RIBOTAs oficinas de robótica realizadas no Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos, no bairro da Paz, em Salvador, são ferramentas para melhorar o processo de ensino e aprendizagem da instituição. É na unidade que a equipe Flash Light, formada por estudantes entre 14 e 16 anos, se prepara para mais uma competição de robótica que acontecerá em um shopping da capital nos dias 24 e 25 de agosto. O evento faz parte da Olimpíada Baiana de Robótica, prévia para as competições a nível regional e que devem ocorrer no mês de novembro.

A professora de química e treinadora da equipe, Marlene Oliveira, explica que na oficina os alunos aprendem técnicas de montagem, programação, além de desenvolverem um projeto de pesquisa. “É uma iniciativa que desperta e estimula os nossos alunos para um conhecimento e aprendizados mais completos. A tecnologia faz parte da nossa rotina e os alunos precisam estar preparados para atender as demandas de um novo perfil de profissional que inclui a convergência das diversas áreas do conhecimento. A robótica é nossa parceira nesse desafio da educação”, explica.

Na unidade de ensino, mais de 20 alunos participam das atividades da oficina de robótica que acontecem duas vezes por semana, às segundas e sextas, e tem duração de três horas. O estudante Rafael Teixeira, de 14 anos, é aluno do nono ano e desde 2016 participa da equipe Flash Light, período que ele considera de superação. “A robótica vem me ajudando muito, por exemplo, preciso estudar mais português para conseguir desenvolver o projeto de pesquisa, preciso da matemática para fazer a programação do nosso robô e por aí vai. Assim eu consigo me dedicar mais às atividades da escola e venho para a atividade extracurricular da robótica com muita felicidade”, revela.

 

Para o campeonato regional de robótica que irá ocorrer em novembro, a equipe está trabalhando no tema ‘cidades criativas’. Novata na equipe, a estudante Mailane Souza, diz estar fascinada com a ideia de usar a robótica para resolver problemas da sociedade. “Num cenário em que a população está crescendo muito rápido, nós vamos propor formas de resolver problemas que estão no nosso dia a dia. Eu cheguei sem entender quase nada de robôs, mas agora eu nem penso em deixar a minha equipe”, revela.

Foi por meio da robótica que a unidade de ensino conquistou quatro títulos regionais do Torneio SESI de Robótica First Lego League (FLL). As competições sempre propõem que os estudantes apresentem soluções para problemas do cotidiano. A treinadora da equipe, professora Marlene conquistou o prêmio ‘Técnico Destaque’ na edição de 2018 e em que concorreu com 86 técnicos da região Nordeste.