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A 2° Festa Literária de Ilhéus começou na noite desta terça-feira (23) e para legitimar o tema: O feminino e a leitura do mundo, a jornalista e influenciadora digital Maíra Azevedo, a Tia Má, garantiu que “a literatura é feminina, porque somos nós que lemos, as mulheres têm as melhores histórias”.

Tia Má dividiu o palco com a jornalista Flávia Oliveira na abertura do evento. A solenidade contou com a participação da secretária de Cultura do Estado da Bahia, Arany Santana; a secretária de Tecnologia, Ciência e Inovação, Adélia Pinheiro; do prefeito do município, Mário Alexandre;  do diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo; do vice reitor da UESC, Elias Lins e do presidente da academia de Letras de Ilhéus, André Luiz Rosa.

flios_fotoAscomFPC (2) Para Arany Santana, o tema da Festa é rico e importante pelo momento em que o país está passando. “Diante do avanço, das conquistas que nós mulheres estamos passando ao longo do tempo, ainda encontramos resistência e dificuldade. Abordar a mulher no campo da literatura é extraordinário e fundamental”, afirmou a gestora estadual de Cultura.

Na ocasião, Tia Má anunciou em primeira mão que está escrevendo seu primeiro livro e com o tema ‘como educar uma criança negra numa sociedade racista’. Para ela a literatura transforma vidas. “Eu tive que entender muito cedo que vivia num ambiente machista e racista e a literatura que me mostrou essa realidade”. Ainda segundo a jornalista, “a literatura não está apenas na academia, existem várias formas de ler”, garantiu Maíra.

O diretor geral da FPC, Zulu Araújo, aproveitou a oportunidade para parabenizar os parceiros envolvidos e reforçar o papel da leitura como “ferramenta essencial para o combate da violência. A literatura é um instrumento de paz”, concluiu.