Archive for janeiro 12th, 2019
Artes & Artistas
Juraci Masiero Pozzobon
Ari Carvalho, os olhos que falam
Arimar Gomes Carvalho Magalhães Borges, nome artístico Ari Carvalho, nasceu no dia 16 de abril de 1987, no interior da Bahia cidade de Unas. Ari Carvalho é filho de Paulo Gilmar Borges, produtor de cacau e a faxineira, Ana Lúcia Magalhães Gomes.
Ari Carvalho saiu da cidade natal com 3 anos de idade, residindo em Belo Horizonte passando uma parte de sua infância, entre a capital mineira e a Bahia.
Ari começou se interessar pela criação artística no desenho observando as igrejas e monumentos de Belo Horizonte. Mudou se para Sinop, MT, em 1999. Aprofundou – se no desenho e pintura óleo/tela com a artística plástica Leda Silva e Mari Bueno.
Ari Carvalho é um artística virtualista, com habilidade e boas técnicas de interpretação artística, um autodidata nato. Define o grande artista português Francisco Charneca o mesmo elogiou sua característica realista, assim relata o artista.
Ari encontra dificuldades no entrosamento artístico. O ponto alto do trabalho dele está nos retratos em óleo/tela e aquarela africana com sentimento fácil, dá-se a impressão de troca de olhares silenciosos interagindo com o observador, trabalha com a perfeição, um metódico, muito crítico naquilo que faz. Suas cores são eficazes e harmoniosas. Os olhos dizem tudo, não necessitam de uma agenda.
Ari Carvalho tem feito exposições em Cuiabá – participou em coletivas, faz projetos escolares e sempre é convidado em eventos para realização de customização em produtos à venda. Com a técnica em aquarela Ari pinta caricaturas para casamentos e presentes de aniversário. Até o momento a artístico não tem seu próprio acervo, pois ele vive da arte para suprir as suas necessidades de vida.
Juraci Masiero Pozzobon é artista plástica e ativista cultural
Ilhéus: grupo ameaça desmontar tenda do TPI em protesto contra lançamento de livro de José Dirceu
Um grupo de ilheenses adeptos do antipetismo e que atua em sintonia com a ideologia de direita do atual presidente Jair Bolsonaro, do PSL, ameaça desmontar a tenda do Teatro Popular de Ilhéus. Localizada na Avenida Soares Lopes, a tenda do TPI será palco, no próximo dia 18, do lançamento do livro de memórias petista José Dirceu. Dirceu foi ministro durante o governo Lula, e lança o livro após ter passado um período preso,
Revoltados com a presença do petista em Ilhéus desde o fim do ano passado, o grupo, que vem manifestando sua insatisfação nas redes sociais com a presença de Dirceu na cidade e elogiou a Academia de Letras de Ilhéus após a entidade anunciar que devido a uma reforma o livro do petista não seria lançado em sua sede, não descarta partir para o enfrentamento, desmontando a tenda.
Tem que tacar fogo logo em tudo”, disse uma internauta nas redes sociais, mostrando todo seu destempero. O fato é que, o que era pra ser um simples evento, pode se transformar em caso de polícia.
Lideranças progressistas e defensoras da liberdade de expressão estão se mobilizando para garantir o lançamento do livro.
Vale ressaltar que Zé Dirceu já lançou seu livro em eventos concorridíssimos, em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Recife, João Pessoa e outras capitais brasileiras sem que em nenhuma delas houvesse qualquer tipo de protesto, desordem, ou qualquer tipo de intolerância. (com informações do Blog do Chicó e Ipolitica)
Você abriu mão do seu Plano de Saúde? E agora?
Eulina Lavigne
Certa vez quando estava em uma situação financeira muito delicada, fui orientada por um amigo a deixar de pagar o meu plano de saúde, que há 14 anos atrás custava em torno de R$650,00 mês. Se fosse fazer um plano hoje pagaria em torno de R$2.400,00 mês.
Como sempre fui uma pessoa saudável, que sempre me exercitei e nunca dei muita trela para a doença, graças a Deus, ela se distancia de mim. Adorei a ideia dele. E se fosse “podre de rica” confesso que ainda assim não teria.
Penso que, se todos nós compreendêssemos que a vida é nossa, que estamos aqui para “nos curar de nós” e somos nós que precisamos cuidar da nossa vida, talvez os postos de saúde, hospitais, públicos ou privados, não estariam superlotados, com pessoas em macas, pelos corredores e em enfermarias aguardando por vagas.
Por não ter plano de saúde e ter conhecimento de como funciona o nosso sistema de saúde, procurei mudar os meus hábitos alimentares, meditar, exercitar o corpo, a mente e o espírito para continuar saudável. Além de, duas vezes por ano, pagar por uma consulta médica com escuta apurada e realizar todos os exames solicitados. Com isto meu gasto com a minha saúde fica em torno de dois meses e meio do custo de um plano de saúde mensal.
Celulares nos presídios
Walmir Rosário
Atualmente é uma coisa banal um cidadão qualquer que utilize um aparelho de telefonia móvel (celular) receber ligações de presidiários tentando lhe extorquir dinheiro sob a alegação de ter sequestrado um parente seu próximo. Muitos ainda caem nesse velho e surrado golpe, diante de tamanha apreensão com um ente querido, mesmo se ele estiver próximo, transferindo dinheiro para a conta dos bandidos.
Mas os golpes (esses, sim, golpes, e não o assim chamado pelos petistas) não se restringem às falsas notícias de sequestro, como as cobranças indevidas, se fazendo passar por representantes de empresas comerciais, bancos e outras instituições. Há astúcia para tudo, principalmente para quem adota o crime como estilo de vida e tem tempo mais que disponível para planejar, de dentro de um presídio.
Mas qual é a falha que existe no sistema penitenciário onde ingressam equipamentos variados, como armamentos, aparelhos celulares e outras tantas comodidades, como aparelhos de TV e som pesado? Até mesmo o ex-governador do Rio de Janeiro, o presidiário Sérgio Cabral, foi flagrado com comidas da alta cozinha, inclusive o famoso caviar russo e champanha francesa.
Não acredito que esses produtos da alta gastronomia foram parar na cela de Sérgio Cabral para alimentar seus costumes e estômago delicado, nas suntuosas festas promovidas pela Confraria do Guardanapo, no velho mundo. Não é apenas uma questão de grã-finagem e sim da corrupção, costume atávico aos que habitam e convivem com os governantes, tidos e havidos com inimputáveis, ou como diria o ex-ministro Magri, incondenáveis.
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