feira de saudeSerá realizada, no próximo dia 10 de julho, uma feira de saúde no Conjunto Penal de Itabuna (CPI). O evento, em sua segunda edição, é promovido pela Socializa Brasil, empresa que administra a unidade prisional em regime de cogestão com o governo do Estado, através da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).

Serão oferecidos aos internos e internas, por meio de parcerias com profissionais médicos, clínicas e ONGs, atendimentos médicos, palestras educativas e ações preventivas. Diversas especialidades serão contempladas, entre elas Clínica-Geral, Ortopedia, Odontologia, Oftalmologia e Nutrição.

Além de atendimentos e consultas nessas especialidades, o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (Gapa), fará oficinas de prevenção e realizará o teste rápido para detecção do HIV. Também serão realizados exames de acuidade visual e teste para detecção da tuberculose.

Complemento

A II Feira de Saúde do Conjunto Penal de Itabuna é um complemento aos serviços já oferecidos diariamente aos custodiados no CPI. A ideia é reunir num mesmo espaço um grande público, que além de receber atendimentos, será multiplicador das informações de prevenção, tanto junto a outros internos quanto a seus familiares.

No dia-a-dia são realizadas dezenas de consultas com clínicos-gerais e outras especialidades, a exemplo de Psiquiatria e Odontologia – incluindo cirurgia buco-maxilar –, além de Psicologia, todas com suporte da Assistência Social, que conta com seis profissionais.

A expectativa é também estender diversos serviços ao público externo, especialmente às visitas e funcionários, que receberão, ao longo da semana, materiais educativos com dicas e orientações para prevenção de doenças e cuidados com a saúde.

Humanização no pré-natal

A Feira de Saúde também terá eventos dedicados à saúde da mulher e orientações para o acompanhamento das gestações pelas internas grávidas. Atualmente o Conjunto Penal de Itabuna possui cinco mulheres com gravidez confirmada. A equipe de Enfermagem faz o acompanhamento pré-natal com consultas mensais – na rede pública recomenda-se pelo menos seis, o que é, normalmente, usado como número máximo de consultas.

Mais importante que a quantidade – uma consulta/mês – o grande debate nacional hoje gira em torno da humanização do pré-natal nos ambientes prisionais, o que já é observado nas consultas no CPI. Atos como a supressão das algemas no atendimento fazem grande diferença para mães e bebês, e são observados em todos os atendimentos, não apenas no pré-natal. Os mesmos procedimentos são adotados em relação aos atendimentos aos internos do sexo masculino.