Foto_Paula Fróes_GOVBAA segunda turma do Projeto Bahia Criativa – Jovens Empreendedores chegou ao fim da formação nesta terça-feira (4), em Salvador, pronta para empreender na área cultural. A ação, vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), é um escritório público, que oferece informação, consultoria, capacitação, entre outros serviços, a profissionais e empreendedores dos setores criativos. Participaram da iniciativa jovens de 18 a 29 anos.

 

 
O superintendente de Promoção Cultural da Secult, Alexandre Simões, explicou que uma das diretrizes da política pública de cultura que vem sendo construída pelo Estado, com a participação de diversos agentes, segmentos e atores, contempla a formação para os empreendedores culturais, para que eles possam exercer a atividade e desenvolver suas ideias da melhor maneira possível.

 

 

 

As próximas cidades a receber novas turmas são Ilhéus e Vitória da Conquista. De acordo com Simões, a previsão é de que a formação comece no mês de novembro. A escolha dos municípios ocorreu a partir de estudo, realizado em 2015, que apontou um número expressivo de empreendedores criativos nos dois locais. O público-alvo é formado por jovens que já tenham ou não experiência na área cultural.

Representante da empresa responsável pela formação, Rodrigo Paolilo avaliou positivamente o rendimento do grupo. “A turma se desenvolveu bastante neste mês de projeto, aprendendo um pouco mais sobre empreendedorismo, empreendedorismo na área da cultura, entendendo conceitos e percebendo as diferentes opções de captação de recursos, além de como comunicar o negócio e deixá-lo bem claro e objetivo para a sociedade”, afirmou.

Aluno do curso, o estudante Matheus Paulilo sonhava em promover um festival para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros). Após as 64 horas de aula, o jovem se sente capacitado para transformar o sonho em realidade e ainda conquistou parcerias. “Esse curso abriu várias portas para mim, de conseguir entender como os projetos funcionam, como eu posso articular um projeto para fazer ele funcionar de verdade, como captar recurso e divulgar. Enfim, eu acho que agora o projeto vai sair do papel, graças a esse curso”, declarou.

Uma dos parceiros de Matheus é o produtor cultural Vittor de Souza, que já trabalha com produção teatral. “Foi uma experiência incrível, tanto pela parte dos professores, quanto pela parte dos parceiros que eu criei aqui, com os colegas de classe”, disse Vittor.