filipeFazer transporte de passageiros por meio de motocicletas era o principal foco da startup de mobilidade urbana Giross, até a pandemia começar. Sem pessoas na rua, não tem corrida e não tem dinheiro. A saída? A parceria com mais de 500 empresas que precisavam de serviços de entrega com urgência e não sabiam o que fazer. A solução deu tão certo que o negócio cresceu 500% no primeiro semestre de 2021 em comparação ao mesmo período de 2020. A startup de serviço de delivery, Giross iniciou a sua operação em Itabuna há pouco mais de dois meses, gerando oportunidade de renda para os motociclistas que estão sem trabalho ou precisando de renda extra.

“Após avaliação prévia e vistoria do veículo, os motociclistas são cadastrados no nosso aplicativo. Os ganhos giram em torno de R$800,00 (valor líquido) por semana e podem aumentar de acordo com as horas trabalhadas, contando ainda com os bônus de corridas em feriados e fins de semana. Além disso, oferecemos alguns benefícios como descontos em lojas de auto peças e combustíveis” explica Filipe Martins (foto), CEO da Giross.

Antes da pandemia, a empresa já praticava o delivery, mas apenas para pessoas físicas. Agora, com a ampliação, restaurantes, farmácias e supermercados integram a lista de clientes. Em Itabuna, o valor da corrida custa R$4,50 + R$0,90 por km (dependendo da escolha do serviço pelo normal ou premium) e, desse valor, 20% é repassado para a empresa. Além de atuar em Itabuna e em diversas cidades do interior da Bahia, a Giross segue em expansão e está presente em mais de 30 cidades do país, entre elas Campinas (SP), Navegantes (SC), Imperatriz (MA), e Salvador (BA).