WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

dezembro 2020
D S T Q Q S S
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  


:: 12/dez/2020 . 9:41

Atmosferas de encanto

candido oliveira

Oscar D’Ambrosio

A arte é uma manifestação que se dá em várias dimensões. Uma delas está na capacidade técnica de um criador visual de comunicar sentimentos, valendo-se para isso de sua percepção da realidade, habilidade e sensibilidade. Nesse sentido, o pintor Cândido Oliveira desenvolve uma cuidadosa linguagem.

Pinceladas bem colocadas luz são características de uma pintura que percorre diversos assuntos, em que se destacam os efeitos de luz de cenas românticas de Paris e Veneza ou as paisagens rurais caracterizadas pelo trabalho acurado de alguns detalhes, como a poeira ao focalizar um conjunto de carros de bois ou o fluir da água ao instaurar imagens bucólicas

O encantamento da obra do artista está na maneira como consegue lidar, ao mesmo tempo, com dois desafios: o do conjunto da obra, para criar a atmosfera desejada, e o dos detalhes, revelando como cada parte contribui decisivamente para a formação de um todo harmônico, em que o olhar atento do observador possa encontrar fascínio.

Boa parte do impacto das imagens do artista reside nessa busca permanente de uma renovação de imagens e de cuidado na construção e no acabamento de seu trabalho para a construção de atmosferas cada vez mais encantadoras, que gerem empatia no observador, levando-o a admirar a cena e o talento de quem a realizou pictoricamente.

——

oscar 2
Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

A chave para nossa metamorfose

basia 1

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)No episódio anterior, falamos sobre metamorfose.

Falamos sobre as diferenças entre a queda dos impérios anteriores e o que estamos passando atualmente. Falamos sobre a redução dos recursos naturais, sistema insustentável, interconectividade global, crescimento tecnológico exponencial com novas tecnologias-chave permitindo a organização descentralizada e redução de centros de poder e, portanto, corrupção.

Também brincamos com a lagarta no processo de metamorfose da borboleta. E perguntamos – existe um potencial oculto nos humanos que, por alguma razão, não teve permissão para florescer?

O que é e como o fazemos florescer? É sobre isso que eu gostaria de falar mais hoje e espero reunir uma série de ideias diferentes que já discutimos nos episódios anteriores.

Comecemos com a ideia de um potencial adormecido nos seres humanos. Um tipo de potencial não realizado é talvez o que tendemos a ver como capacidade espiritual e a ideia de nos tornarmos um ser realizado – um ser iluminado.

Certos indivíduos em particular alcançaram isso. E pode até ser verdade que os tempos de crise moral estimulam essa transformação. Certamente, vimos indivíduos iluminados, mas foram poucos.

Se muitos, ou a maioria de nós, alcançasse esse estado de iluminação, isso poderia ser visto como uma metamorfose individual e social. E esse tipo de transformação realmente traz a promessa de uma sociedade verdadeiramente colaborativa, onde todos são capazes de se concentrar no que mais amam e, ainda assim, fazer com que todos prosperem como resultado disso.

:: LEIA MAIS »

O fim das festas religiosas e profanas

Igreja de nossa senhora da conceição

 Walmir Rosário

walmirAcordei às 5 da manhã de terça-feira (8) com o espocar de fogos, o que não é nenhuma novidade aqui nesta Canavieiras de São Boaventura, acostumada à pirotecnia para comemorar de tudo, ou até mesmo nada. Olhos ainda entreabertos, perguntei à minha mulher em que dia estávamos, com a simples finalidade de tentar descobrir o que comemorávamos, uma data festiva, uma data religiosa, enfim, o porquê dos fogos.

Dia 8 de dezembro. Imediatamente passou um filme pela minha cabeça, quando ainda na juventude acordava de madrugada e me preparava para a comemoração de nossa Santa Padroeira, Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Era um tempo próspero para o bairro da Conceição, em Itabuna, em virtude da chegada dos frades capuchinhos – freis Isaías, Justo e Apolônio – com a missão de construir uma igreja em sua homenagem.

Quando disse tempo próspero, não me enganei. O propósito de transformar uma simples capelinha de madeira em uma grande igreja era um desafio a ser vencido pelos capuchinhos e a singela comunidade. Aos poucos passamos a conviver com os três religiosos como se fossem de nossas famílias, dada a integração e o jeitinho de pedir todos os tipos de colaboração para a concretização da obra.

Para nós meninos – dos sete, oito, 10 anos – acompanhar as obras e as funções religiosas era uma vida nova, uma atividade bem diferente, a qual complementava o período de estudos, os jogos de futebol, gude e todos os tipos de brincadeiras. Passamos a conviver com operários de outros lugares, ávidos – como nós – a ouvir e contar histórias, muitas delas vindas do nosso imaginário. Creio que deles também.

:: LEIA MAIS »





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia