Na Uesc, Agral realiza sessão solene para posses e homenagens
Quem também participou da atividade foi o reitor da Uesc, Alessandro Fernandes. A solenidade foi conduzida pelo vice-presidente da AGRAL, Jailton Alves, que assumiu os trabalhos devido ao presidente da entidade, Samuel Leandro Oliveira ter testado positivo para a Covid-19. Familiares de Efson Lima também estiveram presentes, como sua mãe, Dona Geni, irmã e sobrinho. Os parentes dos demais membros empossados também compareceram ao evento.
Durante a solenidade, foram prestadas homenagens póstumas aos acadêmicos, professora Agenilda Palmeira Santos Ramos (educadora); professor Antônio da Silva Costa (ex-professor da Uesc/DCAC); dom Ceslau Stanula (bispo emérito da Diocese de Itabuna); Jasmínea Benício dos Santos Midlej (poetisa); professora Maria Rita de Almeida Fontes (educadora); Odilon Pinto de Mesquita Filho (radialista, ex-professor da Uesc/DLA), falecidos nos últimos dez anos.
O reitor da Uesc destacou a importância de uma entidade como a Academia de Letras para o desenvolvimento sócio-cultural da sociedade. ”Feliz de um povo que tem em sua cidade uma Academia de Letras”, declarou.
Ao falar sobre a Uesc, o reitor ressaltou a contribuição que a Universidade tem prestado ao desenvolvimento da região com a formação de mão de obra qualificada que hoje atua em várias instituições. “Somos uma Universidade que está entre as melhores do Brasil, mesmo enfrentando problemas atualmente, e que divide com várias instituições de ensino superior, públicas e privadas, grande parte de docentes e técnicos formados por nossa Uesc.”
Efson Lima possui um legado na literatura baiana com protagonismo na região cacaueira sendo autor de obras literárias, jurista, mestre e doutor pela UFBA e um dos precursores do Festival Literário Sul-Bahia (FLISBA). O imortal também é gestor na Coordenação de Assistência Técnica e Inclusão Socioprodutiva (Catis), da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre/GovBA), área responsável pelos Centros Públicos de Economia Solidária no estado. O acadêmico possui um engajamento ímpar com o fomento à economia solidária, além de ser comprometido com a causa literária e dotado de uma sensibilidade fundamental para o desenvolvimento da literatura sulbaiana.