Reunidos em assembleia na noite desta terça-feira (11), os trabalhadores e trabalhadoras no comércio de Itabuna decidiram, por unanimidade, aderir à Greve Geral contra a reforma da Previdência, em defesa da Educação e do emprego, convocada pelas centrais sindicais, que ocorrerá em todo o Brasil na próxima sexta-feira (14).

“A classe trabalhadora não aceitará o desmonte da previdência social com a proposta pelo governo Bolsonaro”, afirmou Nivaldo Freitas, diretor do Sindicato dos Comerciários de Itabuna. Se aprovada, a reforma estabelecerá uma idade mínima para a aposentadoria (62 anos para as mulheres e 65 para os homens), eliminando a aposentadoria por tempo de serviço. O trabalhador ou trabalhadora que quiser ter direito à aposentadoria integral, deverá contribuir por 40 anos. “Longe de acabar com privilégios, estas medidas só servirão para dificultar a aposentadoria da maioria da classe trabalhadora brasileira”, ponderou Nivaldo.

Diversas outras categorias profissionais de Itabuna, como bancários, professores, servidores públicos municipais, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, profissionais de saúde, limpeza, alimentação, trabalhadores rurais, gráficos, operários têxteis e da construção civil estão realizando assembleias para confirmar a participação na greve do dia 14. “Vamos parar o Brasil”, assegurou Freitas.