E1E728EB-5D50-48BD-A1A4-91964BB1C750Os benefícios das indicações geográficas para os produtores rurais foram tema de uma transmissão ao vivo promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na quinta (27). No Sul da Bahia, o IG Cacau e um exemplo da valorização do cacau premium, garantindo a rastreabilidade e qualidade do produto, que passa a ter alto valor agregado.F857D9FE-0978-43AB-A46B-8555298DDC02

A live é uma iniciativa do Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais desenvolvido pelo Sistema CNA/Senar para agregar mais valor a esses produtos e ampliar a renda dos produtores rurais.

A organização coletiva, segundo a assessora técnica da CNA, Marina Zimmermann, é um dos eixos do programa que, entre outros temas, aborda as características diferenciadas desses alimentos.

“Um dos objetivos é aproximar os produtores rurais do tema Indicação Geográfica para que eles percebam as potencialidades e viabilidade de utilização dessas ferramentas, que conferem características diferenciadas a certo tipo de alimentos, a partir do modo de fazer e também da região onde são produzidos”, destacou.

Produtores rurais de Rondônia, Bahia, Santa Catarina, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná que assistiram à live tiveram a oportunidade de ter as dúvidas respondidas pelos especialistas.

A analista de Inovação do Sebrae, Hulda Giesbrecht, explicou o significado de indicação geográfica (IG) a partir da Lei de Propriedade Industrial (LEI Nº 9.279/96) e como o Sebrae atua para beneficiar os pequenos negócios.

“Quando falamos de IG nos referimos à qualidade baseada na origem. Trata-se de um produto que possui um conjunto de características que só é possível devido às especificidades de determinada região, como por exemplo, as condições de clima, solo e às tradições relacionadas ao saber-fazer ”, detalhou.

O registro de denominação de origem (D.O.), que é uma das modalidades de IG, foi conquistado recentemente pelo produtor de queijo artesanal da Serra Catarinense, Air de Agostinho Zanelato.

“Como forma de melhorar a organização coletiva, fundamos a Federação das associações dos produtores de queijo artesanal serrano, que engloba uma região de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Depois disso, discutimos temas relacionados às características, à história da região e ao modo de fazer herdado por meio de gerações”.

A contribuição da Embrapa Uva e Vinho para o registro de IG dos vinhos da Serra Gaúcha foi compartilhada pelo pesquisador da instituição, Jorge Tonietto.

“Trabalhamos para que as regiões possam atingir o melhor potencial de qualidade e de competitividade. No início da década de 90, fomos pioneiros em estimular a vitinicultura nessa região por meio das indicações geográficas”, declarou

Para obter informações sobre as adequações e formas de obtenção de registro de indicação geográfica, reveja a live: