CAPA DO DOC INDÍGENA

Estudantes do Curso de Comunicação Social da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) conquistaram, no último dia 17 de novembro, o Prêmio de Exibição Audiovisual 2020, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. A premiação é resultado do edital Nº 04/2020, lançado por meio do Programa Aldir Blanc Bahia, com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

FOTOS_EQUIPE DOC INDÍGENACom montante no valor de R$ 1 milhão, o edital selecionou 60 obras audiovisuais que serão exibidas, nos próximos dois anos, pela TV Educativa da Bahia (TVE), em horários estabelecidos pela emissora, e no Circuito Luiz Orlando de Exibição Audiovisual, administrado pela Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado (FUNCEB). O Circuito Luiz Orlando de Exibição Audiovisual promove suporte e formação de pontos de exibição de filmes no território baiano. A iniciativa tem como intenção difundir e ampliar o acesso às produções audiovisuais baianas, bem como estimular debates e reflexões acerca de temas com relevância social. As sessões serão programadas pela Dimas.

A idéia surgiu da necessidade de fomento de iniciativas voltadas à execução de ações de salvaguarda para o patrimônio cultural imaterial registrado e/ou em processo de patrimonialização pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). Além disso, busca estimular a preservação, proteção e valorização do acervo patrimonial, assim como da pesquisa, inventário, publicação, difusão, dinamização e desenvolvimento de dossiês de investigações e estudos de normatização de patrimônio cultural imaterial da Bahia.

Com o documentário “Îandê Yby: Nós somos a terra Tupinambá”, a equipe da UESC composta pelos graduandos Ariane Santos Santana, Brenda Ferreira Dos Santos, Gabriel Albuquerque, Gabriel Alves Luz, Stéfhany Alencar e Julio César de Andrade Rodrigues concorreu com outros 70 trabalhos, na modalidade curta-metragem, alcançando o 4º lugar na classificação geral. Isto demonstra a relevância e qualidade da produção realizada pelos discentes.

O projeto foi realizado no segundo semestre de 2019, na disciplina Oficina de Vídeo Educativo, sob a orientação da professora Betânia Maria Vilas Boas Barreto, e reflete sobre os processos identitários, as memórias ancestrais, a cultura, as lutas pela terra e outros aspectos relacionados ao povo Tupinambá de Olivença. Assim, tem como finalidade maior propor uma reelaboração descolonizada da história dos tupinambás, na qual eles são os sujeitos do discurso de sua própria história. O que vai de encontro às narrativas dominantes que suprimem as memórias dos indígenas e, por vezes, nega sua identidade étnica, quando estas fogem aos estereótipos idealizados pelo pensamento supremacista branco. Para além disso, o documentário se ancora na relevância e urgência do debate sobre a preservação da cultura indígena, que está intrinsicamente ligada à preservação da biodiversidade e, por extensão, da vida.

Ao longo dos seis meses de produção, foram captados depoimentos com lideranças indígenas, estudiosos e integrantes das aldeias, com uma narrativa que perpassa temáticas como: a retomada e demarcação do território indígena, a história e cultura do povo tupinambá, identidade e resistência. A equipe também participou de eventos, manifestações e encontros com os povos indígenas.

O documentário integra um conjunto de ações que se destina a dar visibilidade às questões indígenas a partir de várias frentes de trabalho, como realização de um videoclipe com jovem MC indígena, Pytuna; gravação de músicas tradicionais do povo tupinambá; material de fotojornalismo; divulgação e produção de conteúdos (com imagens, textos,gráficos e áudios) referentes às discussões empreendidas pelo projeto em redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube). E também servir de material didático-pedagógico em espaços educativos de formação, como oficinas, rodas de conversa e cursos que tratam do assunto.

A produção foi, ainda, finalista na 27ª edição da Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – EXPOCOM região Nordeste 2020, evento que faz parte da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação, no último mês de outubro. Na ocasião, o trabalho saiu vencedor na categoria Cinema e Audiovisual, na modalidade Vinheta. E vai representar o Nordeste na etapa nacional do Expocom, no próximo dia 10 de dezembro, durante o encerramento do 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que acontecerá online entre os dias 02 a 10 de dezembro. Para saber mais sobre o projeto “ÎandêYby: Nós somos a terra Tupinambá”, é só consultar as redes sociais:YouTubeÎandêYby, InstagramÎandêYby, FacebookÎandêYby.

promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. A premiação é resultado do edital Nº 04/2020, lançado por meio do Programa Aldir Blanc Bahia, com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Com montante no valor de R$ 1 milhão, o edital selecionou 60 obras audiovisuais que serão exibidas, nos próximos dois anos, pela TV Educativa da Bahia (TVE), em horários estabelecidos pela emissora, e no Circuito Luiz Orlando de Exibição Audiovisual, administrado pela Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado (FUNCEB). O Circuito Luiz Orlando de Exibição Audiovisual promove suporte e formação de pontos de exibição de filmes no território baiano. A iniciativa tem como intenção difundir e ampliar o acesso às produções audiovisuais baianas, bem como estimular debates e reflexões acerca de temas com relevância social. As sessões serão programadas pela Dimas.

A idéia surgiu da necessidade de fomento de iniciativas voltadas à execução de ações de salvaguarda para o patrimônio cultural imaterial registrado e/ou em processo de patrimonialização pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). Além disso, busca estimular a preservação, proteção e valorização do acervo patrimonial, assim como da pesquisa, inventário, publicação, difusão, dinamização e desenvolvimento de dossiês de investigações e estudos de normatização de patrimônio cultural imaterial da Bahia.

Com o documentário “Îandê Yby: Nós somos a terra Tupinambá”, a equipe da UESC composta pelos graduandos Ariane Santos Santana, Brenda Ferreira Dos Santos, Gabriel Albuquerque, Gabriel Alves Luz, Stéfhany Alencar e Julio César de Andrade Rodrigues concorreu com outros 70 trabalhos, na modalidade curta-metragem, alcançando o 4º lugar na classificação geral. Isto demonstra a relevância e qualidade da produção realizada pelos discentes.

O projeto foi realizado no segundo semestre de 2019, na disciplina Oficina de Vídeo Educativo, sob a orientação da professora Betânia Maria Vilas Boas Barreto, e reflete sobre os processos identitários, as memórias ancestrais, a cultura, as lutas pela terra e outros aspectos relacionados ao povo Tupinambá de Olivença. Assim, tem como finalidade maior propor uma reelaboração descolonizada da história dos tupinambás, na qual eles são os sujeitos do discurso de sua própria história. O que vai de encontro às narrativas dominantes que suprimem as memórias dos indígenas e, por vezes, nega sua identidade étnica, quando estas fogem aos estereótipos idealizados pelo pensamento supremacista branco. Para além disso, o documentário se ancora na relevância e urgência do debate sobre a preservação da cultura indígena, que está intrinsicamente ligada à preservação da biodiversidade e, por extensão, da vida.

Ao longo dos seis meses de produção, foram captados depoimentos com lideranças indígenas, estudiosos e integrantes das aldeias, com uma narrativa que perpassa temáticas como: a retomada e demarcação do território indígena, a história e cultura do povo tupinambá, identidade e resistência. A equipe também participou de eventos, manifestações e encontros com os povos indígenas.

O documentário integra um conjunto de ações que se destina a dar visibilidade às questões indígenas a partir de várias frentes de trabalho, como realização de um videoclipe com jovem MC indígena, Pytuna; gravação de músicas tradicionais do povo tupinambá; material de fotojornalismo; divulgação e produção de conteúdos (com imagens, textos,gráficos e áudios) referentes às discussões empreendidas pelo projeto em redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube). E também servir de material didático-pedagógico em espaços educativos de formação, como oficinas, rodas de conversa e cursos que tratam do assunto.

A produção foi, ainda, finalista na 27ª edição da Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – EXPOCOM região Nordeste 2020, evento que faz parte da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação, no último mês de outubro. Na ocasião, o trabalho saiu vencedor na categoria Cinema e Audiovisual, na modalidade Vinheta. E vai representar o Nordeste na etapa nacional do Expocom, no próximo dia 10 de dezembro, durante o encerramento do 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que acontecerá online entre os dias 02 a 10 de dezembro. Para saber mais sobre o projeto “ÎandêYby: Nós somos a terra Tupinambá”, é só consultar as redes sociais:YouTubeÎandêYby, InstagramÎandêYby, FacebookÎandêYby.