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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Antonio Lopes’

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

O dia em que a ditadura nos roubou o Nobel da Paz

Barão de Pau-d´Alho     bddepd@gmail.com
Ex-presidente Lula é candidato ao Prêmio Nobel da Paz. E isto já significa um terremoto no País: afinal de contas, trata-se de um brasileiro encarcerado pelo regime político, que atrai o olhasr do Mundo, um sujeito que, mesmo preso, tira o sono da extrema-direita, hoje no poder. A inscrição, proposta pelo ativista de direitos humanos argentino  Adolfo Pérez Esquivel  (ganhador do Prêmio em 1980), contou com o apoio de mais de 500 mil brasileiros, entre os quais os notórios comunistas José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Bresser Pereira e este insuspeito Barão.

lulanobelDe acordo com o estatuto da Fundação Nobel, uma candidatura válida para o Prêmio Nobel da Paz requer assinatura de membros de assembleias nacionais e governos nacionais (membros do gabinete ou ministros) de estados soberanos, bem como atuais chefes de Estado; membros do Tribunal Internacional de Justiça em Haia e do Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia; membros do Institut de Droit International; professores universitários, professores eméritos e professores associados de história, ciências sociais, direito, filosofia, teologia e religião; reitores universitários e diretores de universidades; diretores de institutos de pesquisa da paz e institutos de política externa; pessoas que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros da diretoria principal de organizações que receberam o Prêmio Nobel da Paz; membros, ex-membros e ex-assessores do Comitê Norueguês do Nobel.

Em seu arrazoado, argumenta o ativista argentino: “Como é sabido, a paz não é apenas a ausência de guerra, ou a morte de uma ou de muitas pessoas, a paz é também dar esperança ao futuro do povo, especialmente aos setores mais vulneráveis, ??vítimas da “cultura de descarte”, da qual fala o Papa Francisco. Promover a paz é incluir e proteger aqueles que este sistema econômico condena à morte e à violência múltipla.”

Pérez Esquivel destaca que “as políticas sociais implementadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) deixou um Brasil com menos desigualdade social, pois a desigualdade média caiu 0,9% ao ano, no período entre 2003-2016.”

Houve, sim, outro brasileiro candidato ao Nobel da Paz, o perigoso comunista D. Hélder

Câmara, em 1973. O Padre Hélder (como gostava de ser chamado), arcebispo de Olinda e Recife, uma das figuras mais doces de sua geração de homens públicos, era tido como favorito para ganhar o Nobel, mas era persona non grata ao regime, que o condenou ao esquecimento, uma espécie de morte em vida (toda a mídia nacional foi proibida de mencionar o nome do religioso, nem mesmo para falar mal!). Pela via diplomática, a ditadura pressionou a Academia Sueca, e o Brasil perdeu a chance.

Antes disso, em 1969, no Recife, o padre Antônio Henrique Pereira Neto, auxiliar de dom Helder, de 28 anos, foi encontrado morto com uma corda no pescoço, feridas pelo corpo, tiro na cabeça e cortes de facão na garganta e na barriga, um caso considerado “suspeito”, mas não convenientemente apurado.

Agora, diante do movimento pró-Lula, o governo do Capitão B. propõe a candidatura dos bombeiros de Minas Gerais, pela ação desenvolvida na tragédia de Brumadinho. São trabalhadores militares com salários atrasados, contas a pagar e famílias passando necessidades, que ganhariam o prêmio como uma espécie de “consolação”: gente que, igualmente a policiais militares, vai às ruas com risco da própria vida, muitas vezes deixando suas famílias à míngua de recursos básicos.

Repete-se o clichê da nossa tragédia civilizacional. Ironicamente, 46 anos depois da negativa a Padre Hélder, tenta-se um novo golpe contra o Nobel da Paz: querem que os explorados bombeiros de Minas ganhem o Prêmio por piedade.

“Não é nossa tarefa carregar as massas, mas é preciso encorajá-las”, dizia dom Helder. Obviamente, o governo do Capitão B. não está interessado em valorizar este tipo de mensagem libertadora.

Hoje, como ontem, essa gente lesa prefere uma fórmula alienada e fácil de fazer o mundo sentir pena dos brasileiros, além de reforçar seu atestado de classe política perversa, que exalta, astuciosamente, nossa baixa estima, pondo os pobres a seu serviço.

Nas redes sociais, Esquivel popularizou esta mensagem pró-Lula:

“Faça a indicação, eu já fiz a minha, não há tempo a perder na luta contra a fome. Devemos proteger os mais vulneráveis e reconhecer aqueles que dão tudo, inclusive sua liberdade, para construir a Paz”.

A eleição de Lula, em que pese a “torcida” internacional, é algo remoto. Mesmo assim, não custa imaginar, caso aconteça, o haraquiri coletivo que a extrema-direita brasileira fará na Praça Santos Andrade, a principal da República de Curitiba. Este Barão, que foi gerado de sete meses, chorou na barriga da mãe, nasceu de olhos abertos de não tem o hábito de dormir de touca, já reservou camarote.

 

(BddePd)

 

(As diatribes do Barão são publicadas neste espaço, às terças e sextas, quer chova, quer faça sol).

PERFIL DO BARÃO

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Advogados de todo o Brasil, uni-vos!

O País marcha para a barbárie

 

Barão de Pau-d´Alho   /  bddepd@gmail.com

 

Advogados não são mortais comuns: falam de forma rebuscada, valendo-se de inalcançáveis expressões em latim, classificam como inocentes pessoas que nós “temos certeza” de que são culpadas, e deles nos valemos quando a coisa engrossa pro nosso lado. Como se isso fosse pouco, são bem  vestidos, desfilam pelos corredores do fórum sua sabedoria devidamente envelopada , no “grito” da elegância masculina: terno e gravata. Certa vez, um legislador desavisado tentou dispensar-lhes  a gravata, alegando nosso clima tórrido. Não conseguiu. Tirar a  gravata do advogado equivale a subtrair-lhe o pescoço ou  o registro da OAB. Gravata e advogado são como unha e carne.

Num Brasil que, estranhamente, tenta andar para  trás, advogado parece candidatar-se à extinção. “Primeira coisa a fazer: matar todos os advogados!” –   esta famosa  fala do açougueiro Dick (Dick, the bucher), de Shakespeare (creio que em “Henrique VI”), faz-se presente no ar que se respira no Brasil, com um sistema jurídico fortemente partidarizado, em que  juiz vira ministro num piscar d´olhos e sobre o STF pesa a ameaça damocliana da “visita” de um soldado e um  cabo.  Mas a destruição do sistema há de começar anulando os advogados.

Feud explica tudo

oabO governo já deu sinais claros de que pretende desmontar a OAB e a Justiça do Trabalho – e não  vai esquecer os advogados, pois estes são fundamentais à nossa democracia. Sem advogado, salvo raríssimas exceções, o cidadão não tem como reivindicar direitos – os processos teriam apenas uma face, a face do opressor que se insinua no horizonte brasileiro. Qualquer restrição ao direito da pessoa (uma conquista que remete à França incendiada  do século XVIII, com a Revolução Francesa) significa um retrocesso inadmissível em qualquer governo minimamente inteligente. E o  nosso – quem frequenta algum tipo de mídia sabe disso –  tem a inteligência de uma ameba.

No divã do psicanalista, o Capitão B. e seu séquito nos mostram um resultado deveras preocupante:

“O discurso do presidente tuiteiro incita fantasmas infantis que buscam um pai protetor que solucionará todos os nossos problemas. Na conceituação dos bolsonaristas não cabem discussões técnicas, recursos à história, argumentos, raciocínios lógicos.  Cada seguidor tem incrustado nele algo do líder: a homofobia, ou o facismo, a violência, a apologia da pena de morte, a defesa das armas e da caça aos animais, a carência de solidariedade (quando não a tirania contra os mais fracos, ou o racismo, além de tantos outros símbolos de uma consciência tão pobre que chega ser primitiva. Ele desperta o que há de pior em cada um de nós.”

Antes que os descontentes e ofendidos xinguem  o editor Daniel Thame por esta doce análise, saibam todos que, como este modesto Barão não anda com segurança no perigoso campo lacaniano (em  verdade, está mais para cartas, bola de cristal e, sobretudo, palpites), quem acima falou e disse foi o psicanalista Christian Dunker, professor titular da USP, Prêmio Jabuti/2012 (pelo livro Psicologia e Psicanálise), colunista da revistas Mente & Cérebro, Cult e Brasileiros, além do blog da Boitempo Editorial. Alguém vai encarar?

(BddePd)

(As diatribes do Barão são publicadas neste espaço, às terças e sextas, quer chova, quer faça sol).

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PERFIL DO BARÃO

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Renunciar à solidariedade é perder a essência

Ao acordar no hospital (HRCC, Ilhéus), me vi envolvido em carinho, sobretudo de mulheres maravilhosas, umas em modelo  presencial, outras por sinais à distância. Tanto me paparicaram – Andrea, Bruna,  as escritoras Ceres Marylise, Evelina Hoisel e Margarida Fahel, Cinthia, a  crítica literária Gerana Damulakis, Ivone Lins, Rosana, Marta Almeida (colega que mora no Canadá), Martha Maria, Nádia (dona da Pousada onde moro, e que me levou ao hospital),  Sandra (a enfermeira que fez meu primeiro atendimento), Yohanna e Mariana (amiguinhas de dez  e nove anos), Laura Ganem, Marilu (Maria Luíza Pinheiro)– que, no primeiro instante, imaginei ter morrido e, por justiça divina e modéstia, encontrar-me no Paraíso, devidamente cercado de anjos. Digo aos infelizes mortais que a coisa foi de tal monta que às vezes me pego querendo ter outro troço, só pra desfrutar de tais mordomias.

Imagem solidariedadeQue a ala masculina não me tome por ingrato – é  que, por (má) educação de berço nobre, tenho alguma dificuldade para externar sentimentos sobre homens, se é que vocês me entendem. Sou do tempo em que meninas vestiam rosa, meninos vestiam azul e não comiam suflê, não choravam nem usavam remédio em formato de supositório.

Saibam, porém, que a solidariedade (por naturais avarias na memória, não cito todos) de Aleilton  Fonseca, Cau, Carlos Farias, Carlinhos Magno, Carlos Sodré, Davidson Portela, Geraldo Borges, Geraldo Simões, Giovanni Venner, Gute Sá, Humberto Cavalcante, Gustavo Cunha (também em nome da Academia de Letras de Ilhéus), o capitão     PM Hugo Veloso, José Neme, Kleber Torres, Laurindo Lopes Neto, Marcelo Ganem, Marival Guedes, Paulo Gustavo Cavalcante Lins, Pedro Afonso Lins, Quirino Araújo, Raimundo Garcia, Raimundo Tedesco, Ramiro Aquino, Robson Nascimento, Rogério Silva, Ronaldo Oliveira, Ruy Tatu, Tyrone Perrucho e Walmir Rosário  muito me emocionou.

Tudo isso, que já não é pouco, foi somado ao esforço da equipe do HRCC (enfermagem, cardiologia e neurologia), dando como resultado estar eu aqui, lépido, fagueiro e disposto a resistir às iniquidades federais já perpetradas ou ainda em gestação.

Assim, se vai para as damas o que me resta de lirismo, deixo aos cavalheiros o que penso ser uma reflexão adequada a estes tempos sombrios em  que nos encontramos:  lembro Saramago e lhes digo que só a solidariedade nos identifica como gente. Sem ela, restará a esse tipo chamado ser humano, já de si patético, apenas a indiferença e a ruindade. Se nos tiram a solidariedade com o sofrimento dos semelhantes, passamos a ser tão gente quanto um armário de cozinha, um cesto de roupa suja ou um caçuá de cacau mole.

Obrigado a todas (e todos!).

 

Poesia é preciso

 

“Vale, Vale, o teu vale é de lucros;
o do povo é de lágrimas.

 Pe. Fábio de Melo

 

(BddePD)

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

Todos mostram seu perfil, também vou mostrar o meu. Chamo-me Marcos Aparício Lins Machado de Guimarães Rosa, e, logo se percebe, não sou propriamente uma pessoa, mas uma homenagem: cada um desses nomes tem um significado para mim, mas não vou tirar de ninguém – se não o prazer, ao menos o exercício de identificá-los.

Atendo também por Visconde de Pau d´Alho (e isto tem a ver com o cheiro de minha terra – aí uma pista para pesquisadores ociosos). Sou um jornalista modesto, se é que isto existe, pois escolhi esse título honorífico de menor impacto, quando bem me poderia autoproclamar Marquês da Cocada Preta, Conde de Macuco ou Duque Sei-Lá-do-Quê.  A propósito, os títulos de nobreza (tiremos daí os reis e príncipes, gente de outra classe) são, em ordem decrescente de importância, duque, marquês, conde, visconde e barão, caso não me engana e a história – e ao dizer isto já denuncio este como um espaço dedicado à informação…

Apesar do velho adágio “nobreza obriga”, não sou muito de frequentar as ditas rodas sociais, muitas vezes parecidas com rodas da malandragem: vivo um tanto isolado do lufa-lufa da cidade, envolvido com meus livros, um tabuleiro de xadrez e uns discos de jazz e MPB. Quando acometido da fadiga do tédio, ou se quero sofrer um pouco, ligo a tevê, assisto a um noticiário, registro um monte de agressões à língua portuguesa, me canso e retorno à  rotina. Novela, não vejo nunca, pois meu masoquismo ainda não chegou a tais extremos. Nada de telefone nem zap-zap, não sei bem o que é rede social, para  mim rede é aquela coisa que os pobres do Nordeste usam em substituição à cama, e que os ricos têm nas casas de praia.

Procuramos fazer aqui, semanalmente, uma coluna, erguida com  as coisas que nos derem na telha, deixando a eventuais leitores espaço para os devidos xingamentos, pois vivemos, formalmente, em regime democrático. Diga-se ainda que, por se tratar de um espaço politico-ecológico, escolhi para musa da coluna aquela moça chegada a encontros religiosos em altos de goiabeiras – e de cujo nome, graças a Deus, já esqueci.

                                                                                              (BdePD)

Antônio Lopes estreia no Blog do Thame

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

Jornalista, escritor, semi-ermitão e dono de um dos melhores textos dessas plagas e pragas grapiúnas, quiçá deste solo pátrio amado brasil, Antônio Lopes estreia neste sábado no Blog do Thame, com o pseudônimo de Barão de Pau-d´Alho.

lopesO texto inicial é uma apresentação não de uma pessoa, mas  uma homenagem feita por Lopes a um tal de Marcos Aparício Lins Machado de Guimarães Rosa, que (ufa!) é Rosa e jamais será Vermelho.

Deixemos as delongas para a estréia do nosso Barão de Pau-d´Alho, com a modéstia afirmativa de que a chegada de Lopes torna o Blog do Thame um pouquinho mais encorpado.

Tá bom, encorpado bom mesmo é o chopp do Vesúvio (merchan deveras inútil, porque sempre pago a conta e ainda tenho aquela estátua sentada em frente pra lembrar que Jorge é que é Amado) e seja bem-vindo Lopes.

Do hospital, Antonio Lopes fala de projetos literários

lopes 2Passando uns dias no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, o jornalista e escritor Antônio Lopes não vê a hora de “dar no pé” para concluir alguns projetos. Na manhã de terça passada (15), Lopes sofreu AVC de baixa intensidade. Neste final de semana, reagiu com bom humor ao evento que vem sendo superado com garra.

– Não atendi ao inusitado convite, pois ainda não tenho a mesa posta e a mala arrumada, como ensino o poeta. Tenho, sim um livro quase pronto – escreveu.

Hélio Pólvora – noites de salto alto é a obra quase pronta, pela Editus, por onde também será publicada A vida refletida, com prefácio de Joaci Góes. O autor de Buerarema falando para o mundo também revela que há um terceiro projeto, uma antologia pessoal. E emenda: “nada que faça inveja a Jorge Luís Borges. Mas uns textos que meus amigos, sempre bons críticos, consideraram interessantes”.

Quanto à antologia, brinca, espera um descuido da equipe do HRCC para fugir e tratar de concluir a obra, que tem apresentação da professora Evlina Hoisel, da UFBA. (Pimenta)

´O canto da eterna esperança´ será lançado em Buerarema

 

livroDepois de Ilhéus, é a vez de Buerarema receber o lançamento do livro O canto da eterna esperança, um ensaio biográfico sobre Manoel Sampaio Lins, jornalista, escritor, advogado e professor de Direito, no dia 5 de outubro.  “Era imperioso fazer esse encontro em Buerarema, pois ali Manoel Lins morou desde a infância, após deixar Alagoas, onde nascera”, justifica Antônio Lopes, que organizou o trabalho publicado pela Editus/Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz. “Foi a partir de Buerarema que Lins se projetou como advogado e um dos intelectuais mais significativos da região, apesar da morte prematura”, resume.

O encontro tem confirmada a presença de familiares e amigos de Lins, além de leitores em geral, interessados na crônica literária, gênero em que ele foi, reconhecidamente, mestre. Precedendo a noite de autógrafos, haverá um bate-papo entre Antônio Lopes e convidados – falando do livro, Manoel Lins e sua época – conduzido pela escritora Maria Luiza (Baísa) Nora.

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“O canto da eterna esperança” será lançado em Ilhéus

livroO cronista e advogado (professor de Direito Constitucional da então FESPI, embrião da Universidade Estadual de Santa Cruz) Manoel Lins terá o livro O canto da eterna esperança lançado no dia 13 de julho, às 16h30min., na Pousada Eden One, em Ilhéus,pela Editus/Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Organizado pelo jornalista Antônio Lopes, o livro reúne dados biográficos e textos produzidos por Manoel Lins (que também foi vice-presidente da OAB/Itabuna), além de apropriada iconografia, numa edição luxuosa, 384 páginas, em papel especial.

Manoel Lins, nascido em Palmeira dos Índios/Alagoas, veio morar em Buerarema ainda criança e, mais tarde, desenvolveu profícua carreira de jornalista, cronista e advogado. Divulgou seus textos, principalmente, no jornal SB – Informações e Negócios e na revista Desfile, chegando a publicar um livro, Menino aluado, em 1967.  Lins morreu prematuramente, em 1975 (aos 38 anos), quando, em Santo Amaro, numa passagem de nível, seu carro se chocou contra uma locomotiva.

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Escritor grapiúna faz palestra na Academia de Letras da Bahia

lopes

O escritor Antônio Lopes participa do Curso Castro Alves, da Academia de Letras da Bahia (ALB), em Salvador, na quarta-feira, dia 4, com a palestra “Hélio Pólvora – entre o vivido e o imaginado”. Lopes tem no prelo da Editus o livro Noites de salto alto, sobre o cronista de Itabuna, falecido em 2015. O painel em homenagem ao autor de Estranhos e assustados, pela voz de vários escritores baianos, é coordenado pela professora Evelina Hoisel, presidente da ALB.

Além de Antônio Lopes, às 16h30min., o primeiro dia do curso conta com a participação do escritor Aramis Ribeiro Costa (“O singular Hélio Pólvora contista”) e da crítica literária Gerana Damulakis (“O romance como consequência”), ambos da ALB.

No segundo dia (quinta-feira, 5), sob \ c oordenação do acadêmico Aleilton Fonseca, serão tratados temas vários da literatura baiana, com destaque para a produção de Carlos Ribeiro e Aloysio de Carvalho Filho (o satírico Lulu Parola).

“Pai” da crônica regional é tema de livro de Antonio Lopes

lopesO Conselho Editorial da Editus (Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz) aprovou a publicação do livro Manoel Lins: o canto da eterna esperança, do jornalista Antônio Lopes. A chegada ao mercado está prevista somente para os primeiros meses de 2017, devido à sobrecarga de trabalho da editora.

De acordo com Lopes, o livro reúne dados biográficos e textos produzidos pelo jornalista, professor de Direito Constitucional da então FESPI e vice-presidente da OAB-Itabuna, Manoel Sampaio Lins.

De acordo com Lopes, Lins, seu amigo de Buerarema, foi uma espécie de “pai” da crônica regional, considerando que Hélio Pólvora, embora mais velho, ainda não cultivava esse gênero literário fortemente brasileiro. “Manoel Lins morreu prematuramente, em 1975 (aos 38 anos), quando, em Santo Amaro, numa passagem de nível, seu carro se chocou contra uma locomotiva”, informa.

 Manoel Lins… é o 6º livro de Antônio Lopes, sendo o quarto publicado pela Editus.





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