:: 20/out/2017 . 9:54

As Comissões do Senado Federal estão analisando esta semana as indicações de prioridades ao texto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018. Em reunião na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) defendeu nesta quarta-feira (18/10) que as emendas sejam voltadas para garantir a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade em todo o País, por meio das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

A parlamentar baiana também sugeriu aos senadores que destinem emendas de bancadas para os Institutos Federais de ensino, universidades estaduais e federais que estão enfrentando graves dificuldades financeiras: “Precisamos garantir o ensino superior público no Brasil. Defendo que as emendas sejam destinadas às instituições de ensino superior para que possam fechar suas contas no próxim ano e não tenham que enfrentar o sufoco que está acontecendo em 2017?.

Lídice também apoiou proposta do senador Walter Pinheiro (BA) para destinar emendas para a área de transporte escolar, apoiando, assim, as escolas e as Prefeituras: “Precisamos pensar na manutenção da Educação, sem esquecer da expansão. Não se pode pensar ensino sem expansão da educação”, disse Lídice.

Confira a defesa da senadora na Comissão de Educação:

A comunidade do distrito de Santa Terezinha, na cidade Floresta Azul,terá melhorias no sistema de  abastecimento de água. Durante reunião entre a prefeita Gicélia Santos (PSB) e o diretor de operações da Embasa, José Ubiratan, intermediada pelo deputado Rosemberg Pinto (PT), a chefe do executivo municipal recebeu a confirmação que foi aprovada a liberação de R$ 728 mil para a extensão da rede de abastecimento de água da localidade. O início das obras depende apenas do aval do governador Rui Costa (PT).

O convênio, firmado anteriormente entre a prefeitura de Floresta Azul e o Fundo Nacional de Saúde (Funasa), dependia de um estudo técnico por parte da Embasa. O deputado Rosemberg tomou a frente e abraçou a causa. Em fevereiro deste ano, Rosemberg levou a demanda ao presidente da Embasa, Rogério Cedraz, em reunião com a prefeita na sede da Empresa Baiana de Saneamento, em Salvador. Com a conclusão da obra, 420 famílias serão beneficiadas.

A prefeita Gicélia comemorou o resultado: “A água que a população da região utiliza hoje vem de uma represa. Esse empreendimento vai melhorar muito a qualidade de vida das pessoas, por isso estamos torcendo para que o governador Rui Costa autorize o mais rápido possível o início das obras”, disse a gestora.

Uma minicidade com suas particularidades no trânsito e equipes e estratégias de ações de policiamento ostensivo estão sendo expostos até hoje (20) no Batalhão de Polícia Militar (BPM) da Barra, em Ilhéus. No local, estudantes da rede pública ganham conhecimento sobre segurança, direitos, deveres e cidadania. Conhecem normas do trânsito e equipamentos utilizados pela Polícia Militar no combate à violência. “Sensacional ter vindo aqui”, resumiu Alex Pereira, estudantes da Escola Municipal da Barra do Itaípe. “Dá uma paz saber que estamos protegidos”, completou o colega Anderson Magalhães.

Todo este cenário de aprendizado faz parte do projeto Ilhéus Sem Violência. O objetivo do projeto é a promoção de ações efetivas de educação e conscientização para a valorização da vida e combate à violência no trânsito. Dentre as entidades que abraçaram o projeto estão: a Secretaria de Educação, a Guarda Civil Municipal de Ilhéus – GCMI, as Companhias Independentes de Policia Militar: 68ª, 69ª e 70ª (CIPM), o 2ª Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (BEIC), 5º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM), PRF, órgãos de transporte, como Sutran e Detran, além da Defensoria Pública e outros instituições da sociedade civil.

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O Kàwé (Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais) do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) realiza o Colóquio “Infâncias e Juventudes Negras no Sul da Bahia” nos dias 24 e 25 de outubro. O evento está aberto à comunidade acadêmica e ao publico interessado. As inscrições podem ser feitas no auditório Paulo Souto ou através do site www.uesc.br/eventos/.

De acordo com a professora Valéria Amim, coordenadora do Kàwé, “o objetivo é discutir a infância e a juventude negras e seus modos de vida e socialização na contemporaneidade, traduzidas em expressões educacionais e culturais como a dança, a música, a religiosidade e as novas estéticas”.

“A natureza  multidisciplinar  das discussões e atividades coloca em pauta a abordagem dessas expressões como políticas do viver e estratégias de negociação e luta das crianças e dos jovens negros em escolas, ruas e periferias das cidades brasileiras, no enfrentamento da violência, da exclusão e do preconceito,” frisa a professora.

O colóquio será aberto às 8h30min de terça-feira (24) com uma temática desenvolvida por Flávia Damião(UFBA), Marcos Bandeira (Itabuna) e Ruy Póvoas (UESC). O evento prossegue até o dia 25 com as discussões e debates dos quais participam professores, líderes comunitários baianos e cariocas.