lot j aAtualmente, quando Augusto Castro anda por Itabuna, ele não se esquece das imagens que lhe marcaram quando ainda estava em campanha. No mês de outubro do ano passado, o prefeito
assumiu compromisso com dona Valdinete Souza Costa, moradora do Loteamento Jorge Amado, bairro Santo Antônio. A família dela e de seus vizinhos pediram intervenção da Prefeitura naquele local até então com ruas intransitáveis e um canal com esgoto a céu aberto.

Neste ano, com apenas três meses da nova gestão municipal, a promessa de que os problemas da comunidade seriam solucionados recebe o carimbo de “meta alcançada”. A Prefeitura, por meio da Superintendência de Serviços Públicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo e com o apoio da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Embasa), começa a patrolar ruas, limpar o canal e executar a micro drenagem das ruas do Loteamento.

Dona Dinalva Pires da Silva, 52 anos, conhecida como “Dona Nalvinha”, é reconhecida cozinheira na área. Ela é dona de um restaurante na localidade, onde mora desde 2009. Para ela, “agora, está tudo limpinho. Tem apenas uma semana que a máquina passou aqui, melhorou as ruas, o que provocou o aumento da quantidade de clientes no meu restaurante”, disse ela que mora na Rua “F”, com duas filhas e quatro netas.

A cozinheira recorda que antes “as ruas nunca tiveram nenhuma assistência, nada. Tudo era só lixo, muito lixo. Com medo de bichos, de cobra, escorpião, as pessoas nem andavam nas ruas”. A mesma opinião tem a balconista Ângela Machado, moradora do loteamento há 14 anos.

“Há muito tempo, fizemos inúmeros pedidos à Prefeitura, que não eram atendidos. Agora, temos muito que agradecer. Antes, o carro não passava e não tinha a coleta domiciliar pelo caminhão do lixo. O que a gente tinha era só um coletor, que ficava perto do canal, juntava urubus, despejava detritos e tudo era muito feio mesmo” relatou.

De fato, com o serviço de terraplanagem e a desobstrução das vias, os moradores do Loteamento Jorge Amado não dependem mais de caixas coletoras e o serviço de limpeza pública acontece com regularidade. “A gente passou a viver melhor”, afirma o montador de forros de PVC Raimundo Ribeiro, para quem o trabalho da prefeitura melhorou principalmente para quem é cadeirante, antes impedidos do direito básico de ir e vir, por falta de infraestrutura urbana.

O superintendente de Serviços Públicos, Francisco de Sousa Lino Filho, disse que a orientação do prefeito Augusto Castro é muito clara, diante da sensível realidade daqueles moradores. Além da terraplanagem, a desobstrução das ruas, com a ajuda da Emasa, a Prefeitura vai prosseguir com a substituição da rede de esgotamento sanitário.

“Vamos substituir a tubulação de 100 por 200 milímetros, acabando de vez com os problemas de alagamentos que aconteciam ali toda vez que chovia. A ordem do prefeito é fazer com que a prefeitura esteja mais próxima das pessoas que mais precisam”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Urbanismo, Almir Melo Jr; que anunciou a extensão do projeto a outras localidades.
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