aurelio livro 2

Em 2012, Aurélio Schommer lançou História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, com grande sucesso. No livro, o autor inventaria como se formou ao longo da história nacional uma soma de queixas internas quanto à falta de qualidades dos povos constituintes da nação, em especial indígenas, portugueses e africanos, criando uma tradição de depreciar também o resultado desse amálgama: o brasileiro.
Em 2020, Aurélio Schommer volta com o mesmo título, mas um livro diferente. Mantendo o melhor da edição original, ele acrescenta novos relatos e um extenso capítulo sobre a história econômica do Brasil.
aurelio s“Foram quatro anos de pesquisa apenas sobre a história econômica, para saber quando erramos, por que nos tornamos um país pobre, colecionando fracassos. Já fomos um país rico. Creio que nossa autodepreciação não seria tão aguda em aspectos como sexualidade, preguiça e defeitos pessoais outros, se não fosse a trágica trajetória de nossa economia. Os outros fatores, entre eles a atávica falta de letramento, já estavam na obra anterior e seguem na nova, melhor descritos. O acréscimo do
capítulo de história econômica era necessário para cobrir todo o espectro do Brasil vira-lata”, diz.

Quando começamos a nos depreciar? Tinham razão os autodepreciadores? Quem são os culpados e  os inocentes por nossas muitas mazelas? Respostas a essas e outras questões na edição revista e ampliada de História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, de Aurélio Schommer, que será lançada na próxima quarta-feira, dia 11, na Biblioteca Central da Bahia, nos Barris, a partir das 6 da tarde. Haverá sessão de autógrafos e o autor conversará com
todos que comparecerem. A entrada é franca.


O quê: Lançamento da edição revista e ampliada de História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, de Aurélio Schommer.
Onde: Biblioteca Central da Bahia, Barris.

Quando: Quarta-feira, dia 11 de março, das 18 às 20:30 horas.

Entrada: franca.

Síntese: “O pior do Brasil é o brasileiro”. Não, não é. Mas nossa história é pródiga em discursos e ações vira-latas. Ninguém falou tão mal do brasileiro ao longo dos séculos quanto os próprios brasileiros. Como se formou essa tradição e quais os efeitos dela? Respostas no mais completo inventário sobre o vira-latismo nacional: História do Brasil vira-lata, razões históricas da tradição autodepreciativa brasileira, edição revista e ampliada, do historiador e filósofo Aurélio Schommer