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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Andreadoxa flava kallunki’

Filha única: árvore rara cujo único espécime do mundo está no Sul da Bahia intriga ciência

arvore 1

(Correio24hs)-Uma única árvore conhecida, pertencente a um único gênero, de uma única espécie. Da mesma família da laranja, a Andreadoxa flava kallunki é um indivíduo ímpar no mundo. A planta é tão rara que só tem nome científico, ninguém nunca deu um apelido, um nome mais popular, o que é bem comum, na verdade. Observada pela primeira vez há cerca de 60 anos, sua história tem algumas lacunas e ainda resta dúvidas para os botânicos. Vivendo no maior herbário de Mata Atlântica do Nordeste, numa área de cultivo de cacau no Sul da Bahia, ela provavelmente é centenária. Exuberante, com suas flores amarelinhas e exalando aroma cítrico como o do limão, a árvore intriga pesquisadores e os desafia a uma luta para que ela não viva a solidão de ser o último exemplar da sua espécie.

Fincada num vão de uns 40 cm entre duas grandes pedras, acredita-se que talvez ela tenha conseguido sobreviver ao tempo por estar justamente ali. Não fosse por isso, teria sido cortada porque não produz sombra propícia para a plantação cacaueira, uma das principais atividades agrícolas da região há pelo menos dois séculos.

Daniel Piotto

Daniel Piotto

Com uma altura de oito metros, o equivalente a um pouco mais do que um prédio de dois andares, a Andrea é considerada baixinha. Para este negócio, são usadas árvores de estrato bem mais alto — acima dos 25 m — então, o pessoal que trabalha plantando cacau vai retirando as menores do caminho.

 A Andreadoxa fica protegida na Comissão Executiva Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), uma área federal na estrada entre Ilhéus e Itabuna. Conversar com quem a pesquisa é instigante, provoca um fascínio sobre o que falta esclarecer. Por telefone, o engenheiro florestal Daniel Piotto, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), proseia quase sempre sorrindo, em um tom que mistura admiração e incredulidade.

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