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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 4/mar/2017 . 11:00

De volta as aulas – o que colocar na lancheira do seu filho?

Andrea Spier

andreaCertamente esta é uma dúvida comum para a maioria dos pais ou cuidadores, entretanto não é tão difícil como parece, basta um pouquinho de organização e a seleção adequada dos alimentos, que essa lancheira ficará super nutritiva e saborosa.

O cuidado na escolha dos alimentos para o lanche das crianças deve ser redobrado,  visto que  a obesidade infantil em nosso país vem crescendo e já é considerada um problema de saúde pública. Devido a modernização e urbanização o estilo de vida e hábitos alimentares da nossa população foram comprometidos, se antes a preocupação era com as crianças desnutridas, hoje deve-se prevenir a obesidade,  segundo dados do IBGE (2009) uma em cada três crianças de cinco a nove anos no Brasil estavam  acima do peso.

A criança pode sofrer grande influência dos hábitos alimentares e do estilo de vida de seus familiares, sendo assim os bons hábitos devem ser incentivados desde cedo, crianças com hábitos alimentares inadequados tendem a se tornar obesas na adolescência e na fase adulta.

Então vamos à lancheira!  Em primeiro lugar devemos considerar que o lanche na escola é uma refeição pequena, e não deve interferir na “fome” das principais refeições como almoço ou jantar. O lanche contribui apenas com 10 – 15% do valor energético total consumido no dia, e deve ser composto por um alimento de cada grupo, ou seja, regulador (fruta ou legume), construtor (leite, ovos ou carnes) energético (pães, cereais, ou raízes) e mais uma bebida para hidratar que poderá ser água, água de côco ou sucos de frutas leves.

Quanto às frutas preferir sempre as de fácil consumo como a banana, pêra, maçã, morango ou uva. Pode-se também utilizar as frutas desidratadas como banana, abacaxi, uva passa e damasco, entre outras, para variar o cardápio. Caso opte por enviar suco, não utilize os industrializados, faça o suco natural em casa e acondicione em garrafas térmicas bem vedadas. As castanhas também chamadas de nuts ou oleaginosas são uma ótima fonte de fibras, vitaminas e minerais e poderão acompanhar as frutas. E por que não adicionar legumes à lancheira?  tomate cereja, cenoura baby, palitos de pepino, brócolis japonês… as crianças se acostumadas desde pequenas não irão recusar.

nutriEm relação aos alimentos que dão energia podemos ofertar biscoitos, pães para o sanduíche natural, priorizando os integrais. Outras opções são a pipoca feita na panela, granola,  tapioca, bolo simples, torta salgada, pão de queijo e cookies feitos em casa, milho debulhado e raízes (bata doce, inhame); sobre as fontes proteicas, pode-se ofertar iogurte simples, queijo, frango ou atum no recheio do sanduíche  e ovos cozidos.

Permita que a criança participe da montagem do seu lanche, o que faltar você complementa, o importante é sempre incentivar levar o lanche de casa e que este seja o mais natural e integral possível o que contribuirá para o crescimento e desenvolvimento saudável do seu filho evitando assim a obesidade e doenças associadas.

Algumas sugestões de montagem de lanches saudáveis:

Pão integral + tomate cereja + ovos de codorna + suco de abacaxi/ Granola + iogurte + fruta picada/ Água de côco + grissini (biscoito em forma de palito) com pasta de ricota temperada + fruta/ Bolo de cenoura + suco de goiaba + queijo enroladinho/ Mix de frutas secas e castanhas + iogurte de beber/ Torradinhas integrais + cenoura baby + queijo branco com orégano + suco de uva.

Dicas importantes: As lancheiras devem ser térmicas para preservar a temperatura dos alimentos, lembrar que cada preparação deve ser embalada separadamente e de forma que não saiam do lugar; preparações como pães, bolos, sanduíches e muffins podem ser congelados um a um o que facilita a disponibilidade do alimento; Enviar a fruta picadinha em potes menores facilitam o consumo e melhoram a apresentação; Organize-se com antecedência para programar os itens que serão utilizados nos lanches da semana, assim você assegura preparações harmônicas e completas.

Tenho certeza que as lancheiras serão sucesso! Um abraço bem nutrido !

Andrea Spier  é Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Saúde Pública e Docente da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna

 

 

Alimentos Compensatórios – O que são e quando são devidos

Débora Spagnol

debbieEm Direito de Família, os alimentos (assim chamados os valores necessários à manutenção e sobrevivência digna de quem não possui condições de sustentar-se sozinho) constituem forma de pensão, sendo devida entre cônjuges, companheiros e parentes. Destina-se a custear os valores de moradia, educação, vestuário, saúde e até mesmo, em uma concepção mais moderna, de lazer.

De acordo com a finalidade, os alimentos podem ser definidos como provisionais, provisórios ou definitivos.

Os provisionais são aqueles fixados no início da ação de forma liminar – sem ouvir o réu e com base nas provas juntadas pelo autor (não é necessária a prova pré-constituída da obrigação alimentar). Destinam-se a garantir a eficácia de uma ação principal na qual se buscam alimentos definitivos, como por exemplo: ação de alimentos, divórcio, dissolução de união estável, etc, bem como a sobrevivência do requerente durante o trâmite do processo principal a ser ajuizado.

Os alimentos provisórios são assim definidos por constituir verdadeira antecipação do mérito da ação principal em que se busca a fixação da obrigação alimentar, sendo que o requerente deve, obrigatoriamente, juntar prova pré-constituída de tal fato (como a certidão de nascimento que comprova o vínculo entre o alimentante e o alimentado). Neste caso, não se discute a existência da obrigação alimentar, eis que ela já está devidamente comprovada – apenas se discute o ´quantum´ a ser pago.

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Teologia da Libertação

Daniel Thame

Daniel Thame (2)Coritiba e Atlético Paranaense protagonizaram um jogo histórico na quarta-feira. Não pela qualidade do futebol, que futebol de qualidade é artigo raro nos campos brasileiros, mas pelo fato de que pela primeira vez um dos mais tradicionais clássicos do país não teve transmissão por uma emissora de tevê, aberta ou fechada, mas pelo Youtube, o canal de vídeos do cada vez mais onipresente Google.

O resultado, 2×0 para o Atlético, é o que menos importa, já que o Campeonato Paranaense, a exemplo dos demais estaduais, perdeu qualquer relevância.

O verdadeiro significado deste já histórico embate, é que os clubes brasileiros podem estar dando o primeiro passo para se livrar as amarras das federações, verdadeiras sanguessugas e não raro antro das mais deslavadas negociatas, e da Rede Globo, emissora que detém os direitos de transmissão e praticamente monopoliza o futebol, dos jogos da Seleção  Brasileira ao torneiozinho mais chinfrim.

É a Rede Globo quem determina quanto vai pagar aos clubes, os horários dos jogos e as partidas que vai transmitir, tudo de acordo com a sua grade de programação. O que implica, por exemplo, em jogos de meio de semana no obsceno horário das 22 horas, impraticável num país onde o transporte público funciona mal e a violência faz com que,  à  noite,   não apenas todos os gatos sejam pardos, como também todo torcedor/cidadão seja uma vítima em potencial.

Ressalte-se que a Rede Globo está no direito de pagar quanto acha que deve pagar (e as vezes paga muito por um futebol de quinta categoria, vide o medonho Brusque 0x0 Corinthians na quarta-feira, pela Copa do  Brasil) e transmite (ou não transmite) o que acha conveniente, ainda que num sábado de Carnaval, opte por transmitir Fluminense 0x0 Madureira (outro show de horror), privando o torcedor de assistir Flamengo x Vasco, com futebol igualmente horrendo, mas  com muito mais apelo.

sierraPosto que a Globo pode pagar o que quer e transmitir o que quer, desde que os clubes aceitem e assinem os  contratos de transmissão, cabe aos que não aceitam buscar outros caminhos, romper o status quo que impera desde que a bola é redonda.

E é ai que está a importância histórica do Atletiba. O jogo, seguindo os dois clubes que o transmitiram em seus canais no Youtube, atraiu cerca de 3 milhões de pessoas.

Imagine-se o potencial de um Palmeiras x Corinthians, São Paulo x Corinthians, Flamengo x Vasco, Cruzeiro x Atlético Mineiro, Inter x Grêmio, Bahia x Vitória.

Os próprios clubes poderão negociar cotas de patrocínio, placas publicitárias nos estádios e uma infinidade de possibilidades de arrecadação que a internet, acessada do celular ao aparelho de tevê, permite. Isso sem as amarras e as intermediações das federações e sem as imposições de horário e de tabela das tevês.

É um longo e difícil caminho, mas é também uma revolução.

E como todo caminho longo e difícil, como toda revolução, exige perseverança, união, luta, paciência e resistência a forças poderosas.

Atlético Paranaense x Coritiba pelo Youtube pode ter sido a Sierra Maestra da libertação dos clubes. Ou pode ter sido apenas um daqueles momentos que, embora históricos se perdem nos desvãos da História, porque nascem e morrem como uma intenção que não se transformou em ação efetiva e continuada.

Cabe aos clubes brasileiros, com o caminho foi sinalizado e o primeiro passo  dado, decidir se querem seguir em frente  ou se contentar com um bolo que é dividido de forma desigual e em que a maioria tem que se contentar apenas com migalhas.

Recorramos a um simbolismo, esse sim inegavelmente Histórico: de Sierra Maestra a La Habana não é fácil,  mas `si, se puede`.

José Adervan – foi o homem fica sua história

Walmir Rosário*

 

walmirEm 3 de março próximo José Adervan completaria 75 anos de existência, 66 deles vividos em Itabuna – sem levar em conta o período que passou em Salvador e Alagoinhas. A intenção dos amigos e família era elaborar uma edição especial do Jornal Agora para homenageá-lo, mas como ainda não conseguiram tornar a vida perene, nos deixou antes disso.

Lutou contra a enfermidade até não poder mais. E não poderia ser diferente para quem passou toda a vida superando obstáculos, sempre com a naturalidade que lhe era peculiar. Se as coisas estavam difíceis, aí era que ele apostava num salto mais alto. Contava que aprendeu isso com sua mãe, obstinada, como toda sergipana, em tornar vencer as dificuldades.

E Adervan, o mais baiano – grapiúna – dos sergipanos, costumava lembrar do dia em que chegou a Itabuna, numa data qualquer de 1951, em cima de um “pau-de-arara”, fugindo da terrível seca. Aos nove anos, o menino se deslumbrou quando o caminhão parou no terreno baldio onde hoje é o Fórum Ruy Barbosa, e resolveu fazer um reconhecimento daquela que seria a cidade do seu coração. :: LEIA MAIS »





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