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 Isaquias Queiroz discute racismo, baianidade e metas na caminhada para virar o maior atleta olímpico do país

Isaquias Queiroz já chegou onde nenhum outro brasileiro havia chegado antes. Com três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, duas de prata e uma de bronze, o canoísta se tornou o primeiro atleta do país a ir tantas vezes ao pódio de uma só edição olímpica.

O que para tantos é muito, para o baiano é pouco. “Ainda falta muito para me tornar um ídolo nacional”, analisa. Não por falta de resultados. Só em Campeonatos Mundiais, são 12 medalhas em seis anos. Na temporada passada, pela primeira vez, sagrou-se campeão mundial no C1 1.000 m, prova olímpica. “Diferente de anos passados, hoje o reconhecimento pelos resultados é grande, isso não tem como negar”.

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Aos 26 anos, Isaquias usa como parâmetro para medir seus feitos não o que fizeram outros atletas antes dele, mas o que ele pode alcançar nos próximos anos. Com mais três Olimpíadas, se tudo der certo, sua coleção de medalhas pode ser maior do que a de qualquer outro. “Tenho muita medalha para conquistar para poder me tornar um grande atleta brasileiro”, diz.

E ainda falta o legado. “Depois da carreira, preciso ajudar principalmente a Bahia. Pretendo ir para lá desenvolver um projeto para ensinar a garotada a remar”, conta, acrescentando mais essa responsabilidade à longa lista de objetivos a serem alcançados antes de se aceitar como um ídolo nacional.

Ao UOL Esporte, Isaquias falou desses objetivos, das metas já alcançadas, da ausência do espanhol Jesus Morlán, de negritude e de preconceito.

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