Neste sábado, dia 1º de janeiro, ao fazer um balanço das ações da Operação de Guerra decretada pela Prefeitura de Itabuna para a limpeza da cidade e remoção de entulhos nas áreas atingidas pelas enchentes do Rio Cachoeira e pelas chuvas do final de dezembro, o superintendente de Serviços Públicos, Francisco de Sousa Lino Filho, disse que 15 bairros já foram alcançados. “Fizemos a retirada média de 200 a 250 caçambas de materiais inservíveis e já totaliza 1.015 viagens até ontem”, afirmou.

Os bairros onde a limpeza está concluída ou sendo finalizada são Ferradas, Nova Ferradas, Nova Itabuna, Conceição, Sarinha Alcântara, Gogó da Ema, Urbis IV, Maria Matos (Rua de Palha e Vila Anália. Na Mangabinha, um dos bairros mais afetados pelas enchentes, a exemplo da Bananeira e Rua de Palha, o trabalho alcançou 50%, mas está sendo intensificado neste final de semana. “O trabalho não pára até que a cidade esteja totalmente limpa”, disse Sousa Lino.

O superintendente de Serviços Públicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo informou que, na operação, por determinação do prefeito Augusto Castro (PSD), estão sendo empregados mais de 300 homens, 45 caçambas, 14 retroescavadeiras, duas pás-carregadeiras e quase uma dezena de caminhões carga seca. “Todo o empenho é para que a cidade volte à normalidade no menor tempo possível, pois a devastação foi muito grande”, ressaltou.

Com o suporte de carros-pipa, as equipes da Secretaria de Infraestrutura já fizeram a lavagem e sanitização das avenidas Cinquentenário, Princesa Isabel e Beira-rio, mas todos os bairros que sofreram inundações também terão atenção para evitar a proliferação de doenças. Estão sendo aplicados produtos à base de cloro e desinfetantes para mitigar os maus odores deixados pelas águas contaminadas do Rio Cachoeira.

Na quinta-feira passada, a Emasa fez a remoção de resíduos da enchente do Rio Cachoeira na Urbis IV e a sanitização de ruas lavadas com hidrojato. A ação, executada pela Gerência de Saneamento, visou prevenir a proliferação de doenças causadas por vetores águas contaminadas, roedores, insetos e aracnídeos (aranhas, ácaros, carrapatos e escorpiões, dentre outras espécies