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Mesmo sem a saída do tradicional cortejo cívico em homenagem ao Dois de Julho, a Independência da Bahia é comemorada com atos simbólicos neste ano. No início da manhã desta quinta-feira (2), o governador Rui Costa participou do hasteamento das bandeiras e da colocação de flores para os Heróis da Independência, no monumento do General Labatut, instalado no Largo da Lapinha. Em função do isolamento social, somente autoridades civis e militares tiveram acesso à cerimônia.84F5BF5E-52EF-44F1-BA47-E87CC9E94F23

Para o governador, mesmo em tempos de pandemia, uma data como o Dois de Julho não pode deixar de ser celebrada, ainda que de forma diferente. “A Independência do Brasil se concretizou aqui na Bahia, na luta do povo baiano. E hoje o povo baiano, o Brasil e o mundo vivem uma outra batalha. Uma batalha invisível, que a ciência ainda busca explicar seu modus operandi no corpo humano. Essa tem sido uma batalha longa demais no Brasil. Infelizmente, nosso país minimizou o adversário e toda vez que você minimiza um adversário, você tende a ser derrotado. Esse é um ensinamento que esse vírus traz: não é possível minimizar o valor da vida humana”, afirmou Rui.1DEFB055-B85E-4294-A861-18AD78186D0B

Também participaram da solenidade o prefeito de Salvador, ACM Neto, e os presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), da Câmara de Vereadores e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Nelson Leal, Geraldo Júnior e Eduardo Morais de Castro, respectivamente.696730B4-91E8-428E-BF5C-5E6A1C4FC7A9

Uma programação virtual será disponibilizada pela Fundação Gregório de Mattos, no canal próprio no YouTube, nos próximos dias. Entre as atrações, exibição de filmes, rodas de conversa e até encontro de filarmônicas.

*História*

A Independência do Brasil na Bahia marca o início da separação definitiva do país do domínio de Portugal pelas tropas do Exército e da Marinha Brasileira, em 2 de Julho de 1823, ano seguinte à emancipação brasileira proclamada por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822.

As batalhas deflagradas no território baiano contaram com o apoio maciço da população e foram decisivas para a expulsão das tropas portuguesas que ainda insistiam em ocupar algumas províncias brasileiras. Dentre os nomes hoje lembrados pela vitória estão Maria Felipa, Sóror Joana Angélica, o próprio General Labatut e Maria Quitéria.

*_Repórter: Renata Preza_*