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José Manuel Ramos Horta, ex-presidente do Timor Leste, anunciou que, na condição de Prêmio Nobel da Paz, indicou este ano o contingente médico cubano Henry Reeve para merecer tal reconhecimento. “Nenhuma instituição nem grupo merecem mais esta distinção que esses médicos, enfermeiros e técnicos, por seus extraordinários aportes a muitos países do mundo”, explicou Ramos Horta, durante sua intervenção no X Congresso Internacional de Educação Superior (Universidade 2016), em Havana, Cuba.

Ramos Horta destacou que que, quando se fala em educação inovadora, para servir ao povo e a toda a sociedade, é necessário mencionar os médicos cubanos. O propósito da educação, disse, é formar melhores profissionais, que ponham sua sabedoria a serviço da humanidade. Ele lembrou que, graças à ideia do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, hoje, existe uma Escola de Medicina com a tutoria de professores cubanos e já conta com cerca de 1 mil doutores, número suficiente para oferecer um serviço de qualidade.

Cuba tem uma grande quantidade de médicos pelo mundo, enquanto as potências econômicas utilizam seus recursos para outros fins, e não se trata de que todos tenham brigadas médicas, mas também agrícolas, ou de outros setores, assinalou. Timo Leste e Cuba mantêm relações de cooperação há mais de 10 anos em matéria de educação e saúde, “o que nos permitiu graduar centenas de nossos estudantes aqui”.