bacias 2   O Comitê de Bacias Hidrográficas do Leste – CBHL realizou essa semana, a 1ª reunião itinerante no município de Coaraci, com entidades públicas, privadas, e a sociedade civil. O objetivo foi de apresentação das ações que estão sendo desenvolvidas nos rios que cortam a região Sul da Bahia, além de encaminhamentos para a regularização do uso da água na região.

Foi apresentado o andamento do projeto de Revitalização do Rio Água Branca, em Itabuna, que está na fase de educação ambiental, limpeza, construção de praças, matas ciliares, conscientização da população, dentre outras ações. O projeto Rio Limpo do Rio Almada, com a recuperação do Rio Jacarezinho, pela UFSB. O projeto de revitalização do Rio Cachoeira, que está sendo feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente – Sema.

bacias 1De acordo com o presidente do CBHL, Luciano Veiga, o encontro permitiu que o Comitê se apresentasse e começasse seu roteiro de apresentação nas micro bacias da região. “A reunião foi positiva, pois permite que os poderes, público e privado sejam atores para a construção de políticas públicas para o meio ambiente, em especial ao potencial hídrico da região”, declarou Luciano.

Em sua fala, o prefeito de Coaraci, Jadson Albano declarou-se honrado pela visita do Comitê e ressaltou a importância das ações de preservação e uso da água. O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Coaraci, Gildásio Brandão destacou que a visita levou uma discussão entre as instituições com a comunidade, “permitindo a integração e o pensamento de responsabilidade ambiental”.

Como encaminhamento, foi elaborado um plano de trabalho para o fortalecimento do comitê, em especial da câmara técnica de educação do meio ambiente, com o objetivo de colher e difundir melhores práticas. “A proposta visa criar um movimento permanente nos variados segmentos da sociedade, buscando uma consciência ambientalista, preservacionista, com atenção maior ao nosso parque hídrico”, explicou Luciano.

 

O Comitê de Bacias é uma instância colegiada formada por representantes dos poderes públicos (municipal, estadual e federal), da sociedade civil e dos usuários da água (dos setores de irrigação, abastecimento humano, energia elétrica, navegação, lazer, turismo e pesca), também conhecida como Parlamento das Águas, com a competência de promover a gestão participativa das águas.