugar, vem o Ceará, com a presença de 26,4 mil. Os dados estão no estudo “Atlas Temático: Observatório das Migrações em São Paulo e Observatório das Migrações no Estado do Ceará – Migrações Internacionais na Região Nordeste”, que será lançado nesta quarta-feira, 28, na Universidade Salvador (UNIFACS), no Campus Tancredo Neves. O documento foi produzido pelo Núcleo de Estudos de População ‘Elza Berquó (Nepo), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
O Brasil se consolidou na rota das migrações internacionais a partir do século XXI, demonstra o levantamento, com a chegada de 1,1 milhão de pessoas no período de 17 anos avaliado. Ocupando o lugar de terceira Região com maior concentração de fluxo migratório, o Nordeste atraiu, principalmente, imigrantes oriundos de países europeus, que correspondem à quase metade dos países de origem analisados, com um total de 52,5 mil pessoas. A publicação da Unicamp destaca que possíveis justificativas para isso passam pelas “especificidades turísticas da região e de investimentos do capital transnacional”.
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