leal

14 de janeiro. Há exatos 18 anos, assassinaram covardemente o jornalista Manoel Leal, num crime brutal em que até hoje os mandantes permanecem impunes.

Muito já se escreveu sobre esse crime, que teve repercussão internacional e marcou uma década sangrenta e vergonhosa para a Bahia,  onde tiros calaram vozes que se levantaram contra os poderosos.

De Manoel Leal, meu velho e inesquecível capo, só se pode dizer o que igualmente tanto já foi dito: permanece um imenso vazio, uma incontornável saudade de alguém que com suas virtudes e defeitos fez do jornal A Região, um símbolo da imprensa grapiuna.

Leal vive, enquanto A Região sobrevive. Bravamente, heroicamente, um parto difícil a cada edição.

Eterno Manuel Leal.