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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 1/ago/2020 . 10:30

Campanhas publicitárias com diversidade: as minorias no alvo

 

Efson Lima

efson limaAparentemente fomos surpreendidos nesta semana com a campanha publicitária da marca “ Natura”. Na verdade, alguns foram surpreendidos, os antenados não se surpreenderam. Há algum tempo muito já se fala que a diversidade só faz aumentar a capacidade de produção das organizações, possibilita a criatividade e a inovação. As empresas aproveitam e dizem que estão comprometidas com a responsabilidade socioambiental. Dentro de um marco do sistema capitalista, a proposta vai amenizando o sofrimento e oportunizando uma aparente inclusão para alguns grupos.

Dentro desse contexto, diante da campanha algumas pessoas protestaram nas redes sociais contra a campanha da Natura ao apresentar Thammy na campanha dos Dias dos Pais. Afinal, para os conservadores, este não está no conceito “genuíno de pai”. Os que saíram na defesa utilizaram argumentos diversos, entre eles: o Brasil tem 5 milhões de pessoas sem o nome do pai na certidão de nascimento. Thammy é um novo um novo modelo de pai, não porque a instituição pai seja nova, mas que pais responsáveis não estão nas prateleiras brasileiras. Os conservadores britânicos apoiaram o casamento entre as pessoas do mesmo sexo. No Brasil, eles resistem, relutam e criam fatos. Não estou a comparar o conservadorismo brasileiro com o britânico. Nem posso, pois, significaria ofender os britânicos. Thammy fez a defesa da instituição pai ao inferir que ele não era nem pior nem melhor que os outros pais, mas era um “pai presente”. Deu um tapa educado, mas não sei se a classe média conservadora brasileira entendeu. Espero que peça ajuda a britânica ou humildemente transforme as suas viagens em oportunidade de aprendizagem.

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Se o apego é a causa do sofrimento, precisamos desapegar?

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Nestes tempos de pandemia, ouve-se como as pessoas no Ocidente estão desesperadamente exclamando “O não! Tudo está mudando agora!”. Ao mesmo tempo, os budistas exclamam com alívio “Ah, sim! Tudo muda!”. Entender que tudo muda é um dos fundamentos do budismo, e quanto mais cedo você conseguir alcançá-lo, melhor equipado estará para superar o sofrimento.

Uma das grandes filosofias e religiões do este, o Budismo, tem como objetivo de liberar-nos do sofrimento. O caminho é pelo desapego porque de acordo com os antigos ensinamento o sofrimento surge quando nos apegamos a algo. Quando nos apegamos a outra pessoa e ela desaparece da nossa vida sofremos. Quando nos apegamos a alguma imagem e percebemos que não somos mais aqueles sofremos. Quando nos apegamos a alguma idéia e lutamos por ela muitas vezes acabamos sofrendo.

apegoA sabedoria Budista nos fala que tudo muda. Este é um principio básico do universo. E se tudo muda significa que tudo ao que nos apegaremos um dia mudará, e terminaremos sofrendo.

Mas não é só o fato de ver o que gostamos terminar. Não é só a perda que gera o desconforto. O próprio apego, o agarramento em si imediatamente vem acompanhado do sofrimento. Se você prestar atenção vai perceber que agarrar e reter qualquer coisa requer uma certa tensão. Isso é obviamente certo quando se trata de prender coisas físicas, aonde os músculos precisam trabalhar, mas também enquanto ao emocional. Partes do seu corpo vão tensionar quando você agarrar emocionalmente algum sentimento. Quando você tensionar vai perder a liberdade e abertura. Não vai mais permitir a mudança acontecer. Em vez disso vai criar resistência. A resistência é uma forma de combater o presente, não aceitar o momento e sofrer por isso.

Se aceitamos a perspectiva que o agarramento, o apego, é a fonte do sofrimento, como podemos nos desapegar?
Uma das técnicas é ficar sensível para reconhecer o apego e aprender a solta-lo. Para praticar este caminho normalmente se aconselha viver uma vida ética, por que a falta de ética nos deixa endurecidos e menos sensíveis. A meditação também ajuda tanto no aumento da sensibilidade quanto no desapego.

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