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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Notícias’

A Educação é a maior (e única) arma


“Ô tia, bom mesmo foi a pena que o juiz me deu. Lá a gente tem que cuidar de jardim, limpar as salas, mas tem lanche e joga bola. Muito melhor do que essa porcaria de aula, que não serve pra porra nenhuma”.

A frase acima é de autoria de um menino de 16 anos, aluno da oitava série do ensino fundamental numa escola da periferia de Itabuna e foi dita em voz alta, para a professora e para quem mais quisesse ouvir.

O aluno, detido pela polícia por cometer pequenos furtos, referia-se às chamadas medidas socioeducativas, impostas pela Justiça, em ocorrências que dispensam o internamento em instituições que, muitas vezes, funcionam mais como escolas do crime, espécie de pré-vestibular para a bandidagem.

As medidas socioeducativas permitem que, mantido no convívio com a família e acompanhando por uma equipe multidisciplinar que inclui educadores, assistentes sociais e psicólogos, o menor que cometeu ato infracional possa ser ressocializado.

Na maioria dos casos dá certo, contribuindo para que meninos e meninos revertam o caminho inevitável do crime e levem uma vida digna.

Em outros, nem tanto.

A sensação do aluno que acha a medida socioeducativa é um piquenique e entende que estudar é perda de tempo, encontra ressonância e muitas outras escolas, onde é tênue e facilmente o muro frágil que separa a educação da criminalidade..

Não são raros os casos de alunos flagrados com armas e drogas nas salas de aula ou mesmo ameaçando agredir fisicamente os professores.

Quem é profissional de educação conhece, perfeitamente, essa dura e ameaçadora realidade.

A Vara da Infância e da Juventude de Itabuna realizou recentemente um mutirão para agilizar 67 processos envolvendo casos de ameaça ou de violência envolvendo alunos e professores.

Nesta semana, por exemplo, três alunas de uma escola de ensino médio em Itabuna foram portando uma faca. Uma das alunas disse, candidamente, que a arma era para defesa contra rivais e que o trio estava sendo ameaçado de morte.

Seria suficiente para desanimar, jogar a toalha e achar que as coisas não têm mesmo jeito?

Que estudar é uma porcaria que não serve para nada?
Ao contrário, situações como essas devem servir de estímulo para que os profissionais envolvidos com a educação e a sociedade como um todo encarem o desafio de fazer da escola uma porta de acesso para a cidadania e a inclusão.

Não á tarefa fácil, envolve políticas públicas, força de vontade e mobilização.

Mas, é a principal, senão a única, arma para evitar que meninos e meninas troquem a caneta pelo revólver e o livro pela droga.

DUPLAMENTE JORGE AMADO


A bancada baiana na Câmara dos Deputados definiu, entre as emendas prioritárias do Estado no Orçamento Geral da União (OGU) de 2010, a liberação de R$ 150 milhões para a duplicação da rodovia Jorge Amado, a Ilhéus-Itabuna.

O Ministério dos Transportes sinalizou que as obras podem ser iniciadas no mês de março do ano que vem, já que o projeto está bastante adiantado e o próprio governador Jaques Wagner já se comprometeu com a duplicação.

É uma obra, portanto, que deixa a categoria de simples promessa para se tornar realidade.

Não era sem tempo.

Durante pelo menos duas décadas a duplicação foi utilizada como moeda eleitoral, que ´sumia do mapa´ assim que as urnas eram abertas.

Nesse período, a despeito da crise causada pela vassoura-de-bruxa ou por isso mesmo, as duas maiores cidades do Sul da Bahia encontraram novos caminhos como o turismo, o pólo de informática, o comércio, saúde e prestação de serviços, experimentando um processo de expansão que tornou ainda mais intenso o fluxo na rodovia, que abriga abriga em suas margens a Ceplac e a Universidade Estadual de Santa Cruz.

Com isso, a pista atual se tornou obsoleta e ao grande movimento de veículos, somaram-se os acidentes, estes, diga-se de passagem, provocados muito mais pela clássica e irresponsável imprudência dos nossos motoristas do que pela pista única.

A duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna é uma obra mais do que necessária e terá impactos positivos não apenas nos dois municípios, mas em todo o Sul da Bahia, pela possibilidade que abre para o crescimento do turismo e a atração de novos investimentos.

A ´nova´ rodovia estará inserida num novo – e, espera-se, duradouro- com o novo ciclo de desenvolvimento que o Sul da Bahia fatalmente viverá, a partir de obras com o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste, a Zona de Processamento de Exportações e o Gasoduto da Petrobrás, além da recuperação da lavoura cacaueira e dos projetos de diversificação que virão no PAC do Cacau.

Com a duplicação, o que atualmente já é, sem qualquer ranço de bairrismo, uma das mais belas estradas de todo o país, margeando um rio mítico, fazendas de cacau e áreas da Mata Atlântica, se tornará uma rodovia moderna, capaz de acompanhar a consolidação de Ilhéus e Itabuna como pólos regionais de desenvolvimento.

E será também um justo tributo ao escritor que lhe empresta o nome, esse Jorge Amado que nunca tirou os pés do visgo do cacau, mas que ganhou o mundo com o seu talento e deu ao Sul da Bahia uma dimensão planetária.

FUSCÃO PRETO, KOMBI BRANCA

Depois do Fuscão Preto, aquele que era feito de aço e fez meu peito em pedaço, surge agora a Kombi Branca, que não rima com p… nenhuma, mas nos faz refletir:

-O que seria da música popular brasileira se não fosse a Volkswagen e seus carros inspiradores de singelas canções?

No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho

A foto que abre esse texto mostra um menino usando crack, enquanto outro rapaz aguarda sua vez de se drogar.

Foi tirada no antigo e abandonado porto de Ilhéus, mas poderia ter sido tirada em outros pontos de Ilhéus, de Itabuna ou em qualquer parte desse país.

O consumo de crack espalhou-se como uma praga e atingiu níveis alarmantes.

É o motor que move a escalada de violência, motiva furtos, assaltos e arrombamentos e que transformou o telefone celular em moeda de troca com os traficantes, objeto de desejo dos viciados, que depois de iniciado o consumo de crack, raramente conseguem parar, ao contrário, querem sempre mais, mais e mais…

O crack, dadas as dimensões de atingiu, deixou de ser um problema de polícia. É, sim, um problema de saúde pública e em função disso exige muito mais do que repressão e detenção dos traficantes.

Passa pela implantação de centros de recuperação, com equipes multidisciplinares que efetivamente contribuam para que as vítimas possam deixar o vício.

Essas clínicas praticamente inexistem e as poucas disponíveis são caras e inacessíveis para a esmagadora maioria dos familiares que convivem com esse drama.

O investimento em centros de recuperação é mais do que necessário, porque se tornou impossível ignorar a calamidade pública que se tornou o consumo de crack e seus ´subprodutos´, como o aumento da criminalidade.

A outra questão é ainda mais complexa: milhares de crianças e adolescentes são atiradas para o mundo das drogas e num segundo e quase inevitável passo, do crime, por absoluta falta de perspectiva de vida.

Será a partir de projetos de inclusão social, como educação, esporte, emprego, que eles terão o estímulo e a oportunidade para buscar outra estrada, que os conduza a essa palavra tão bela quando subjetiva, chamada cidadania.

Enquanto isso não ocorrer, só restarão as pedras no meio do caminho, que podem ser poéticas na literatura de Carlos Drummond de Andrade, mas tornam-se letais na vida real.

Uma pedra, outra pedra e mais uma pedra e é o fim do caminho.

FACULDADE GLÚTEA


Depois de ser expulsa e readmitida da Uniban por usar um vestido curto, a estudante Geisy Arruda está aproveitando ao máximo seus 15 minutos de fama.

Virou figurinha fácil nos programas de televisão e deu o ar da graça até no Casseta & Planeta (que por sinal está cada semana mais sem graça)

O próximo passo, óbvio ululante, será posar nua numa revista masculina.

Dizem que a moçoila vai aproveitar o dinheiro ganho com a fama instantânea, deixar a Uniban e fundar sua própria faculdade, que terá o sugestivo nome de Unibunda.

HABLA, HERMANITO…

Itabuna é mesmo uma cidade “pogressista”, como diria o inesquecível Adoniran Barbosa.

Na avenida do Cinqüentenário, os camelôs não se limitam a vender CDs piratas e bugigangas made in China.

Já estão vendendo até telefone celular, com acesso à tevê digital e outros mimos tecnológicos. Coisa de última geração!

O preço fica em torno de 250 reais, mas tem pechincha.

Com um pouco mais de choro, dá até pra levar de brinde um legítimo uísque escocês, com sotaque paraguaio, per supuesto.

LETÍCIA BRANDÃO

Quando faltam palavras para traduzir a dor que não é apenas de uma família, mas de uma cidade, fica o vazio da tristeza, preenchido pela imensidão de solidariedade.

Força, Junior Brandão, Elaide e todos os que perderam um anjo passageiro aqui na terra e ganharam um anjo eterno no céu.

MAI CÃO JÉQUISSON

E não é que o Michael Jackson reencarnou em forma de cachorro!!!

As duas faces de um mesmo golpe


O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu no último domingo uma reportagem denunciando a venda de cadastros de segurados do INSS a aposentados que têm margem de consignação e podem obter empréstimos que serão parcelados e descontados quando do recebimento do benefício.

Trata-se de um verdadeiro golpe, que tem lesado milhares de segurados, em sua maioria aposentados, pelo Brasil afora. Gente que só descobre que caiu nas mãos de bandidos quando retira o extrato de vencimentos.

Para reverter esse processo, eles são obrigados a recorrer ao tortuoso e lento caminho judicial, já que para efeito legal, toda a operação para o empréstimo consignado foi correto.

É gente que recebe uma aposentadoria minguada e que, com a tunga nos vencimentos, fica impedida de se alimentar ou comprar medicamentos.

O golpe não é coisa de gente amadora, mas de quadrilhas organizadas e fatalmente conta com o apoio de pessoas ligadas ao INSS ou a instituições financeiras.

Não fosse isso, como se explicaria a obtenção do cadastro, com todos os dados do segurado?

E não precisa ser vidente para descobrir como esses golpistas dados que deveriam ficar restritos ao INSS e os bancos.

Uma certa Associação de Consumidores vem ligando para várias residências e oferecendo participação do morador numaa ação coletiva contra a Caixa Econômica Federal, para pagamento da diferença da correção da poupança em determinado período de um dos planos econômicos das décadas de 80 e 90.

O inacreditável é que não se tratam de ligações aleatórias. A pessoa que fala em nome da associação, tem todos os dados da vítima, perdão, da pessoa: nome, endereço, telefone e, pasmem, até o saldo da caderneta de poupança durante a vigência do plano.

Quando perguntada sobre como conseguiu aqueles dados, a pessoa responde candidamente:

-Foi a própria Caixa que nos passou.

Se não foi, a CEF tem que usar os mecanismos de que dispõe para evitar que seu nome seja usado para golpes de todo o tipo.

Se foi, a situação ainda é pior, visto que seus funcionários tem acesso a dados que, vazados, podem cair nas mãos de pessoas inescrupulosas, que não se furtam (ops!) nem de roubar dinheiro dos pobres aposentados.

O que não se pode é permitir que os golpes se alastrem, com cada vez mais gente sendo lesada por espertalhões auxiliados por pessoas que deveriam honrar a profissão, mas que na prática são ladrões a, literalmente, tirar o pão de boca dos nossos velhinhos, como no caso da fraude dos empréstimos consignados.

Wagner pega o elevador: sobe!


Do site Pimenta na Muqueca:

Pesquisa encomendada pela presidência da Assembleia Legislativa deixou o Palácio de Ondina com um sorriso largo. Além de apontar um descolamento de Jaques Wagner em relação ao segundo colocado, Paulo Souto, o levantamento mostra que a aprovação ao governo cresceu mais do que significativamente.

Os números da corrida eleitoral, nesta pesquisa de Marcelo Nilo (PDT), revelam Wagner com 40% das intenções de voto. Paulo Souto (DEM) aparece com 30% e Geddel Vieira Lima (PMDB), com 12%. O governo está fechando a sua pesquisa. E os números batem com os revelados neste levantamento do presidente da Assembleia.





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