Com a prisão de Isaías Andrade de Souza Júnior, o Quenã, de 24 anos, e Josenilton Ferreira Sousa, o Jota, de 26 anos, a Polícia Civil elucidou a morte do ativista LGBTQ+ Marcos Cruz Santana, assassinado a facadas, na madrugada de domingo (18), em Itororó, no Sudoeste da Bahia.

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As investigações revelaram que Marcos e Jota mantinham um relacionamento e o crime foi motivado pela decisão de Jota, que é casado com uma mulher, de romper a relação. Segundo ele, o ativista ameaçou expor a relação dos dois num programa de rádio e por isso teria sido morto.

A vítima e os dois assassinos estavam juntos numa festa na praça principal de Itororó e dali seguiram para o local onde o crime ocorreu. Quenã segurou a vítima pelos cabelos e Jota desferiu um golpe em seu pescoço, depois que Marcos caiu, Jota o esfaqueou novamente na perna e na genitália.

A dupla seguirá para o sistema prisional. Equipes da Delegacia Territorial (DT), de Itororó e da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Itapetinga, participaram da investigação que resultou na elucidação do crime e na prisão dos assassinos.