greve vigilantesTerminou sem acordo a reunião, há pouco, entre vigilantes e representantes das empresas, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Salvador. Enquanto os empregados pedem reajuste de 6,44% imediatamente, as empresas de segurança oferecem 3,64%.

Uma nova rodada, com a mediação do MPT, do marcada para as 14h desta quarta (7). A greve dos vigilantes já é a mais longa dos últimos 10 anos na Bahia. A paralisação começou há duas semanas. Os clientes de bancos já reclamam que não conseguem sacar dinheiro nos terminais de autoatendimento. Os mais afetados são os correntistas de bancos oficiais, principalmente Caixa Econômica.

Para o procurador do trabalho Luís Carneiro, que coordenou a mediação ao lado da procuradora Larissa Leal Amorim e do procurador regional Messias Bulcão, “é necessário que os dois lados agora avaliem o que podem ceder, em que pontos é possível abrir mão para que seja efetivamente possível sair da reunião dessa quarta com um acordo costurado”.

Carneiro citou que as empresas pediram até amanhã para levar a proposta para assembleia como forma de avaliar o impacto do reajuste. (do Pimenta)