O I Simpósio de Doença Falciforme do Sul da Bahia será realizado a partir das 8 horas de segunda-feira (2), no auditório Paulo Souto, na Universidade Estadual de Santa Cruz. O evento é voltado para profissionais de saúde, estudantes e pacientes. Durante todo o dia serão realizadas palestras, mesa-redonda e oficinas com os participantes inscritos.

O I Simpósio de Doença Falciforme do Sul da Bahia é promovido pelo Núcleo de Estudos e Orientação em Oncohematologia Pediátrica (NEOOP) da Universidade Estadual Santa Cruz (UESC) e apoiado pelas secretarias de saúde das cidades de Itabuna e Ilhéus, Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e Ministério da Saúde. “Se consagra como o primeiro evento desse porte no Sul da Bahia, sinalizando a importância da discussão da temática na região,” destaca Stephanie dos Anjos Lopes, diretora Científica do NEOOP.

A Doença Falciforme é a hemoglobinopatia mais prevalente no Brasil, sobretudo na Bahia, sendo um problema de saúde pública, pois se trata de uma doença crônica e hereditária que causa impacto em toda a família.

O principal objetivo do simpósio, que reunirá palestrantes renomados da Bahia e do Brasil, é promover a difusão e atualização do conhecimento sobre Doença Falciforme, estimulando a integração, troca informações e experiências  entre diversos  profissionais de saúde, comunidade acadêmica e pacientes. Além disso, espera-se que o evento fortaleça os serviços de referência da região, visto que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são capazes de reduzir expressivamente a mortalidade e morbidade da Doença Falciforme.

Caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, a doença falciforme é muito grave, de elevada mortalidade, porém pouco conhecida. É uma doença genética e hereditária, predominante na população negra, mas, devido à miscigenação, afeta outras raças. Causa complicações em todos os órgãos e sistemas do organismo, necessitando de cuidados especiais para toda a vida.