:: 10/fev/2018 . 15:31
Baiana System, Preta Gil e Pablo são atrações para a ‘pipoca’ neste sábado
No Carnaval da diversidade, promovido pelo Governo do Estado, o folião ‘pipoca’ será animado, neste sábado (10), nos circuito Dodô (Barra/Ondina) e Osmar (Campo Grande), pelo grupo BaianaSystem, com sua mistura do reggae, rock e hip hop, os cantores Luiz Caldas, Preta Gil, Pablo e Solange Almeida e o Micro Trio Ivan Huol.
Das atrações, a primeira a entrar na avenida, no Circuito Dodô, é o Micro Trio Ivan Huol, às 1530. À noite, às 19h45, Luiz Caldas volta a arrastar os foliões, seguido do Bloco da Preta, comandado pela cantora Preta Gil (20h45), Pablo (22h), Solange Almeida (ex Aviões do Forró) e o Baiana System (23h30). No Circuito Osmar (Campo grande), abre a tarde na avenida a banda Pipoca Algodão Doce (12h30). Às 17h entra o Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar. À noite da folia será fechada pela Rosy Banda.
A programação no Circuito Batatinha (Centro Histórico de Salvador) também está recheada de atrações. No Largo do Pelourinho se apresentam os projetos Afrobaile, com as atrações Afrocidade, Luedi Luna e Xênia França (19 às 21h) e Três na Folia, com Manuela Rodrigues, Cláudia Cunha e Sandra Simões (21h30 às 23h30). Também pelas ruas do CHS haverá desfile de bandinhas de sopro, percussão e performances e bandão.
No Largo Pedro Archanjo, agitam o folião o grupo infantil Dórémilá (15h30 às 17), Sambone Pagode Orquestra (19h30 às 23h30), os cantores Márcio Melo (22h) e Gerônimo Santana (00 às 2h). O Largo Tereza Batista recebe a aula de Zumba Master Class de Carnaval, com Beto Perez (9 às 12), a Banda DNA Urbano (16 às 18h), o projeto A Praça do Frevo Elétrico, com Pitta e Bando Anunciador (20 às 22h), e Ricardo Marques e Ligação 70 (23h30 às 00h30).
Quem vai estar no Largo Quincas Berro D’Água é o arrocheiro Levi Barbosa (19 às 21h), a cantora Aila (21h30 às 23h30) e Barca da Folia no Pelô (00h a 01h30). No Terreiro de Jesus a pedida é curtir o nanotrio Pelô Bossa Regaee (15h), os micro trio Rural Elétrica (16), e Tuk Tuk Sonoro, com Sylvia Patrícia (17h), a Banda Marana, no Microtrio Peixinho Elétrico, o Bicicletrio – Toca Raul (19) e o Rixô Elétrico (20h). A programação completa pode ser acessada pelo site do Carnaval da Bahia.
No Carnaval 2018, o Governo da Bahia homenageia os 220 anos da Revolta dos Búzios. Na capital, a diversão está assegurada com a contratação de 203 atrações, sendo 112 somente para o folião pipoca. Comemorando dez anos, o Carnaval Ouro Negro mantém a tradição dos blocos afro e afoxés, com o apoio a 91 entidades. Além da capital, a festa é patrocinada pelo Governo em 22 cidades do interior baiano.
Rui parabeniza Ivete e fala em “trio elétrico” com filhos da artista
A mainha Ivete Sangalo, como é carinhosamente chamada pelos fãs, recebeu os parabéns do governador Rui Costa pelo nascimento das filhas, neste sábado (10) de Carnaval. “Parabéns à #MainhaIvete pela vinda das gêmeas mais esperadas dos últimos tempos. Filhas de quem são e nascendo em pleno Carnaval, certamente serão grandes foliãs. Ou quem sabe formam até um trio elétrico com o irmão mais velho”, brincou o governador em publicação no Instagram no início da manhã.
A cantora, que já é mãe de Marcelo, deu à luz as suas filhas gêmeas, Marina e Helena, na madrugada deste sábado, no Hospital Aliança, em Salvador. Veja o post no Instagram @ruicostaoficial.
Filhas da cantora Ivete Sangalo nascem em pleno carnaval em Salvador
As filhas da cantora Ivete Sangalo nasceram na manhã de sábado (10), no Hospital Aliança, em Salvador. De acordo com a assessoria de Ivete, o parto foi uma cesáriana. O marido da cantora Daniel Cady, postou uma foto da mamãezona com as gêmeas, Helena e Marina. Na legenda ele disse;
“Energia feminina tamanho gigante!! Só posso dizer obrigado @ivetesangalo ???????????? #paternidade #gemeas #amorinfinito #paicoruja #felicidade #obrigadosenhor”, disse na legenda do post. Em seu perfil do Instagram, Veveta fez um vídeo onde ela parece dançando seu novo hit em parceria com Marcio Victor.
Não perca aquilo que você não tem: o tempo!
Eulina Lavigne
“És um senhor tão bonito, quanto a cara do meu filho, Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
vou te fazer um pedido”… pare de correr das nossas vidas!
Sinto que a humanidade, com raras exceções, vive correndo atrás de algo que, de fato, não existe: o tempo. E quanto mais corremos atrás de algo que não existe, mais ficamos sem tempo. Já parou para pensar sobre isso?
Conta-se que o tempo foi criado pelos Sumérios, há 2000 a.c que viviam no sul da Mesopotâmia e dividiram o dia em 12 horas para o dia e 12h para a noite, formando assim as 24h. E temo que, em breve, alguém proponha a ampliação do dia para 48h. E me pergunto: onde será que vamos parar?
Alerto que temos um tempo interno que precisa ser respeitado. Essa falta de respeito com o nosso relógio interno, vem causando uma desordem em nosso sistema nervoso, trazendo stress, ansiedade, depressão, apenas para citar alguns desses efeitos. Há aí uma desordem, pois temos tempo para o outro, para o trabalho, mas abrimos mão do nosso tempo interno. Para quê mesmo?
Todos os seres vivos possuem um relógio biológico que vai sofrendo alterações de acordo com a idade e com o momento de vida em que se encontram. Portanto, há que se respeitar e considerar que devemos impedir que o tempo criado pelo homem invada o nosso tempo interno, sob pena de piorar a nossas relações e qualidade de vida.
A retina, o hipotálamo e a glândula pineal, são os órgãos responsáveis pela regulação do nosso relógio biológico. A retina é quem informa ao nosso corpo se é dia ou se é noite, e o hipotálamo processa essa informação que estimula ou inibe a produção de melatonina pela glândula pineal. A melatonina é o agente químico que regula o nosso relógio biológico e esse último controla os nossos sistemas a exemplo do sistema digestivo, excretor, o sono e a vigília, sistema hormonal, temperatura do corpo….
Agora, imaginem o quanto esse nosso relógio está desregulado em função da falta de tempo para dormir, se alimentar, deixar o corpo descansar, se divertir, conversar com calma com os familiares e amigos?
As redes sociais, e principalmente o WhatsApp, são os “despachantes” do nosso tempo. São utilizados para agilizar a venda de um imóvel, para dar recados, para enviar relatórios, para arranjar um namorado…. Nossa Senhora nos acuda! Parece que estamos sempre “devendo” uma resposta, uma atenção, uma mensagem… São mesmo necessárias?
Com isso, as pessoas não têm mais tempo para uma boa conversa no telefone e quando desejam conversar perguntam se pode ligar pelo WhatsApp para garantir o seu tempo de conversa. Sim, pois se você liga sem avisar, corre o risco de ter uma conversa de doido, pois o outro pode estar colocando a roupa para lavar na máquina, enquanto faz o seu jantar e bate o suco no liquidificador. Sendo assim, você é obrigado a repetir “centas’ vezes a mesma coisa e aí meu amigo a conversa fica insustentável.
Sem contar com aqueles que aproveitam a espera do trânsito para te ligar acionando o bluetooth e, de repente, grita de lá: “Depois eu te ligo pois estou estacionando no supermercado!”. E você do outro lado da linha, que parou o seu trabalho para escutar o outro, fica estressado. Chega! Já avisei: “Só me liguem quando tiverem tempo para uma boa prosa!”
Resultado: há tempos o meu telefone não toca! Que saudade do telefone de fio curto que pelo menos nos mantinha parados no lugar!
Mas, pensando bem, estou achando que esse artigo é para a geração antiga, pois a nova geração, provavelmente, já vem chegando com o seu relógio biológico ajustado para a grande revolução tecnológica que nos aguarda. Arrepio-me só de pensar!
Vou ficando aqui com Alberto Caeiro, heterônomo de Fernando Pessoa, que diz:
Não tenho pressa.
Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
—
Eulina Lavigne é mãe de três filhos, terapeuta clínica, Consteladora há 11 anos, Especialista em trauma, Mestra em Reiki Xamânico, Palestrante, Consultora em envolvimento humano e organizacional.
Da violência patrimonial contra mulheres e idosos
Débora Spagnol
Não existe violência, mas “violências” múltiplas, com diversos graus de visibilidade, abstração e definição de suas alteridades. A violência é fenômeno de natureza complexa a multifacetada que tem se intensificado em todas as sociedades e possui raízes sociais, biológicas, psicológicas e ambientais, possuindo natureza complexa e multifacetada. (1). Nem mesmo os arcabouços jurídicos criados para, entre outras finalidades, conter a violência social, são capazes de reprimir os diversos tipos de agressões cometidas pelo homem contra sua própria espécie.
A pior das violências é a doméstica porque além de – como as demais violências – atentar contra a incolumidade física e psicológica de outrem, viola os valores mais caros à maioria dos seres humanos: a confiança, a segurança e a lealdade. É no seio da família que se espera encontrar apoio, entendimento e acolhimento e a violência contraria tudo isso, rompendo o vínculo de afeto que deve permear os relacionamentos saudáveis.
Desde o início da civilização a violência sempre permeou a maioria das relações familiares, mas o assunto somente ganhou reconhecimento na agenda das políticas públicas brasileiras há pouco tempo, em parte como resultado da ampliação das pesquisas acadêmicas.
As pesquisas mostram que os segmentos mais atingidos pela violência doméstica são justamente os mais vulneráveis: crianças, mulheres e idosos, que são naturalmente mais fracos no que se refere à força física e muitas vezes econômica, se confrontados com os indivíduos adultos e do sexo masculino, dentro do ambiente familiar.
Porém, muitas vezes por desconhecimento das leis e até dos órgãos que as protegem, essas vítimas deixam de denunciar as situações de violência. No caso das mulheres, o principal receio diz respeito às consequências da pós-denúncia: criar os filhos sozinha, não conseguir arcar com todas as responsabilidades do lar e até mesmo as ameaças do agressor. As crianças não o fazem por motivos óbvios, já que encontram limitações dentro da própria família: os parentes e amigos próximos costumam não se envolver nas “brigas de família”. Os idosos deixam de denunciar principalmente em razão dos sentimentos da família idealizada internalizada pelas vítimas e pelo amor dos pais pelos filhos, além do medo de vivenciar novas situações de maus-tratos e desigualdade de poder dos idosos em relação aos mais jovens.
A violência física é a que se torna mais visível em razão das marcas que deixadas nas vítimas. Nos casos mais graves, vidas são suprimidas de forma violenta e podem configurar, quando a vítima for mulher, o crime de feminicídio. (2)
Há porém outros tipos de violência que pouco são reveladas (e muitas vezes até são relevadas pelas vítimas), mas que resultam em prejuízos iguais ou até mais graves às vítimas do que a violência física.
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