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Apoio familiar e profissional e interação com o outro, no combate ao suicídio, foram os fatores de proteção mais destacados pela psicanalista Raquel Rocha no Queremos Saber, projeto institucional do Legislativo itabunense. A palestra nessa terça, 24, sobre depressão e prevenção ao suicídio, recorda o Setembro Amarelo, mês da campanha preventiva no Brasil.

 

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Segundo a psicanalista, transtornos mentais, como a depressão, configuram um dos principais fatores de risco para o suicídio. Raquel salientou que se abrir com familiares, amigos e profissionais pode diminuir a probabilidade de alguém tirar a própria vida. “Pedir ajudar nunca é sinal de fraqueza. A gente sempre precisa do outro. Sozinho o ser humano enlouquece”, comentou.
Comparando dados estatísticos, Raquel demonstrou a eficácia do diálogo no enfrentamento desse problema de saúde pública. As mortes por suicídio são mais numerosas entre os homens, ainda que as mulheres sejam as que mais vezes tentam se matar. “A mulher tem mais facilidade de conversar e é assim que ela se salva”, explicou Raquel Rocha.

 
O presidente da Casa, Ricardo Xavier, recordou que o Queremos Saber perpassa pela discussão de assuntos ligados ao cotidiano dos itabunenses. Xavier declarou que os conhecimentos adquiridos na palestra sobre suicídio servirão para orientar e motivar pessoas a vencerem esse mal evitável. “A gente sai daqui mais preparado para lidar com o tema”, ressaltou.