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Os estudantes finalistas do projeto Dança Estudantil (DANCE) percorreram a Arena Fonte Nova, na tarde desta quarta-feira (22),  com um cortejo chamando a atenção do público presente para assistir as onze apresentações coreográficas da terceira mostra do projeto,  no palco principal do 5º Encontro Estudantil da Rede Estadual, promovido pela Secretaria da Educação do Estado. Com diferentes técnicas, figurinos e expressões corporais, os estudantes deram um show de força, leveza e beleza de movimentos coreográficos, ao som de ritmos como o hip hop, sertanejo, axé, eletrônica e pop rock.

dança 1A estudante Sabrina Oliveira Alves, 17, 3º ano do Ginásio Agro Industrial de Itapetinga – Tempo Integral, apresentou, com seu grupo “Ser tão nordestino”, a coreografia “Nordestinos apesar de um povo sofrido e feliz”. “Comecei a dançar com cinco anos de idade e foi através do DANCE que eu me desenvolvi ainda mais com a dança. Nossa coreografia representa o sofrimento e a alegria do povo nordestino, que estamos representando com os nossos figurinos de pescador, baiana e trabalhador rural. Com este trabalho, mostramos que o nordestino é feliz apesar das dificuldades enfrentadas”, explica a jovem dançarina.

Com muito gingado, Mateus Viera, 18, do Colégio Estadual Eduardo Bahiana, localizado em Salvador, mostrou juntamente com os integrantes de seu grupo “Baianá”, a coreografia “Baianá”, que aborda a cultura e o suingue do povo baiano. “Danço desde os quatro anos de idade e é muito importante mostrar nosso trabalho aqui neste grande evento, pois cada lugar novo é uma forma de aprendizagem e é isto que vamos levar daqui porque tivemos a oportunidade de participar de oficinas de dança com especialistas da área”, afirma o estudante.

Quem também brilhou no palco foi o grupo “Liberdade no movimento”, com a coreografia “Raízes ancestrais”. O estudante Alexandre Luís de Souza, 18, do Centro Educacional 30 de Junho – Tempo Integral, localizado em Serrinha, conta que ficou emocionado ao se apresentar para o grande público presente na arquibancada da Arena Fonte Nova. “Fizemos essa coreografia para evidenciar as raízes africanas, do nordestino e do povo brasileiro, através de vários elementos como as lavadeiras e o empoderamento da mulher negra, que é muito ressaltado e o que a Mãe África representa para a nossa cultura”, revela.