:: ‘atentados’
O vexame estadunidense na Síria e o assassinato do embaixador russo
Valter Xéu
É claro que o assassinato do embaixador russo Andrei Karlov em Ancara na Turquia por um policial turco, tem implicações com a vitória da Síria com o apoio da Rússia na retomada de Aleppo, principal cidade síria em mãos dos terroristas há mais de três anos.
Como tem também implicância o atentado em Berlim em que segundo o jornal Morgen-Post deixou mais de 50 feridos e 9 mortos, citando uma fonte policial. As forças estadunidenses, a coalizão ocidental liderada pelos EUA está em estado de choque com o sucesso das forças sírias e russas na retomada de Aleppo, cujos terroristas, sempre tiveram o apoio dos norte americanos, Arábia Saudita, Israel que mantinha um hospital de campanha nas imediações das Colinas de Golan para atender os terroristas feridos em conflitos, como também tinha a ousadia de derrubar aviões da força aérea síria que ousasse bombardear posições do Estado Islâmico na região.
Como em estado de choque estão com a vitória de Donald Trump que os serviços de inteligência juram que a vitória do republicano Trump teve a interferência da Rússia que não nutria de amores pela Hillary Clinton a senhora da guerra. Com a ajuda da mídia, a própria Casa Branca tratou de espalhar que a vitória de Trump teve o apoio russo e assim tenta deslegitimar o candidato que os cidadãos estadunidenses escolheram para ocupar a Casa Branca na sucessão de Obama.
Somando a derrota norte americana em Aleppo e a derrota dos senhores da guerra com Hillary Clinton, estava na hora e aprontar alguma coisa contra a Rússia e desviar assim as atenções do mundo da fantástica vitória Síria em Aleppo e a catastrófica derrota da coalizão ocidental e a vitima foi um membro da diplomacia russa que vinha trabalhando no sentido de fortalecer as relações entre Turquia e Rússia para desespero dos EUA, antigo aliado turco, mas que anda em baixa junto a Erdogan, desde a malfadada tentativa de golpe contra seu governo cujas impressões digitais são o governo de Barack Obama.
De nada adiantou o fingimento norte americano para o mundo que de fato estava na Síria a combater os terroristas, quando na realidade, as forças da coalizão ocidental estão na Síria com o único objetivo de derrubar Assad o qual recebeu o carimbo de ditador e assim passou a ser chamada pela mídia empresa ligada aos oligopólios de dominação internacional.
A entrada da Rússia no conflito sírio mudou o fiel da balança de um quase derrotado Assad para um vitorioso Assad e isso não deixa de ser uma desmoralização mundial para as forças de coalizão que vem usando de todos os artificies para provocar uma reação da Rússia desde a derrubada de um caça russo na Turquia em 2015.
O assassinato do embaixador e o atentado em Berlin podem estar umbilicalmente ligados, pois é comum as potencias ocidentais, além de assassinar lideres mundiais, tentar amedrontar a população com o espectro do terrorismo no sentido de mudar a opinião pública de países cujo povo não quer ver seus soldados envolvidos em conflitos.
No caso do assassinato do embaixador russo, o astúcia e esperteza de Putin que sabe muito bem o que esta por trás de tudo isso, como um exímio jogador de xadrez saberá dar uma resposta à altura, quem sabe, arrasando todos os terroristas hoje na Síria, sejam eles aliados dos EUA ou não.
*Valter Xéu é diretor e editor do portal Pátria Latina
Porque a França chora seus mortos?
Valter Xéu*
Novamente, outro atentado na França com um grande numero de vitimas e isso é de se perguntar, porque essa predileção em se fomentar atentados em solo francês.
Ainda essa semana durante uma reunião da OTAN em Varsóvia com vários chefes de estados de países europeus, o presidente Frances, François Hollande dirigiu varias criticas a politica armamentista da OTAN patrocinada pelos Estados Unidos na Europa, com instalações de bases ao longo de toda a fronteira russa e ate mesmo armas nucleardes e de longo alcance em bases da Polônia e da Romênia.
Por que Hollande falou grosso na reunião da OTAN
“OTAN não tem qualquer papel, para dizer como devem ser as relações entre Europa e Rússia. Para a França, a Rússia não é adversária, não é ameaça” – palavras do presidente da França François Hollande, ao desembarcar em Varsóvia para participar da reunião de cúpula da aliança dias 8-9/7, que põem em destaque as correntes subterrâneas da política europeia depois doBrexit.
Hollande externou o que a maioria dos países da União Europeia não tem força para fazer, que é reclamar do perigo que os Estados Unidos esta empurrando a Europa para um provável conflito armado tendo a Rússia como inimigo principal.
As sanções dos Estados Unidos à Rússia, seguida de imediato pelos países da EU, e que na realidade foram forçados a isso, só trouxe transtornos aos países europeus que deixaram de exportar para o mercado russo, o que forçou Hollande a ir a Moscou conversar com Putin para que esse voltasse a importar produtos da agricultura francesa e assim fizeram Itália, Espanha, Grécia e ate mesmo a Alemanha.
O governo de Barack Obama perde o sono quando presencia lideres europeus como Hollande e Merkel conversando com Putin, hoje demonizado pela mídia ocidental que tenta demonstrar que o líder russo é um perigo para o mundo e, portanto, tem de ser combatido e se possível, levar a guerra ate os seus pais que desponta novamente com uma potencia com armamento mais eficaz que os do ocidente e que vem demonstrando isso na Síria, onde combate sem trégua os Estado Islâmico que foi criado pelas potencias ocidentais e mais a Turquia, Qatar, Arábia Saudita, e ate mesmo Israel da apoio militar através da sua força aérea e hospital, com algumas instalações nas Colinas de Gola na Síria somente para atender combatentes do EI.
Os atentados na França que com certeza deve ser assumido pelo Estado Islâmico, grupo que é na era Obama o que a Al Qaeda foi na era Bush, tem a finalidade de assumir todos os atentados perpetrados pelo mundo afora onde a maioria geralmente não foram realizados por eles, mas o sistema dominante precisa de um grupo para assumir a parte surja da politica internacional que consiste em amedrontar populações, principalmente em países onde seus governantes se posicionam contra determinadas armações e tem a simpatia do povo que geralmente é contra o envolvimento do pais em conflitos.
Um atentado desse porte, geralmente deixa a população amedrontada e assim de imediato passa a apoiar5 ações bélicas, militarização do país, compra de armamentos, tudo isso imaginando uma proteção fictícia, mas que serve a outros interesses, interesses esses que vem geralmente embutido uma serie de denuncias manipuladas e para isso conta com o apoio da mídia que termina por levar as pessoas a acreditarem que o inimigo precisa ser combatido e assim aconteceu com Saddam no Iraque, Kadaffi na Líbia, esta acontecendo com Bachar Al Assad na Síria e também à vontade em destruir Putin, o verdadeiro “calo” nas pretensões norte-americanas em dominar o mundo, desrespeitado todo o direito internacional das nações.
A França paga o pato, de uma politica externa desastrosa dos Estados Unidos.
*Valter Xéu é diretor editor de Pátria Latina e Irã News
Dilma manifesta solidariedade ao povo francês e condena a barbárie
A presidenta da República, Dilma Rousseff, manifestou há pouco, por meio de sua conta no Twitter, a sua indignação com os ataques terroristas que deixaram pelos menos 40 mortos em Paris.
“Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”, disse a presidenta.
Os ataques ocorreram em vários pontos da capital francesa. A polícia adiantou que existem reféns na sala de espetáculos Bataclan, na Avenida Voltaire.
O Presidente francês, François Hollande, está reunido com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o titular do Interior, Bernard Cazeneuve, para fazer um balanço sobre os tiroteios e explosões em Paris.
O Ministério das Relações Exteriores também emitiu nota:
O Governo brasileiro manifesta sua profunda consternação pela série de bárbaros atentados ocorridos na noite desta sexta-feira em Paris, que resultaram em várias dezenas de vítimas, entre mortos e feridos.
Ao mesmo tempo em que transmite suas condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao Governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação.
O Consulado-Geral do Brasil em Paris acompanha de perto a situação, de forma a prestar apoio aos cidadãos brasileiros. O plantão do Consulado pode ser acessado no número: +33 6 80 12 32 34. (Agencia Brsil)
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